ÍNDICE
CONTEXTO ORIGINAL
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(1) O MUNDO SERIA MAIS PACÍFICO SE NÃO HOUVESSE RELIGIÃO?
O mundo teria mais paz, se não houvesse cristianismo?
Razões que levam ao início de uma guerra são múltiplas. Religião e guerra são dois temas que muitas vezes se cruzam. Desde as Cruzadas em 1095 até hoje em dia, vimos inúmeros conflitos travados em nome da fé.
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1 amor a dinheiro é causa de todos males (guerras)
2 religião e guerra se cruzam desde a pré-história
Principalmente a partir de 9 mil AC (revol. agrícola)
ou antes contra invasores de territ. de alimentos
3 mas o cristianismo institucionalizou isto
Impondo o cristianismo oficial sobre toda religião
Perseguiram mais que foram perseguidos antes
Apoiando império romano –contra bárbaros vizinh
Apoiando morte de opositores do imperador
Contra imp. romano – convertendo bárbaros invaz
Para derrubar ou impor reis “cristãos” pela Europa
Para perseguir matar “falsos” cristãos (inquisição)
Para impor capitalismo sobre o feudalism reinante
Pela Reforma Protestante, e contra ela
Corsários ingleses assaltando navios para a coroa
Para colonizar máx. riquezas e nações subjugadas
Provavelmente: lutar contra a Revolução Francesa
Para manter a escravidão nos EUA
Para destruir comunismo, países fechados à ganância
pra combater "ateus" fomos muito piores que eles
guerras, mentiras, desobediência civil, alienações, etc.
Para promover o fascismo cristão de Hitler
pra defender a fé, agimos como ímpios sem fé
Para invadir e enriquecer explorando África
milhares de africanos foram mortos e escravizados
Para impor a extrema-direita na Europa-EUA-mundo
usamos mentiras, desunião, ofensas, ameaças, etc.
4 sempre impera a estratégia contraria ao cristianismo
Nunca dar a outra face a quem bateu
Nunca segunda milha se for obrigado a andar uma
Nunca quer aos outros o que quer para si
Nunca ir pra cruz, mas sempre crucificar o inimigo
Neste sentido João diz que anticristo entre nós.
E enquanto muitos acreditam que as guerras explodiriam se não houvesse a religião e que a fé é, na realidade, uma grande promotora da paz, para outros a guerra e a religião não podem se separar.
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MUITOS ACREDITAM
toda religião tem 60% de crenças convergentes
toda falam de paz, mesmo que seja pela guerra (mentalidade humana)
isso é um dos argumentos para religiões se manterem
Karl Marx afirmou que religião era um ópio
na verdade ela é usada por muitos como ópio
para manterem total alienação sobre as pessoas
por exemplo:
Deus ama o capitalismo que explora
que mata muita gente para enriquecer alguns
Deus abomina o comunismo que divide com todos
que mata muita gente por divulgar o capitalismo
Deus não concordava com a igreja de Jerusalém
QUE GUERRAS EXPLODIRIAM
pesquisei sobre ateísmo e justiça social
neste link https://bit.ly/AteismoeJusticaSocial
os títulos dos artigos (com pesquisas) são....
1 países menos religiosos são mais satisfeitos socialmente.
2 Países ateus são mais justos
3 Países mais religiosos são mais desiguais socialmente
4 Países menos religiosos são menos violentos
isso não garante que haveria mais ou menos guerras
mas, países mais ateus dão menos motivos pra guerras
PROMOTORA DE PAZ
paz é um dos temais mais comunhas às religiões
para o cristianismo também
mas em nome da paz, se tem feito muita guerra
cristianismo é a mais subdividida (com sectarismos)
pessoas são incentivados a excluir "irmãos"
familiares excluem familiares
muitas pessoas ainda se autoflagelam
tudo isto é estímulos à guerra
INSEPARÁVEIS
judaísmo entendeu e entende que guerra é meio de ser abençoado
Jeová deu Canaã atraves da guerra, morte, destruição
cristianismo entendeu a mesma coisa
em toda história da humanidade
islamismo, entendeu a mesma coisa
as religiões mais pacíficas do mundo (entre as maiores)
hinduísmo e o budismo (da mesma origem politeísta)
Desde muito tempo, a guerra e a religião se encontram em uma relação complicada e, muitas vezes, tensa.
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DESDE MUITO TEMPO
desde muito antes do cristianismo e judaísmo
usa-se a religião, mas os motivos são outros
domínio, exploração, alienação dos outros
usa-se a divindade para dar autoridade a interesses
conselho de Jetro a Moisés - Êxodo 18:17-23
"consulte Deus e fale em nome dEle"
isso já acontecia em outros povos e religiões
a história conta assim:
antes... as famílias eram nômades
9mil aC... revolução na agricultura
acúmulos de riquezas e explorações
organizações da religião coletiva
4mil aC... a escrita, registros e a História
3mil aC... primeiras civilizações
reis, nobres, relgiosos, artesãos, escravos
a religião fazia a ligação de opostos
GUERRA E RELIGIÃO SE ENCONTRAM
a religião era sustentada por reis e nobres
intermediava lados antagônicos
muitas vezes abençoava as guerras
protegendo interesses dos reis e nobres
contra os pobres, ou usando pobres nisto
nacionalismo-patriotismo chavões inventados
pra pobre brigar pelo patrimônio dos nobres
reis e nobres não iam pra guerra,
não iam defender seus patrimônios
NUMA RELAÇÃO COMPLICADA
contraditória
falava-se em amor, perdão,
mas incentivava guerra, ódio, destruição
por qualquer que fosse a razão pra guerra
mas sempre era pela ganância dos ricos
NUMA RELAÇÃO TENSA, MUITAS VEZES
as pessoas resistiam, não tinham por que guerrear
mas era uma causa "espiritual", para Deus
Mas será que a religião alguma vez é a causa principal de uma guerra? Ou simplesmente um veículo utilizado para incitar as tropas, dividir sociedades e saquear países?
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A RELIGIÃO OU OS RELIGIOSOS?
UM MEIO USADO POR RELIGIOSOS
religiosos a serviço de
astutos, gananciosos, exploradores, dominadores
ganância... que domina astutos em geral
consciente e inconscientemente
INCITAR TROPAS
contra explorados rebeldes
contra gananciosos estrangeiros
que querem riquezas dos gananciosos nacionais
DIVIDIR SOCIEDADES
mantendo exploradores e explorados
protegendo (espiritualmente)
de verdade os exploradores
de mentira os explorados
SAQUEAR PAÍSES
a riqueza dos outros (exploradores)
matando os explorados usados como guerreiros
A causa original de qualquer guerra ou conflito é complexa e cheia de nuances, e há muitos fatores em jogo, como poder, ideologia, dinheiro, território e identidade. Ocasionalmente, esse causa original até é esquecida, se perde ou é mal interpretada.
Na Irlanda do Norte, por exemplo, um conflito de 30 anos parecia dividir a sociedade em grupos religiosos: os unionistas protestantes contra os republicanos católicos.
De fato, o problema era mais territorial, com visões distintas sobre a identidade e sentimento de pertencimento nacional em sua essência.
Os unionistas protestantes queriam permanecer no Reino Unido e os republicanos católicos queriam voltar a ser parte da República da Irlanda.
Durante três décadas, os nacionalistas e republicanos da Irlanda do norte se enfrentaram em seu próprio país
Alguns especialistas acreditam que a religião nunca é a causa das guerras. Já outros dizem que a religião tem um papel de protagonismo na instigação da violência e do conflito.
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A campanha do grupo autodenominado Estado Islâmico, por exemplo, criou uma violência generalizada que sacrificou milhares de inocentes, de todas e de nenhuma fé, em muitas partes do mundo. O EI pratica uma versão extrema do Islã, e não pensa duas vezes antes de derramar sangue para lograr seus objetivos.
Sua causa imediata é a invasão do Iraque liderada pelos Estados Unidos, durante a qual seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, foi preso. Ao mesmo tempo, havia uma luta de poder em Bagdá entre duas facções do Islã: o governo dirigido por xiitas e os sunitas privados de representação. Estes últimos se uniram a insurgentes anti-governo.
O EI aproveitou a situação e ganhou território na Síria e no Iraque. Sinal dando direções para chegar a um dos bastiões do autodenominado Estado IslâmicoCom esta situação política de fundo, podemos responsabilizar somente a religião por este conflito violento?
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Especialistas como o ex-oficial da CIA e psiquiatra forense Mark Zeiman diriam: "Não, não se trata da fé, sim da indignação emocional e moral, o que leva às pessoas a se unir a grupos como o EI."
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Mas é preciso estarem lembrados que estes ódios não começam do nada, e aí a gente cai na teoria bíblica: "o amor ao dinheiro, ao lucro, ao capital, é a causa de todos os males". Realmente religião não promove guerra, a não ser quando se usa a religião para fazer o que o cristianismo joio tem feito em toda história da religião cristã: manter o capitalismo predador em todo seu rigor ganancioso. Recentemente ouvi, o que as lideranças cristã tem feito durante todo este tempo: Quem é de Deus apoia a Direita... isto quer dizer o seguinte, quem é de Deus apoia, favorece, facilita para que os ricos fiquem mais ricos e os pobre mais pobres e escravizados pela ganância dos ricos. Isso gera ódio, normalmente os explorados se revoltam em busca de justiça, e farão guerras se a religião, de novo, não impedir com discurso de que tudo é assim mesmo, mas é da vontade de Deus que tem tudo sob controle.
Mas eu tenho outro ponto de vista. Depois de passar a maior parte da última década vivendo em meio a conflitos e escrevendo sobre muitos dos países mais assolados pela guerra, meu parecer é que não se trata de anti-imperialismo. Trata-se se pintar o mundo de negro. Com sua interpretação extremista do Islã, para este núcleo duro de crentes, o motivo é puramento religioso.
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Por outro lado, o nosso entendimento afina em parte com a do escritor deste artigo.... Volto a lembrar o que a Bíblia informa: o amor ao capital é a causa de todos os males. Assim, se não for a religião a causa real de qualquer guerra ou dissenssão, é a falta dela a real causa. Acredito que nenhuma religião em si mesma proclame a guerra, o ódio e a perseguição, mas qualquer religião só sobrevive na sua existência, se abraçar o amar ao próximo, pois isto casa com o ímpeto religioso de todo ser humano criado à imagem e semelhança de Deus. Porém do jeito que Moisés usou isto para justificar a invasão, a matança e o assalto aos povos de Canaã, outras tantas pessoas, em outras tantas religiões agem da mesma forma. Não é culpa da religião, mas de religiosos que usam esta prática para concretizar sua visão econômica.
Guerra da Bósnia... No início da década de 1990, a Iugoslávia se desintegrou diante de uma série de guerras civis. Depois da Eslovênia e da Croácia se separarem, a Bósnia teve seu referendo de independência, o que levou a um conflito entre muçulmanos, sérvios (predominantemente cristãos ortodoxos) e croatas (predominantemente católicos). Com um forte apoio do governo sérvio e grupos extremistas de Belgrado, os bósnios sérvios (católicos) estavam determinados a ficar no que restava da Iugoslávia e ajudar a estabelecer uma grande Sérvia. A guerra foi, então, principalmente um conflito territorial, alimentado por nacionalismo e divisões étnicas. Os enfrentamentos foram amargos, os bombardeios indiscriminados, houve violações massivas sistemáticas e limpeza étnica. Esta limpeza étnica obrigou comunidades inteiras a deixarem seus lares em operações cuidadosamente planejadas. O incidente mais notório resultou no assassinato de quase 8 mil homens e meninos bósnios muçulmanos em Srebrenica em 1995, meses antes do fim da guerra.
Na verdade, em geral, tudo foi assim: cristãos contra cristãos, para matarem muçulmanos. Esse é o cristianismo porco, joio, diabólico que a gente tem produzido neste mundo. Até acho que Deus teria mais vantagens em salvar pessoas se não existisse o cristianismo. Mas, volto atrás, pois sei que a pesar do alto preço que Ele paga por uma religião como a que praticamos, Ele nos ama como ama todas as outras pessoas, seria incapaz de abrir mão da gente, mesmo com todo o prejuízo que damos ao Seu Reino neste mundo.
Afeganistão... Quando os Estados Unidos foram atacados em 11 de setembro de 2011, foram considerados culpados a Al Qaeda e seu líder Osama Bin Lader, que previamente havia dito que os EUA haviam declarado "a guerra contra Deus, seu mensageiro e muçulmanos" e havia pedido a todos os muçulmanos que "cumprissem a ordem de Deus de matar os americanos". Depois do 11 de setembro, os dirigentes do Talebã do Afeganistão foram acusados de proteger a Al Qaeda e Bin Laden. Os EUA, apoiados por aliados, invadiram o país. Operação Liberdade Duradoura: ideia era destruir bases da Al Qaeda e desbancar Talebã. Mas nem tudo saiu como se pensava. O objetivo alegado era desmantelar a Al Qaeda e impedir que tivessem uma base segura para suas operações, tirando os talebãs do poder no Afeganistão, onde eles aplicavam uma rígida interpretação da lei islâmica. Depois do Afeganistão, a "guerra contra o terror" se expandiu com a invasão ao Iraque, justificada com argumentos que em sua maioria foram desacreditados. Alguns começaram a considerar a "guerra contra o terror" como uma guerra do Ocidente contra o Islã.
Para manter-se dominante, os Estados Unidos agem como hipócritas, com ações e argumentos hipócritas. Só eles tem motivos justos para fazer mais armamentos, terem mais bases militares pelo mundo, provocar e promover guerras, invandir e matar autoridades e pessoas, e para isto basta inventar qualquer argumento e obrigar seus "aliados" subalternos (por vários motivos) a apoiarem incondicionalmente. A propaganda deles é que tudo e todos é contra os Estados Unidos, e, assim, é contra e perigoso para o mundo todo. A ONU e nada é a mesma coisa, eles têm dinheiro para comprar e impor-se sobre tudo e todos. O que nos interessa é que os Estados Unidos é tomado como o grande exemplo de cristianismo, e é, eles são a demonstração diabólica do cristianismo no mundo por muito tempo; um cristianismo mentiroso que fala em Deus e age como diabo, fala em amor mas é altamente preconceituoso, intolerante e prepotente. Esse é o cristianismo que o mundo tem visto e sofrido.
Estado Islâmico... O chamado Estado Islâmico emergiu dos escombros da invasão do Iraque e da guerra civil síria, e pratica uma forma extrema de islamismo no qual sangue é derramados com objetivos políticos e religiosos. O grupo conquistou território na Síria e no Iraque e assumiu a responsabilidade por ataques em várias partes do mundo, como Tunísia, Líbano, França e Bélgica. Ele rechaça a democracia, considerando-a como uma ideologia ocidental desencaminhada, e tenta desafiá-la não apenas atacando o que chama de governos apóstatas (não crentes) do Oriente Médio e África do Norte, mas também as democracias liberais centrais do Ocidente. O grupo advertiu outros grupos jihadistas do mundo que eles têm de aceitar sua autoridade suprema para erradicar os obstáculos para restaurar o reino de Alá na Terra e defender a comunidade muçulmana contra infieis e apóstatas.
O Estado Islâmico é uma resposta de fanáticos muçulmanos contra todas as guerras, matanças, perseguições, todos os preconceitos e intolerâncias sofridos pelos muçulmanos por parte do cristianismo, dos países defensores do cristianismo, e do jusaísmo auxiliado e apoiado pelos judeus pelo mundo. Em última análise, a existencia destes fanáticos se deve ao mau testemunho do cristianismo contra tudo que não seja dos interesses econômicos do cristianismo, inclusive o mundo muçulmano e suas práticas religiosas.
O historiador e escritor Aaron Edwards reuniu uma mostra de citações relacionadas à guerra e o conflito em escrituras sagradas.
HÁ CONFLITOS SIM, E SÉRIOS
Deus é amor, santidade e justiça (Sua essência)
Ele não quer nada que seja contrário à Sua essência
MAS DEUS NUNCA MUDA
Ele é o mesmo antes, agora e depois
Judaísmo Da Torá
Não matarás. [Exodus 20:30]
Jeová, nosso Deus, fará com que vocês entrem na terra que vão possuir e ele mesmo expulsará os povos que vocês enfrentarem.
E Jeová, nosso Deus, entregará esses povos nas suas mãos, e vocês os atacarão e destruirão completamente. Não façam nenhum acordo de paz com eles, nem tenham pena deles. [Deutoronomio 7:1-2]
HÁ UM CONTRASTE CLARO
num momento é para não matar
isso é o espírito da revelação
Deus ama a todos, inclusive os cananeus
pergunte a Jesus se ele daria ordem de matar todos
noutro é para atacar, expulsar, destruir completamente
isso é a letra do escritor bíblico
Jesus não concordaria com isto
Islã Do Corão
Combata por Alá contra quem combater contra vocês, mas não os exceda. Alá não ama os que se excedem. [Capítulo 2 verso 190]
Continue lutando contra eles até que todo o dano cesse e o caminho prescrito por Alá prevaleça. Mas se eles desistirem saiba que a hostilidade é só contra os malfeitores. [Capítulo 2 verso 193]
ALÁ NÃO AMA QUEM EXCEDE CONTRA OUTROS
Deus não quer que façamos mal aos outros
isso é o espírito da revelação de Deus aos homens
QUANDO COMBATER EXCEDA ATÉ O DANO CESSAR
Deus quer que você exceda contra os inimigos dEle
isso é a letra do escritor, não concorda com Jesus
Sikhismo Do Guru Granth Sahib
Quando todos os esforços para restaurar a paz são inúteis e as palavras em vão, o raio do aço é legal. É correto desembainhar a espada. [Guru Goblnd Singh - 10º guru]
Ninguém é meu inimigo. Ninguém é estrangeiro, com todos estou em paz. O Deus que abrigamos nos torna incapaz de ódio e preconceito. [Fundador Guru Nanak]
Cristianismo Da Bíblia cristã
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus. (Mateus 5:9)
Não penses que vim para trazer paz à Terra; não vim para trazer paz, sim espada. (Mateus 10:34)
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(2)Sobre a responsabilidade de paz das religiões
a responsabilidade que o cristianismo trigo tem com a paz
Todas as religiões declaram-se a favor da paz – mas todos os dias há conflitos, guerra e terrorismo em seu nome. Sobre o potencial de paz das religiões ouve-se muito pouco, uma competência que poderia ser muito melhor aproveitada pela política
TODAS A FAVOR DA PAZ
TODAS FOMENTAM A GUERRA
HÁ POTENCIAL DE PAZ EM TODAS
amor, tolerância, perdão, respeito, convivência
todos são pecadores igualmente
ninguem melhor que ninguém
bem aventurados os pacificadores
ganha ele, os outros, e o Reino de Deus
O autor best-seller britânico Ian McEwan sonha com um mundo sem religião. Isso seria então, segundo McEwan, “um mundo cheio de humildade diante da santidade da vida”. As religiões, ao contrário, estariam “no centro dos grandes conflitos da nossa época”, escreveu Ian McEwan no semanário “Die Zeit”.
MUNDO SEM RELIGIÃO
alguns creem que religião...
foi uma invenção da ganância
outros acham que uma atividade aleatória
uma prática sem necessidade
mas religião é uma resposta humana...
ao convencimento do Espírito
resposta a um incômodo interior humano
CHEIO DE HUMILDADE
há o lado vaidoso da religião
egoísta, intolerante, prepotente, orgulhoso, etc.
religião incentiva o lado mau dos maus
mas há o lado edificante
fraterno, empático, comunitário, protetivo, etc.
religião incentiva o lado bom dos bons
Todas sociedades sempre tiveram práticas religiosas
isso mostra que ela é mais positiva que negativa
as coisas seriam piores sem ela
É verdade, afirma também a ex-secretária de Estado dos EUA, Madeleine Albright, no seu livro “The Mighty and the Almighty”, as religiões sempre foram (mesmo que não apenas isso) uma “fonte de ódio e de conflito”, principalmente na política. Ela não deseja, porém, acabar com as religiões, mas sugere que se empenhe os teólogos e outros especialistas religiosos como assessores da política externa.
AUTORIDADE NOS EUA
país representa Cristianismo
que mais fez guerra no mundo
provocou, armou, ameaçou, etc
pela OTAN, CIA, ONU, etc
que mais usou/usa religião pra isto
fomenta inimigos, bestas, anticristos, etc
ódios, fascismos, guerrilhas, etc.
tudo em nome da democracia, liberdade, capitalismo
interesses capitalistas dos EUA
em países aliados ou não
ela deve saber bem o que diz
RELIGIÃO NÃO É FONTE DE MALES
ódio e conflitos, como ela diz
sempre foi usada pra isto
proncipalmente pela...
política, economia, etc.
estes dois são quem mais usam a religião
para seus interesses.
Potenciais de violência e de paz
Intelectuais e políticos, mídia e ciência, e naturalmente uma grande parte das pessoas: todos são fascinados com o potencial de violência e de conflito das religiões. E, diariamente, isso é fornecido a domicílio pela imprensa, pelo rádio e a televisão: guerra santa, terrorismo fundamentalista, assassínio e morte disfarçados de religião em todo o mundo. Não há dúvida: a religião pode ser uma arma perigosa e destruidora na resolução de conflitos.
O que não é relatado na mídia é sobre um potencial religioso de paz. Não se ouve, vê ou lê nada sobre isso. Ou talvez isso não exista? Porém, as autoridades e os fiéis de todas as religiões declaram-se a favor da paz. É só da boca para fora? Mas se existe um tal potencial de paz, então como ele é? Que efeito tem ele? De boa vizinhança ou fazendo com que a gente evite o contato com os outros, sorrindo amigavelmente? Ou fazendo com que os representantes religiosos de alto escalão garantam, diante das câmeras, a tolerância recíproca e o amor à paz? Ou a ambição religiosa de paz tem também relevância política, concreta e prática, tanto nos conflitos internos da sociedade, como nos internacionais, nas guerras e nas guerras civis?
Prevenção, resistência, mediação, reconciliação
A literatura, também a científica, não oferece nenhuma resposta sobre isso. A publicística e a pesquisa da paz estão amplamente enfocadas no potencial destrutivo da religião. “When it bleeds, it leads”, quando flui sangue, então isso vale uma notícia. Quase ninguém tem a ideia de buscar também um potencial construtivo nas religiões.
Não religiosos não elogiam religiões
Não gostamos de elogiar religiões, só a nossa
Muitos acham que isto ofende à divindade
Isso é ainda mais surpreendente pelo fato de que os mais famosos heróis da não violência, ícones mundiais da paz – Mahatma Gandhi e Martin Luther King – terem sido importantes atores políticos, mas ao mesmo tempo personalidades profundamente religiosas. E ambos, religião e política de paz, estavam obrigatoriamente ligada para eles.
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NÃO DIVULGAM A PAZ
mídia e literatura
nem as religiões
umas se calam
outras intrigam (cristianismo joio)
MAHATMA GANDHI
LUTHER KING
O PAPADO
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E existem numerosos irmãos de Gandhi e King: atores religiosos, que contribuíram de maneira significativa e bem-sucedida em conflitos políticos violentos para a moderação dos conflitos e para evitar a violência. Esses exemplos são apenas alguns de muitos – de A, da África do Sul, passando por Albânia, Birmânia, Polônia, Quênia ou Uganda, até Z, de Zimbábue –, nos quais os conflitos foram reprimidos através da intervenção de atores com base religiosa, nos quais homens e mulheres com motivação religiosa impediram ou amenizaram a violência, contribuindo para a paz e a reconciliação. Naturalmente, eles não foram os únicos atores e raramente bem-sucedidos sozinhos. Mas eles prestaram a contribuição decisiva para a redução de conflitos, que ninguém mais estava disposto ou desejava prestar.
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JOIO E TRIGO
toda religião tem aos montes
joio promove a violência
dentro e fora da comunidade
trigo promove a paz
dentro ou fora da comunidade
JOIO CHAMA MAIS A ATENÇÃO
a quantidade é maior que o trigo
lidera a comunidade
pela quantidade e violência
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Pois quem fomenta os conflitos e quer promover as guerras não necessita de nenhuma religião como justificativa.
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PARA PROMOVER A GUERRA
para o violento tudo é motivo de guerra
para o ganancioso tudo é motivo pra vender armas
para a mente dele, tudo é bem claro nisto
PARA BUSCAR APOIOS (com mentiras)
usa-se a política - uma falsa democracia
usa-se a religião - uma falsa espiritualidade
provoca fanatismos (mentiras)
um deus de ódios, morte, guerras
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Paz sem religião?
Mesmo sendo verdade que na História enormes sofrimentos e mortes com justificativa religiosa foram e continuam sendo impostos às pessoas – também é certo que, ao mesmo tempo e com justificativa religiosa, foi prestada enorme ajuda, promovida a paz e rechaçada a violência. O mundo seria então realmente mais pacífico sem religião? De forma alguma!
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O AMOR AO CAPITAL
é a causa de todos os males
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Pois quem fomenta os conflitos e quer promover as guerras não necessita de nenhuma religião como justificativa. São suficientes também as ideologias seculares como por exemplo o nazismo e o fascismo, etnicismo, imperialismo. Todos esses “ismos” têm uma tendência para a exclusividade, para a segregação e a delimitação; então falta apenas um pequeno passo para a confrontação e finalmente para a agressão violenta.
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O AMOR AO CAPITAL
é a causa de todos os males
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A maioria absoluta dos milhões de mortos das guerras no século 20 foram vítimas de ideologias seculares, não de violência com motivação religiosa. E ainda hoje – ao contrário de uma impressão muito difundida – apenas uma pequena parte dos conflitos violentos atuais possui causas genuinamente religiosas, conforme prova o Barômetro de Conflitos de Heidelberg.
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O AMOR AO CAPITAL
é a causa de todos os males
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Paz através da religião!
Ao mesmo tempo, não há dúvida de que muitos conflitos e guerras transcorreriam muito mais sangrentos sem a ação de atores religiosos da paz. Ao lado da sua ambição de paz e uma responsabilidade de paz concretizada de maneira consequente, eles se destacam pelo fato de gozarem frequentemente de um crédito de confiança entre as partes conflitantes. As forças seculares – sejam elas políticos ou ONGs – enfrentam via de regra grande desconfiança a respeito dos seus verdadeiros, talvez ocultos, interesses, principalmente quando os atores de paz são provenientes ou financiados do Exterior. Uma motivação religiosa de promover a paz desperta, ao contrário, a confiança de muitos.
Essa confiança abre portas e espaço para negociações, que frequentemente permanecem fechados para os atores seculares. Contudo, os atores seculares e religiosos da paz não podem ser vistos, de forma alguma, como concorrentes, mas sim como parceiros de cooperação. Ambos possuem competências que podem complementar-se de forma excelente. Mas, infelizmente, os (potenciais) atores religiosos da paz com frequência não são levados em conta, suas competências de paz são marginalizadas ou ignoradas e, com isso, são perdidas chances para evitar ou abrandar as crises – para a infelicidade de muitos milhares de pessoas.
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QUEM QUER GUERRA
nunca vai à guerra
manda quem pode ir à sua guerra
usa de tudo para levar outros à sua guerra
religião, patriotismo, ideologia, etc
defende interesses econômicos
seus ou de outrem e ganha por isso
guerras é sempre por patrimônios
NÃO QUER PACIFISTAS
não quer religiosos pacificadores
deseja religiosos belicosos
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Segregação ou entendimento?
O crédito de confiança para os atores religiosos é válido através de todas as fronteiras religiosas, culturais e étnicas, mesmo quando as partes conflitantes e os mediadores fazem parte de diferentes religiões. Além disso, estudos empíricos mostram que nenhuma religião tende mais para a violência (ou para o pacifismo) que as outras. Todas as religiões correm o risco de agravar os conflitos – e, ao mesmo tempo, possuem o potencial para superar os conflitos e a violência. A enorme gama de interpretações distintas das escrituras religiosas (ou partes delas), transmissões e tradições levam em todas as religiões a um grande número e variedade de confissões distintas, correntes, comunidades ou grupos. Mas essa gama de interpretações possibilita ao mesmo tempo justificar e legitimar religiosamente todo tipo de ação – também e principalmente as ações de violência.
Com vista aos conflitos, as religiões não são inicialmente nem boas, nem más. Elas são antes como a famosa moeda com seus dois lados, um lado é agravante dos conflitos e o outro é atenuador dos conflitos, pacificador. Que lado da moeda atua de maneira forte, essa é em primeiro lugar a responsabilidade das comunidades religiosas e de cada fiel individualmente: eles se ocupam sobretudo com os aspectos de delimitação e de segregação da religião, com as partes temerosas e afeitas à violência na tradição religiosa – na própria religião, como também na dos outros –, ou orientam-se pelas conclamações religiosas à paz, pela negação da violência nas tradições, pelas semelhanças, pelos valores de união.
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TODAS RELIGIÕES SÃO PELA PAZ
os joios-urubus, enchergam violência
os trigos-beijaflor, enchegam amor
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O ambiente religioso e cultural, a formação e a educação religiosas, e os exemplos religiosos desempenham nisso um papel importante, numa ou noutra direção. Ao mesmo tempo, é de eminente significado que a responsabilidade de paz e as competências de paz das comunidades religiosas sejam levadas em conta pela política. E mais ainda: que os atores religiosos da paz sejam relembrados da sua responsabilidade, que eles sejam encorajados e incluídos de forma ativa nos esforços pela paz.
A política, as comunidades religiosas e as iniciativas seculares de paz têm muito a oferecer reciprocamente e podem tirar grande proveito mútuo. Se todos participarem em esforços conjuntos, com suas distintas possibilidades e capacidades, então é possível lograr-se muito mais paz do que nós podemos imaginar hoje – local, nacional e globalmente.
FONTE E TEXTO COMPLETO EM
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A DIREITA CRISTÃ E A POLÍTICA EXTERNA NORTE-AMERICANA DURANTE A ADMINISTRAÇÃO W. BUSH
Resumo da Pesquisa Científica... A chamada direita religiosa constitui um importante ator na recente história política norte-americana. A articulação de evangélicos e católicos conservadores originou uma agenda para temas como aborto, pesquisa com células-tronco, casamento gay, criacionismo, abstinência sexual, seularismo e big government, entre outros temas sensíveis e determinantes no jogo político doméstico. Conquanto a mobilização deste grupo de interesses tenha histórico de pelo menos três décadas, foi durante a administração republicana de George W. Bush que a direita cristã atingiu seu auge, quando seus membros puderam circular livremente nos corredores do poder em Washington. Além dos estreitos laços mantidos com membros do Partido Republicano, líderes da direita religiosa empreenderam reuniões a portas fechadas na Casa Branca, no Congresso e na Suprema Corte. Já na política externa, a influência da direita cristã se fez sentir pela adesão aos programas financiados pelo Office of Faith Based and Community Initiatives e em temas como o apoio a Israel, a promoção da liberdade religiosa, o combate ao ativismo ambientalista e, em alguma medida, o suporte a própria guerra ao terror, fortalecendo a popularidade da visão maniqueísta entoada oficialmente pela presidência. Na tentativa de delimitar as interfaces entre religião e política nos Estados Unidos, verificamos a composição da direita cristã e seu modus operandi, esboçando o perfil deste que é um dos alicerces da nova direita americana. [a direita religiosa] transformou o Partido Republicano, a agenda política nacional e a cristandade evangélica. Sua história esteve entrelaçada com o movimento dos direitos civis, o nascimento do Bible Belt, o realinhamento político do sul e com a política externa americana. (WILLIAMS, 2010, p.9)
O movimento fundamentalista (=extremismo) que nasce na virada para a década de 1920 é uma reação ao liberalismo teológico (=estudo sério teológico, não dogmatizado) e uma tentativa de revigorar os traços protestantes (=o violento das 13 colônias?) da nação. O fundamentalismo logo se torna um movimento amplo de combate (=imposição religiosa) ao liberalismo cultural em prol da tradição (=intolerância), com foco nas instituições públicas como escolas e governo (=desobedecendo o laico constitucional e ético cristão). A direita cristã se fortaleceu com (=1) as tendências religiosas dos Estados Unidos ao longo do século XX (=no país e em outros países sob sua influência missionária, como Brasil, América Latina, África, Ásia e Europa): (=2) o declínio das denominações protestantes e (=3) o aumento das igrejas fundamentalistas, pentecostais, carismáticas e da Convenção Batista do Sul.
- Estes conservadores religiosos atuaram enquanto sociedade civil organizada, defendendo sua agenda moral em programas de rádio e tevê, revistas e organizações pró-família.
- A face política desta agenda religiosa ficou por muito tempo frustrada pela indiferença dos partidos à “guerra cultural”.
- Na década de 20, houve uma aproximação com políticos democratas em defesa da Prohibition Law (proibição da comercialização e consumo de bebidas alcoólicas).
- Já na década de 40, fundamentalistas de diversas denominações e regiões do país criam a National Association of Evangelicals (NAE), passando a exercer lobby em Washington e ampliando sua agenda do plano social para o econômico e internacional.
- O avanço dos temas religiosos foi tributário ao alinhamento à “guerra cultural” e ao apoio a “leis de base moral” (como a proteção de radiodifusão evangélica e restrições na propaganda de álcool).
- A aproximação da direita religiosa com a política republicana (=cristianismo joio + capitalismo) se deu em duas etapas.
- No período que vai de 1940-60, o Grand Old Party (GOP= grande festa antiga/tradicional) era visto como o partido do anticomunismo (=guerra fria na religião) e da tradição moral (=cristinsmo joio farisáico, inclusive apoiou golpes de Estados no Brasil e América Latina, em nome de Jesus).
- Apesar de estreitados laços entre os religiosos (principalmente Billy Graham) e os presidentes Eisenhower e Nixon, a direita religiosa (=mentirosos: Irmão André/Portas Abertas, Chamada da Meia Noite e outros) não influenciou amplamente a política nacional ou a organização do GOP (=mas atuou muito no mundo evangélico, com privilégios e dinheiro público).
- Neste período, as divergências internas do protestantismo americano dificultaram a expressão uníssona da direita religiosa.
- Fundamentalistas como Bob Jones e Jerry Falwell eram mais refratários (=resistentes) ao alinhamento com liberais ou católicos que Billy Graham e os evangélicos moderados da NAE (=Associação Evangélica Nacional).
- Se a candidatura do católico John Kennedy, em 1960, logrou unificar diversas frentes do movimento religioso conservador, a vitória democrata os colocou como outsiders em Washington.
- Nesta década, o mote da direita cristã foi o antissecularismo e a defesa da família americana.
- As rápidas mudanças sociais, como a revolução sexual e a contracultura, catalisaram a reação de conservadores, que por sua vez se apegaram ao anticomunismo e às legislações sobre aborto (principalmente Roe v. Wade) e sobre direitos civis (Equal Rights Amedndment).
- Início da influência religiosa-capitalista-negativa de Billy Graham e outros influenciadores religiosos cristãos, nos EUA e pelo mundo, principalmente América Latina, até com verbas governamentais.
- O Festival de Woodstock e seus exageros, no final da década, foi uma resposta social da juventude contra todo movimento cristão na política transigindo comportamentos religiosos a todo mundo.
- A partir da década de 1970, os conservadores religiosos lograram ampliar suas alianças e influenciar a agenda republicana (=do Partido Republicano, o mais capitalista de todos).
- Os capitalistas não eram religiosos, não queriam saber disto, mas entenderam que este seria um jeito poderoso de alienar e manipular a sociedade americana e das Américas em favor de seus lucros.
- “O que mudou não foi o interesse dos evangélicos pela política, mas seu nível de comprometimento partidário.” (WILLIAMS, 2010, p.2)
- O apoio de inúmeros fundamentalistas batistas trazidos por Falwell, pentecostais e carismáticos por Pat Robertson e da volumosa Convenção Batista do Sul (=brancos, capitalistas, escravagistas, evangelizadores das Américas e África conforme seus preconceitos e intolerâncias) foi fundamental para o estreitamento dos laços com o GOP (=Grande festa antiga/tradicional).
- Nos anos Carter (=orgulho dos batistas brasileiros), a oposição à lei fiscal para escolas particulares culminou na ampla mobilização de cristãos, que escreveram mais de 500 mil cartas-protesto.
- Em 1979 o pastor Jerry Falwell (=Batistas extremistas) criou a Maioria Moral – agência de lobby evangélico que agregava, em seu debut, 300 mil membros. (FINGUERUT, 2009, p. 120-122)
- Organizações da direita religiosa mobilizaram seus adeptos (=fanatizados), encorajando-os a filiação junto ao Partido Republicano (=cristianismo capitalista/ganancioso), assumindo seus escritórios locais por toda a América, e participando de eleições em todos os níveis (=incentivando cristãos dos países latinos americanos a fazerem o mesmo em seus países).
- Eles têm sido extremamente eficazes no tratamento do processo democrático (=liberdade pra eles para os outros não) para garantir apoio máximo as suas perspectivas política e religiosa. (MARSDEN, 2008, p.16)
- O tabuleiro político dos Estados Unidos na década de 80 foi influenciado pela aliança entre os neoconservadores e a direita religiosa.
- Os cristãos conservadores iniciaram, então, uma aproximação com o universo judeu americano, dando espaço para discursos pró-Israel, notadamente os proferidos por Falwell, e consolidando o sionismo cristão moderno.
- Programas de televangelistas americanos trabalhavam com orçamentos multimilionários (=do governo que be beneficiava com seus interesses políticos; do capitalismo que divulgava suas premissas gananciosas) e atingiam diariamente 60 milhões de americanos – o que representava um quarto do eleitorado.
- Criada em fins da década de 50, a CBN (Christian Broadcasting Network =rede de radiodifusão cristã) de Pat Robertson (=pentecostal capitalista) e seu programa “Clube dos 700” faziam sucesso estrondoso e já em 1985 atingiam um milhão de americanos, além de 60 países na África, América Central e Oriente Médio. (FINGUERUT, 2009, p.126-127)
- Os programas de rádio de James Dobson alcançavam, semanalmente, 5 milhões de ouvintes americanos.
- No final do século XX, os EUA tinham mais de 200 estações de televisão cristãs e 1.500 rádios cristãs (=a serviço do capitalismo e da moral cristã, impondo seus preceitos a todo mundo). (MARTIN, 1999, p.71)
- (=O mote sempre foi: quem não concordasse com tudo que eram, faziam e pregavam, não poderia ser considerado cristão obediente ao Senhor)
- Os evangélicos cresceram (=e já eram muito grande no país) em número e capacidade de influência (=esse tipo de cristianismo aguerrido e violento é que cresceu muito, o joio foi inflamado e atraído).
- Além da presença marcante na mídia, com shows de grande audiência e livros best-sellers, fundaram escolas e universidades, como a Liberty University de Falwell (=batistas capitalistas), a Bob Jones University ou a Regent University de Pat Robertson (=pentecostais capitalistas).
- Logo ficou evidente a capacidade (=econômica e moralista) de mobilização evangélica, seja na arrecadação de recursos (=no capitalismo vigente), no registro para o voto, ou na formação de quadros políticos (=para chantagear os governos com mais contundência).
- A eleição de Reagan (político pessoalmente comprometido com as ideias da direita religiosa) deu aos evangélicos a influência política necessária para aumentar seu poder sobre o GOP (=Grande festa antiga/tradicional) (sobretudo no sul dos EUA).
- A direita religiosa passava por um momento de crescimento político através dos insiders na capital.
- Na virada dos anos 80, surgiram doze organizações evangélicas dispostas a moldar o curso da política americana, donde se destacam o
>>> (1)Focus on the Family (=1977, foco na família) de James Dobson,
>>> (2)o Concerned Woman for America (=1979, mulheres preocupadas com a América) de Bev LaHaye,
>>> (3)o Family Research Council (=1982, conselho de pesquisa da família) de Gary Bauer e
>>> (4)o Traditional Values Coalition (=1980, coalizão de valores tradicionais) de Lou Sheldon.
... todos com o mesmo objetivo, liberdade para serem influentes e buscarem tirar a liberdade dos outros - Influenciado por Ralph Reed, proeminente ativista da Assembleia de Deus, Pat Robertson cria a Coalizão Cristã a fim de trazer novos eleitores para sua campanha pela indicação no GOP em 1988.
- A Coalizão Cristã seguiu bastante articulada com grupos da direita americana, nos níveis local e nacional.
- Com 1,7 milhão de membros e 1.700 escritórios por todo o país, a organização de Robson dispôs de um dos maiores lobbies do Senado Federal. (PEREIRA, 2009, p.229)
- A ideia era não somente montar uma campanha presidencial, mas construir uma duradoura plataforma política que pudesse, a partir do Partido Republicano (=cristianismo super capitalista), transformar os valores americanos, principalmente os temas da educação, família e do papel do Estado (=liberdade para tirar a liberdade dos outros).
- O ativismo cristão deveria estar em prol da mudança política (=visando o radicalismo religioso cristão contra todos e todas religiões presentes na América).
- Não obstante tenha conseguido arrecadar US$ 30 milhões para sua campanha, através de fiéis e telespectadores da CBN, os pouco mais de um milhão de votos (cerca de 9%) não foram suficientes para superar o então vice de Reagan, George H. W. Bush (=na convenção do partido republicano para indicação do candidato do partido), que saiu como candidato do partido em 1988.
- Os anos 90 serviriam para retomar o fôlego (=refazer as bases, o dinheiro e o radicalismo = na oposição é mais fácil do que quando está no governo).
- A direita cristã contava, na convenção nacional do Partido Republicano de 1992, com metade dos delegados “cristãos renascidos” (=aderidos ao radicalismo do usar a liberdade para tirar a liberddade dos outros).
- De fato, 40% dos candidatos apoiados pela direita cristã venceram nas eleições legislativas, aumentando o peso relativo da direita religiosa no Congresso e no GOP (=Grande festa antiga/tradicional). (FINGUERUT, 2009, p.131)
- No final do século vinte, a direita religiosa liderava pelo menos um terço dos comitês estaduais republicanos (=cristianismo joio extremamente capitalista), elegendo políticos e congressistas conservadores, principalmente no Meio Oeste e no Sul, e empurrando a agenda do partido cada vez mais à direita (=mais liberdade para tirar a liberdade dos outros).
- “Se tornou impossível, para qualquer candidato do GOP (=Movimento Cristão de capitalismo e tradição) à presidência ignorar as demandas da direita cristã sobre aborto, direitos gay e outros temas sociais.” (=intolerâncias em nome de Jesus = se fosse o caso da mulher adúltera, teriam atirado pedras nela e em Jesus) (WILLIAMS, 2010, p.8)
- Nas eleições presidenciais de 1994, a direita religiosa apoiou o conservador Pat Buchanan que, com apenas 20% dos votos, perdeu as prévias republicanas para Bush pai (=que não era muito diferente religiosa e intolerantemente que seu concorrente) .
- Ainda que a base eleitoral da direita cristã fosse grande (20% do eleitorado se dizia renascido cristão ou fundamentalista), o GOP declinou e Bill Clinton (=do partido Democratas) assumiu a Casa Branca.
- Já nestas eleições pode-se observar o poder de voto (=e da mobilização fanatizada, mística e capitalista) do bloco evangélico.
- Em 1994, 60% dos evangélicos votaram em Bush pai, assim como 70% dos frequentadores de igrejas (=motivados pelas guerras e matanças que ele prometia nas intervenções pelo mundo).
- Dois anos mais tarde, os republicanos e principalmente a direita cristã saíram como grandes vitoriosos das eleições congressuais. Em 1996, eles atingiram a maioria nas duas casas do Congresso, além de trinta estados.
- O liberalismo de Clinton (=partido Democrata, menos conservador, e o escândalo sexual dele) reascendeu o conservadorismo religioso e político da nova direita (=do cristianismo joio que queria tirar a liberdade dos outros).
- Foi exitosa [...] a estratégia histórica da articulação da direita cristã ao Partido Republicano datada da década de 1980 e, da mesma forma, a instrumentalização do “nascer de novo” de Bush acabou por angariar o apoio dessa porção da sociedade civil organizada e esperançosa na obtenção de recursos e apoio governamental para a sua ação e reprodução. (PEREIRA, 2009, p.206)
- Os anos 2000 seriam definitivos para a experiência da direita religiosa no poder em Washington. George W. Bush era um renascido evangélico (=democrata, ganancioso, violento, capitalista, mas que se submetia aos propósitos evangélicos) que explorou abertamente sua fé pessoal para se comunicar com sua base eleitoral (=usou o cristianismo para seus interesses gananciosos).
- A coalizão formada entre Reed, Dobson e Richard Land foi fundamental na mobilização do eleitorado religioso (=buscar liberdadepara tirar a liberdade dos outros).
- Em 2000, 68% dos evangélicos brancos (=escravocratas do sul que evangelizaram Brasil e américa latina) votaram em Bush, proporção que aumenta na ocasião de sua reeleição (=alimentados por guerras, matanças e imperialismos pelo mundo).
- Em 2004, 78% dos evangélicos brancos (=capitalistas extremos do sul) confiaram seus votos ao republicano.
- O ganho de poder evangélico também aparece com o aumento da bancada religiosa no Congresso, que passou de 10% em ambas as casas em 1970 para 25% em 2004.
- Nesta época, de um total populacional com 300 milhões nos EUA, 60 milhões se identificaram como direita religiosa. (MEAD, 2007, p.111-12)
- A gestão George W. Bush foi a mais propensa a apoiar as demandas da direita cristã (=com capitalismos, guerras, intromissões em outros países, CIA perseguindo muita gente e outras barbaridades contra o ensino bíblico).
- O presidente era visto como o maior líder do movimento, e vários cargos em Washington foram concedidos a conservadores morais (=corrupção, cargos em troca de apoio).
- Os resultados concretos do movimento religioso, no entanto, se mostraram diminutos. No final da administração Bush,
> o aborto ainda era legal
> e a oração na escola proibida.
> O público americano estava cada vez mais favorável aos direitos gay, > com muitos estados aprovando uniões civis
> e casamentos do mesmo sexo. - Conquanto 70% dos evangélicos tivessem votado em candidatos republicanos nas eleições congressuais de 2006, preponderava uma desilusão, principalmente dos jovens, para com o GOP (=grupo de defesa da tradição cristã). Isto se deveu ao lento avanço da agenda cristã, ao desgaste do discurso da “guerra cultural” e aos escândalos pessoais envolvendo líderes da direita religiosa, como Tom DeLay.
- Em 2007, apenas 40% dos jovens evangélicos se identificavam como republicanos (comparado com 55% dois anos antes).
- A juventude religiosa do século XXI estava preocupada com questões ambientais e sociais – como a pobreza, AIDS e tráfico de pessoas.
- Em suma, o estilo confrontacional de Falwell, Robertson e Dobson estava em crise.
- “Os conservadores evangélicos descobriram que podiam ganhar eleições, mas não mudar a cultura.
- Havia capturado um partido, mas falharam em recuperar a nação.” (WILLIAMS, 2010, p.8)
- Muitos analistas americanos diagnosticaram, com o final da administração George W. Bush, um franco declínio da direita religiosa (=no objetivo de ter liberdade para tirar a liberdade dos outros).
- Os dados das eleições de 2008, entretanto, reforçam a relação entre religiosos devotos (=joio) e republicanos (=o partido +capitalista).
- A escolha da conservadora pró-vida (=bandeira-fumaça para favorecer o capitalismo cristianizado) Sara Palin como vice na chapa de John McCain atraiu muitos votos evangélicos (=os hipócritas contrários ao aborto, mas favoráveis às armas, à guerra e ao morticídio capitalista).
- Com a adesão de Palin, o apoio cresceu 10%. De fato, a adesão evangélica foi tão importante na campanha de McCain (constituiu 38,5% de seus votos) quanto nas campanhas de Bush em 2000 (40%) e 2004 (36%).
- McCain recebeu o apoio nas urnas de 73% dos evangélicos e 80% dos evangélicos brancos (=extremamente capitalistas, prepotentes, intolerantes, preconceituosos) que iam semanalmente à igreja. (WILLIAMS, 2010, p.275)
- Apesar do desgaste da imagem pública de muitas lideranças da direita religiosa e do encolhimento do poder republicano com as eleições de 2006 e 08, o GOP (=grupo defensor da tradição cristã) ainda parece ser o único caminho para conservadores religiosos que pretendem “retomar a alma da América”.
- A direita cristã foi ampliando progressivamente o escopo de sua agenda e incorporando temas de política externa (=acompanhando a alma prepotente dos EUA em achar que tem autoridade para se meter na vida de todos os demais países do mundo, principalmente na América Latina, que considera seu quintal).
- Durante muito tempo, a única preocupação internacional dos conservadores religiosos foi o combate ao comunismo ateu (=ateu foi um pretexto relgioso para comaber o comunismo em si, a distribuição da riqueza com todos), dentro e fora dos Estados Unidos.
- Na gestão Reagan, por exemplo, as forças evangélicas apoiaram a corrida armamentista (=fariseus, combatiam o aborto, mas pra eles, o fim justifica os meios diabólicos) e as investidas contra a União Soviética e contra movimentos de esquerda na América Central (=por toda a América Latina, inclusive o Brasil, onde os militares foram bonecos de manobra para isto por todos estes países).
- A CBN (=organização pentecostal tradicional cristã) de Robertson financiou (=muito dinheiro envolvido, doado por capitalistas interessados) parcela das operações anticomunistas na Nicarágua, Honduras e Guatemala.
- A Maioria Moral (=outra organização milionária da tradição cristã) de Jerry Fawell, o Freedom Council de Pat Robertson e a Heritage Foundation foram alguns dos muitos grupos de direita envolvidos no Outreach Working Party on Central America da administração Reagan, elaborando propaganda e estratégia (=muita mentira, muito engano, muita hipocrisia preparada para os púlpitos das igrejas) no apoio à campanha de assassinatos seletivos (=produzimos pelas forças armadas de muitos países, em nome da tradição cristã e do anticomunismo ateu) e outras atividades anticomunistas. (MARSDEN, 2008, p.32)
- O mandato de Bush pai, em sua determinação em findar (=findar?, que ganhos lucrativos ele viu nisto?) a Guerra Fria, frustrou amplamente direita religiosa (=o joio são cristãos que gostam de guerra, violência, nunca dar a outra face).
- A administração Clinton (=partido Democrata, pouco menos capitalista que os Republicanos), por sua vez, manteve o executivo impermeável à política religiosa que passou a trabalhar sua agenda internacional no âmbito do lobby congressual e da mídia cristã, com destaque para o tema dos cristãos perseguidos no Sudão (=sempre usam um considerado erro para justificar o espírito violento deles, para isto, mentem, enganam, forjam situações).
- Nos anos 90, os conservadores ainda pressionaram contra a inclusão da China ao status comercial de “nação mais favorecida” devido aos níveis de perseguição religiosa do governo comunista chinês (=usando mentira também, pois o governo chinês é laico, e tem mais de mil religiões deiferentes para administrar, mas como o cristianismo é sempre influenciado pelos Estados Unidos com sua bagagem capitaliasta, sofre alguns limites maiores que as demais religiões.).
- Em 1998, deputados conservadores conseguiram bloquear US$18 bilhões em fundos ao FMI (Fundo Monetário Internacional) que iriam para organizações que apoiam o aborto como método de controle de natalidade (=são contra aborto, mas favoráveis ao armamento da população e das bombas e armas de guerra; no dia que aborto der dinheiro eles também vão favorecer e defender com a mesma violência).
- Ainda que a direita cristã não controle nenhum think tank capaz de influir diretamente na tomada de decisão, ela está bem representada em organizações de peso como a Heritage Foundation, o Council of Foreign Relations, o Hudson Institute (onde Nina Shea dirige o Center for Religious Freedom) e o Ethics and Public Policy Center, dirigido pelo conservador Michael Cromartie (=organizações com muito dinheiro, muita influência e muita atuação no país e pela América Latina).
- Foi durante a administração Bush filho que a direita cristã se tornou um relevante ator da política externa americana, ocupando cargos importantes em Washington, formulando políticas públicas e representando os EUA no mundo (=isso justifica tanta mentira contra o Iraque, e tantas mortes em guerras por este e outros países, bem como espionagens e uso de guerras híbridas em vários países).
- Como veremos adiante, a direita religiosa esteve afinada com o discurso messiânico e atitude altiva americana na expansão da democracia (=de liberdades econômicas, políticas, sociais e culturais só para eles) e combate ao terror (=que eles classificavam e provocavam).
- O isolacionismo que deu cor à agenda internacional da direita religiosa e aos discursos de Falwell e Robertson tem origem na teologia dispensacionalista (=volta de Jesus, tribulação, guerra contra o mal, bestas, anticristos, etc), que tentou encontrar em líderes como Hitler, Stalin ou mesmo na União Europeia (=vaticano, código de barra, número cpf, chips nas pessoas, etc) a imagem do anticristo e a aproximação do fim dos tempos.
- O inimigo é personalizado em instituições seculares como as Nações Unidas (ONU) e a Corte Criminal Internacional.
- A direita cristã interferiu, por exemplo, na conduta norte-americana durante a Conferência Mundial da Mulher em Beijing, de 1995, e a Convenção sobre os Direitos da Criança, de 1989. (MARTIN, 1999, p.77-79)
- Consoante Walter R. Mead (2007), as principais mudanças trazidas pela direita religiosa para a política externa americana seriam o grande apoio ao tema dos Direitos Humanos (=que acusasse comunismo, perseguição contra cristãos, e favorecesse imprensa ocidentalizada, as multinacionais) aprofundamento das relações com Israel (=favorecendo suas ações maléficas contra os árabes) e uma preocupação especial com o continente africano.
- O lobby evangélico no Capitólio contribuiu na aprovação de legislações relevantes para a política externa americana, como o International Religious Freedom Act de 1998, o Trafking Victims Portection Act de 2000, o The Sudan Peace Act de 2002 e o North Korea Human Rights Act de 2004. (HAYNES, 2008, p.75)
- Para termos uma ideia, durante a gestão Bush filho, o auxílio destinado à África subiu 67% e US$15 bilhões foram destinados exclusivamente ao combate da AIDS. (MEAD, 2007, p.112-13) (=tudo pretexto, cortina de fumaça, para atuarem buscando mais liberdade para tirar a liberdadde dos outros, dentro e fora do seu país)
- No plano global, os motivos que nutrem a direita cristã (=evangélicos capitalistas) são os mesmos da agenda doméstica (=naciononal):
>>> descrença no governo secular,
>>> combates às ameaças que ferem a tradição e os valores familiares,
>>> liberdade para pregar e praticar sua religião sem restrições,
>>> e a convicção de que a globalização é o cumprimento da profecia bíblica do Armageddon. (MARTIN, 1999, p.67) - (=Resumindo... anti-cristianismo... LIBERDADE
>>> pra tirar a liberdade dos outros
>>> pra desrespeitar a crença dos outros
>>> pra exercer todo preconceito possível
>>> pra praticarem todo tipo de intolerância possível
>>> pra continuarem sendo prepotentes como sempre
- A seleção dos membros de gabinete e da Casa Branca fez da administração George W. Bush a mais abertamente evangélica de todos os tempos (=e a mais promíscua, a mais mentirosa de todas as demais mentirosas, o caso da mentira com armas químicas do Iraque foi só uma das muitas situações).
- O presidente frequentemente discutia sua fé e experiência de renascimento cristão (=evangélico engajado no fanatismo da luta pela liberdade para tirar a liberdade dos outros), começava cada dia no Salão Oval com uma oração e frequentava, junto a 40% de seus colegas de Casa Branca, os estudos semanais da Bíblia. (WILLIAMS, 2010, p.252)
- [...] a partir do 11 de setembro (=com Bin Ladem e as torres da vaidade-orgulho amaricanos), a direita cristã teve sua maior oportunidade para influenciar a política externa dos Estados Unidos (=incentivando a intolerância contra os árabes dentro e fora dos EUA).
- Eles tomaram estas oportunidades oferecidas pelo Partido Republicano, Congresso e administração George W. Bush, para influenciar, em termos de assistência humanitária, a condução da política norte-americana de:
(1) expansão democrática, (=democracia favorável ao capitalismo deles)
(2) diretos humanos, (=desde que o capitalismo não fosse prejudicado)
(3) ajuda externa, (=aos países subalternos a eles, não os que precisassem)
(3) meio-ambiente, (=contanto que a poluição do progresso não fosse impedido)
(4) a questão de Israel (=que pudessem continuar matando, persegundo e ameaçando os países árabes vizinhos e os palestinos sem pátria)
(5) e a guerra ao terror. (=todos os países que se coloquem contrários aos interesses deles no mundo e das riquezas dos outros)
(MARSDEN, 2008, p.21)
- Nesta administração, a direita religiosa celebrou ganhos tangíveis –
(1) Bush assinou o Partial-Birth Abortion Act (2003),
(2) assinou o Unborn Victms of Violence Act (2004),
(3) aumentou o financiamento para campanhas de educação sexual pela abstinência,
(4) restringiu a pesquisa com células tronco-embrionárias e deu uma ordem executiva, dias após sua posse em Washington, para estabelecer as iniciativas baseadas da fé. - Além dos evangélicos que ocuparam assentos no Executivo, Bush apontou conservadores sociais para a Suprema Corte e importantes postos no exterior.
- Fundamentalistas e evangélicos foram entusiastas do projeto de promoção da democracia pela política externa dos EUA, uma vez que a abertura política facilitou o programa missionário em países comunistas, mulçumanos ou autoritários.
- A direita religiosa gerou apoio popular e suporte teológico para a campanha democrática de Bush, mirando na capacidade do liberalismo político e do “american way of life” de sustentar a liberdade religiosa e, com ela, o proselitismo internacional.
- Ficava garantido, assim, o lugar das igrejas cristãs no “mercado religioso” de países no leste europeu, Ásia, África e Oriente Médio. (MARSDEN, 2008, p.90-112)
- Neste âmbito, cabe destacar a campanha da direita religiosa (=cristianismo capitalista) pela liberdade religiosa, originada nos anos 90.
- Dentre outros, Nina Shea e Michael Horowitz foram os expoentes da luta pelos perseguidos cristãos no exterior, que culminou na criação do International Religious Freedom Office em 1998 (=liberdade religiosa para cristãos, pelo mundo, era instrumento de disseminação do capitalismo cristão, como sendo a vontade de Deus // e com isto os EUA propagava sua propaganda capitalista nos países fechados aos seus interesses)).
- Instituída a nova diretriz de direitos humanos, o Departamento de Estado se responsabilizou por monitorar e punir os governos que ferissem o livre exercício da fé.
- O governo americano garantiu mudanças constitucionais favoráveis ao pluralismo religioso no Vietnã, Laos, Arábia Saudita e Iraque (=muitos países sempre entenderam a religião como meio de propaganda capitalista, e os tólogos americannos são peritos nisto).
- A direita religiosa segue preocupada com os níveis de restrição à liberdade religiosa (principalmente de cristãos) em países como China, Birmânia, Coréia do Norte, Uzbequistão, Paquistão, Irã e Sudão.
- A guerra ao terror ajudou a unificar e reavivar a direita religiosa, cimentando os laços entre o presidente Bush e o movimento (=foi também usado para intolerância religiosa contra os Islã).
- “Depois de setembro de 2001, Bush se tornou o líder de facto da direita evangélica”. (WILLIAMS, 2010, p.254)
- Dois dias após os ataques, Jerry Falwell e Pat Robertson falaram no show televisivo “Clube dos 700” que os ataques terroristas eram consequência do julgamento de Deus sobre os pecados sexuais, aborto, humanismo secular que dominavam a América (=não consideraram que o terrorismo era um meio de ódio produzido pela pela prepotência americana, para enfrentar o infrentável, o Pentágono e a Cia, que também promove e usa terrorismos de muitas formas, em vários países).
- O terrorismo era visto, pela direita religiosa, como o “novo comunismo” (=tudo é questão econômica para esse cristianismo joio, Deus favorece a exploração e não a distribuição de riquezas).
- O periódico evangélico Christianity Today descreveu a política externa de Bush como morality-based e faith-based (=baseado na moralidade e baseado na fé = e foi um dos mais comprovados mentirosos = o cristianismo joio é cego e sem coerência bíblica).
- O próprio presidente teria admitido a influência da sua fé na tomada de decisão e, principalmente depois dos ataques em New York e Washington, sua linguagem esteve marcadamente influenciada pelo imaginário evangélico (=fantasia mística-apocaliptica, prepotente, vitimista e intolerante).
- Os eventos de 11 de setembro foram aludidos como um “chamado” à América contra as “forças do mal” representadas pelo terrorismo islâmico – “[...] liberdade e medo, justiça e crueldade têm estado em guerra, e nós sabemos que Deus não é neutro entre eles” (=não conseguem ver como resultado da prepotência e malignidade dos EUA contra o mundo e contra as riquezas de outras nações).
- A equipe que escrevia os discursos de Bush incluía o evangélico Michael Gerson. (=um entre muitos evangélicos extremista, fantasioso, parte da teologia capitalista americana, um joio cristão)
- As abundantes metáforas religiosas derivavam, também, do próprio “acervo bíblico” do presidente metodista (=metodista, um dos ramos evangélicos).
- “Quando Bush fala, ele se coloca como um evangélico conservador e um membro da direita religiosa.”(=Embora fosse isso mesmo, ele fazia este teatro para manter-se bem quisto entre os muitos evangélicos capitalistas de seu país, e, com suas mentiras espiritualizadas poder fazer o que o joio ama, fazer guerras contra seus considerados inimigos.) (MARSEDN, 2008, p.106)
- O simbolismo religioso conectava liberdade (=pra tirar a liberdade dos outros) e democracia (=que favoreça a ganância econômica americana) aos valores ocidentais (=capitalismo acima de tudo e todos) e à herança judaico-cristã (que favoreça os preconceitos, intolerâncias e prepotências religiosas) na construção do excepcionalismo americano (=nação protegida por Deus que atua como guardiã dos interesses divinos no mundo= tudo muito coerente com o espírito vaidoso americano).
- As invasões do Afeganistão e do Iraque foram respaldadas pelas lideranças da direita religiosa (=cristianismo capitalista) que, baseadas na escatologia fundamentalista (=escatologia manipulada para favorecer interesses capitalistas da arrogância dos EUA), viam Bush como o homem escolhido (=como aconteceu em Constantino, Hitler, Trump, e outros) por Deus para conduzir o país na derradeira batalha entre bem e mal (=visão carnal do joio em busca de violência, guerra e demonstração de forças).
- Visões maniqueístas (=eterna luga do bem contra o mal) colocavam Saddam Hussein como uma força das sombras, o governador da antiga Babilônia (conhecida na linguagem bíblica como lócus do mal) (=Enquanto Sadam favorecia a ganância dos EUA sobre o petróleo , ele era amigo do cristianismo, amigo dos evangélicos, até que resolveu fechar as portas para a ganância americana, como aconteceu com Kadaffi, Hugo Chaves e outros).
- Quase 65% dos evangélicos apoiaram a invasão do Iraque em fevereiro de 2003 (=muitos fora dos EUA chegamos a orar para que os EUA invadisse e saisse matando muita gente, justamente por causa da propaganda que passaram passaram para o mundo, como Sadan grande inimigo do cristianismo).
- Pouco antes da empreitada, respeitados líderes evangélicos, dentre eles Richard Land e Charles Colson, escreveram uma carta a Bush pedindo pela guerra contra Saddam (=homens ditos de Deus pedindo a guerra, a matança, e apoiaram a mentira apresentada de armas biológicas, para invadiem - mentira é próprio dessa gente). (WILLIAMS, 2010, p.255)
A direita religiosa e o meio ambiente
- O antiambientalismo da direita religiosa (=cristianismo capitalista) se nutre de três fontes:
(1) a refutação das evidências científicas do aquecimento global,
(2) a escatologia que prevê a segunda vinda de Cristo para a criação de um “novo paraíso” na Terra,
(3) e a oposição a organismos multilaterais como a ONU. - Dentro do Partido Republicano (=extremo capitalismo), a voz da direita religiosa (=cristianismo capitalista) se une ao coro dos interesses corporativos e conservadores fiscais (=capitalismo em geral).
- As indústrias petrolífera e automobilística obtiveram o apoio de líderes como Dobson e Land para fazer lobby em Washington contra a “onda verde” (=ambientalismo).
- Em 2002, a administração Bush rejeitou um relatório ambiental elaborado pelo Pentágono.
- No ano seguinte, adotou o texto do Environmental Protection Agency, que não mencionava o aquecimento global antropogênico.
- O cristianismo capitalista não tem nenhuma preocupação com meio ambiente, pois a ganância capitalista não quer perder dinhehiro nenhum com isto.
- Apesar da profunda ligação entre a “velha guarda” da direita religiosa (=cristãos capitalistas) e os setores industriais, evidências como desastres ambientais despertaram, na nova geração de evangélicos (=o trigo cristão), a demanda pelo debate ambientalista.
- O vice-presidente da NAE, Rochard Cizik, tomou dianteira ao se unir ao movimento internacional Evangelical Climate Initiative e lançar o documento Climate Change: and evangelical call to action (2006), apontando o dever cristão de cuidar do planeta (=bandeira do cristiqanismo trigo).
- Líderes da direita religiosa, como Dobson e Land, contestaram a representatividade da NAE, a legitimidade de Cizik e atuaram pelo seu afastamento (=o Joio atuando contra o trigo para favorecer o capitalismo). (MARSDEN, 2008, p.156-60)
- Para os protestantes fundamentalistas, os desastres naturais são evidências da aproximação do retorno de Jesus para o grande julgamento (=pura carnalidade mistruando a fé, para favorecer o capital... o amor ao dinheiro é a causa de todos os males).
- O papel do bom cristão não seria remediar o meio-ambiente, mas salvar almas (=nisto inclui a intolerância religiosa, onde só o cristianismo salva, rejeitando o que Jesus disse que tinha ovelhas fora daquele rebanho).
- O ambientalismo (=a ciência) seria, portanto, uma demonstração de falta de confiança em Deus, uma maquinação do anticristo e das forças de esquerda para erguer um governo mundial.
- Assim, a bancada evangélica, em ambas as casas do Congresso, ajudou o governo Bush a refrear um comprometimento com programas de controle na emissão de gases estufas, como o Protocolo de Kyoto.
- Este é o caso do senador republicano James Inhofe que, à frente do Environment Public Works Comitee (2003-07) demonstrou grande indiferença para com os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.
- Assim podemos ver a influência dos evangélicos americanos nos seguintes crimes contra a humanidade e contra o evangelho, para favorecer, principalmente o capitalismo pseudo-cristão....
(1) liberdade para tirar a liberdade dos outros
(2) impor sua moralidade capitalista aos outros
(3) julgar e condenar os outros diferentes deles
(4) criar e promover mentiras contra países opositores à sua influência
(5) mentir para apoiar guerras contra o Iraque e a Líbia
(7) mentir para o congresso dar mais dinheiro para armas de guerra
(8) mentir contra o comunismo e contra o islamismo
(9) produzir uma teologia mentirosa pra favorecer seus interesses
(10) impor toda esta mentira nos países do quintal deles (Américas)
(11) promover e justificar golpes nas democrtacias de nações
(12) ajudar e apoiar mentiras dos governos Bush e outros
- Durante a administração Bush, os conservadores religiosos (=evangélicos capitalistas) tiveram grande influência nas políticas públicas dos Estados Unidos.
- Destaca-se o Office of Faith Based and Community Initiatives criado em janeiro de 2001e considerado por muitos a recompensa pelo apoio maciço dos evangélicos nas eleições de 2000, verdadeiro patrocínio estatal para a direita cristã.
- Este escritório, criado no âmbito da Casa Branca, se projetou ainda sobre cinco núcleos nos ministérios da Saúde e Serviços Humanitários, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Educação, Trabalho e Justiça.
- Criou-se, assim, um mecanismo institucional que permitiu a projeção de organizações religiosas através de projetos voltados aos serviços de bem-estar social.
- São sempre dois grandes objetivos... (1) obter influência e liberdade para tirar a liberdade dos outros sob o nome de Jesus; (2) obter e usar muito dinheiro para defender o capitalismo como bênção de Deus usando a democracia como meio a estes dois objetivos.
- A gestão Bush diminuiu barreiras regulatórias e aproximou a sociedade civil religiosa do governo federal, facilitando o acesso a fundos públicos de contribuintes.
- Somaram-se às reformas legislativas muitas campanhas para aumentar o acesso à informação e o treinamento técnico para capacitar as organizações religiosas.
- Após alguns anos construindo know how em casa, estas organizações (de maioria cristã) passam a atuar no exterior através do canal oficial de ajuda externa, a USAID (U.S. Agency for International Development) (=um jeito de levar seus dois objetivos principais para outros países subalternos).
- A USAID administra aproximadamente US$10 bilhões anuais em programas de ajuda externa em 84 países em desenvolvimento, dos quais metade tem maioria mulçumana.
- Paradoxalmente, a maioria das organizações islâmicas falha na solicitação dos fundos pelas Iniciativas Baseadas na Fé.
- Do montante destinado aos projetos, 98% são manejados por organizações cristãs.
- Da mesma forma, muitas organizações seculares têm projetos negados pela USAID por defenderem, por exemplo, o aborto como uma opção para planejamento familiar e saúde reprodutiva. (MARSDEN, 2008, p.125)
- Muitas organizações da direita cristã, como a Operation Blessing e a Samaritan’s Purse (de Franklin Graham) receberam dezenas de milhões de dólares e, através dos projetos da USAID, puderam aumentar sua presença missionária pelo globo. (MARSDEN, 2008, p.72)
- Enquanto isso, os parceiros tradicionais sofreram cortes de recursos.
- A predileção pelas organizações religiosas é tácita e diluída nos gabinetes em Washington, sobretudo através de membros da direita cristã ocupando cadeiras importantes na USAID. (MARSDEN, 2008, p.125)
- Nos anos Bush filho (=tempos contra Bin Ladem), a luta por corações e mentes na oposição ao terror incentivou a injeção de incríveis montantes para ajuda externa americana.
- De 2002 a 2004, o orçamento da USAID (=ajuda a outros países de democracia favorável e lesada pela América) dobrou de US$7 bilhões para US$14 bilhões.
- Os gastos exclusivos com as iniciativas baseadas na fé somaram US$1,1 bilhão em 2003 US$2,15 bilhões em 2005 (=mais dinheiro para os evangélicos americanos manipularem).
- Estima-se que 57% das congregações religiosas (=denominações evangélicas) americanas estejam engajadas em algum serviço social, geralmente com desenvolvimento comunitário para atender necessidades imediatas como comida, roupa e abrigo (=princplamente na América Latina). (PEREIRA, 2009, p.218)
- Apesar de formalmente renunciarem ao proselitismo (=não evangelismo direto), as organizações acabam invariavelmente vinculando sua formação religiosa aos serviços prestados (=evangelismo indireto).
- Há relatos de que mensagens religiosas estejam associadas ao auxílio humanitário, como caixas de mantimentos da Convenção Batista do Sul, que traziam a grafia, em árabe, do versículo 1:17 de João – “Porque a Lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” (PEREIRA, 2009, p.227)
- Na África subsaariana, condicionamentos para financiamentos e instalações médicas são importantes fronts para a evangelização (=evangelização aí inclui, prepotência crista ante o islamismo, preconceitos e intolerâncias contra a religião alheia... pagando para desmerecer os outros, e impor sua fé e religião).
- “Juntamente com assistência de saúde, os pacientes são sujeitados a versos bíblicos, mostras de “filmes de Jesus” e proselitismo dos médicos e enfermeiros.” (MARSDEN, 2008, p.128-129)
- Muitas organizações só contratam cristãos e incentivam seus membros a converter os que recebem ajuda (=ao cristianismo que interessa a eles).
- A mobilização dentro do aparato estatal é ainda complementada com dezenas de milhares de voluntários que excursionam pelo mundo para “salvar almas” (=para produzirem mais cristãos capitalistas fanáticos favoráveis a eles e aos interesses americanos em seus paises).
- São jovens americanos instruídos por seus mentores espirituais a começar negócios ou trabalhar nas áreas da saúde e educação em diversos países subdesenvolvidos.
- Fundamentalistas como Franklin Graham e Pat Robertson não escondem sua visão sobre o islã e apontam países mulçumanos como alvos de conversão.
- (=Com tudo isto, e outras coisas mais, os EUA não são vítimas do terrorismo muçulmano, mas são provocadores culpados e cínicos em nome de Jesus)
- A direita cristã não esteve presente somente como agente de soft power, a moldar programas de ajuda externa norte-americana, mas instalou-se no seio do aparelho militar, o Pentágono.
- Segundo Marsden, as campanhas de evangelização são ostensivas e muitos “renascidos cristãos” ocuparam importantes posições militares durante o governo Bush. (2008, p. 10-13)
- Em 2006, um vídeo produzido pela organização evangélica conservadora Christian Embassy mostra oficiais de alta patente, em uniforme militar, exaltando sua religiosidade.
- Uma série de escândalos e investigações nas Academias do Exército, Marinha e Forças Armadas revela uma cultura militar abertamente religiosa e um ambiente que encoraja a evangelização dos novatos.
- Investigações a partir de denúncias do Instituto Militar da Virgínia, da Academia da Força Aérea, Academia Naval em Annapolis e West Point, entre 2004 e 2009 revelam grande pressão sobre os cadetes e aspirantes da marinha para que se convertam ao cristianismo evangélico.
- A Fundação Militar Liberdade Religiosa recebeu mais de quinhentas reclamações de preconceito religioso por mês. (MARSDEN, 2009, p. 12)
- A influência da direita cristã também se estende aos campos de batalha do Afeganistão e do Iraque.
- Ao longo dos últimos anos, os evangélicos conservadores assumiram quase sessenta por cento dos postos de capelania militar.
- Na cidade de Najaf, um capelão americano ofereceu aos soldados a possibilidade de nadar na piscina em troca de sua conversão e batismo (=o fim justifica os meios).
- Mesmo em serviço, os soldados recebem mídias com os cultos em suas igrejas nos EUA, e nos alojamentos eles atendem a atividades religiosas, realizam reuniões para ler a Bíblia e rezar (=respeitando a religiosidade de cada um?).
- Estes eventos, que permeiam muitas atividades internacionais americanas, nos mostram como a recente influência que grupos religiosos organizados, dos quais destacamos a direita cristã, misturam imperativos teológicos e doutrinários com projetos políticos, moldando a construção do interesse estadunidense.
- Em seu artigo seminal, Walt e Mearsheimer (2006, p.43-73) definem a relação entre Estados Unidos e Israel como central para a política norte-americana no Oriente Médio.
- A atuação do Lobby de Israel constrói a percepção de que os interesses estratégicos entre os dois Estados são idênticos, e de que os valores compartilhados fazem da relação americana-israelense a “mais especial de todas” e uma “relação de família da política internacional”.
- Os Estados Unidos direcionaram um quinto de sua ajuda externa a Israel, em soma de US$3 bilhões anuais.
- O parceiro especial é brindado com a transferência financeira em parcela única no início do ano fiscal, sem necessidade de prestar contas e afrouxamento das condicionantes para gastos militares.
- O montante global em ajuda externa a Israel chega perto de US$ 200 bilhões. (MARSDEN, 2008, p.177)
- O apoio diplomático permanente se revela pelos vetos americanos a causas prejudiciais a Tel Aviv no Conselho de Segurança da ONU (=por isso a ONU é neutra em relação aos crimes e atrocidades de Israel, o povo de Deus em relação aos seus vizinhos, seus parentes, descendentes de Abraão.).
- Muitos seriam os canais de expressão da política pró-israelense, direcionada pela frouxa coalizão de indivíduos e organizações que compõe o lobby.
- Dentre estes se destacam o American-Israel Public Affairs Committee (Aipac), o Washington Institute for Near Est Policy (Winep), neoconservadores, cristãos evangélicos e sionistas cristãos (=todos são evangélicos altamente capitalistas com dinheiro e defensores do capitalismo).
- Diversos meios de influência envolvem pressão sobre o Congresso, a mobilização de eleitores e financiamento de candidatos pró-Israel, atuação em campi universitários, think tanks, controle da opinião pública, coordenação com lideranças em Tel Aviv e pronta resposta (através, por exemplo, de campanhas de redação de cartas) às críticas em relação a Israel.
- A influência do Aipac no Executivo, por exemplo, se deve ao peso do eleitorado judeu e de suas doações em campanhas presidenciais.
- O levantamento de fundos da comunidade judaica pode somar 60% do orçamento de ambos os partidos (=capitalismo compra tudo e todos).
- Segundo Daniel Pipes, o conflito árabe-israelense tem grande peso eleitoral e ajuda a definir ideologicamente os partidos (=a guerra é estímulo político aos partidos e aos evangélicos capitalistas).
- Ao final da Guerra Fria, a simpatia republicana por Israel aumentou, e a causa palestina ficou isolada como uma bandeira das esquerdas (=espírito cristão dos evangélicos capitalistas).
- O panorama é ilustrado pelos 72% dos republicanos, e apenas 47% dos democratas, simpatizantes da causa israelense. (PIPES, 2006)
- Foi durante a administração Bush filho que membros do Lobby israelense assumiram postos altos na equipe governamental, donde se destacam Elliot Abrams (diretor sênior do Conselho de Segurança Nacional para assuntos do Oriente Próximo e Norte da África), John Bolton (subsecretário para controle de armas e segurança internacional), Douglas Feith (subsecretário de defesa), “Scooter” Libby (assessor do vice-presidente Dick Cheney para questões de segurança nacional), Richard Perle (presidente do Conselho de Política de Defesa) e Paul Wolfowitz (subsecretário do Departamento de Defesa e posteriormente presidente do Banco Mundial). (WALT e MEARSHEIMER, 2006, p.63)
- (=esse foi o tipo de gente que me falou de Jesus, o evangelho que me pregaram está impregnado dessas barbaridades contra a Bíblia)
- A direita cristã (=evangélicos capitalistas) tem se tornado o grupo que dá maior suporte à causa israelense nos Estados Unidos, perdendo espaço até mesmo para a comunidade judaica do país.
- Se fizermos um levantamento dos nomes que sustentam o sionismo cristão, encontraremos o vice Cheney, John Bolton (embaixador norte-americano na ONU) e Wolfowitz.
- No Congresso, os defensores da política especial para o parceiro judeu são os deputados Dick Armey, Tom Delay, Bill Frist e Rick Santorum.
- No púlpito das igrejas e na mídia religiosa, destacam-se Falwell, Robertson e Reed como lideranças pró-Israel.
- A operacionalização do Lobby israelense pela direita cristã vai da organização de caravanas de turismo religioso (=prática de misticismo cristão com promessas de bênçãos aos que chegam lá) à Terra Santa ao financiamento de assentamentos na faixa de Gaza (=crimes religioso para ocupação de território que não pertence a eles) e à defesa da transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, a “capital indivisível” de Israel (=intolerância ao islamismo a quem antes pertencia todo território e a ONU obrigou a ceder para Israel despatriando os árabes palestinos.).
- O fundamento do chamado sionismo cristão reside na escatologia fundamentalista admitida pela direita religiosa, que coloca Israel no centro do cumprimento da profecia bíblica da segunda vinda de Jesus Cristo à Terra, no final dos tempos. (=Não é, tem a ver com o dinheiro que isto promove aos envolvidos; se outro tema desse dinheiro como este, a teologia enlatada encontraria como justificar isto) (MARSDEN, 2008, p. 184)
- Esta tese é conhecida como pós milenarismo e tem origem na interpretação literal do Primeiro Testamento, sustentando o retorno do messias acontecerá somente quando os judeus estiverem reunidos na Terra Santa.
- Característica do fundamentalismo americano, o sionismo cristão defende o apoio cego e irrestrito a Israel, pois assim os Estados Unidos estariam “apressando” a virada apocalíptica (=Esse é o argumento para tirar mais dinheiro do governo, com apoio popular para os bolsos dos envolvidos.) .
- É importante salientar que nem todos os membros da direita cristã são sionistas cristãos. Uma pequena minoria defende que a igreja ocupou o lugar de Israel na aliança com Deus, outros defendem a conversão dos judeus ao cristianismo.
- Os sionistas cristãos creem na ligação eterna de Deus com o povo judeu, motivo pelo qual os Estados Unidos devem proteger a Terra Santa e os descendentes de Abraão.
- Para o pastor John Hagee, com o renascimento de Israel em 1948 e a unificação de Jerusalém em 1967, o retorno de Cristo é iminente.
- Assim como Tim e Bev LaHayne, James Dobson e Tony Perkins, todos líderes da direita cristã, Hagee é um comunicador de massas e sua opinião é endossada por 25 milhões de evangélicos norte-americanos. (MARSDEN, 2008, p.182-86)
- O breve texto objetivou descrever o histórico de atuação da direta religiosa (=evangélicos capitalistasa) ao longo do século vinte até seu auge durante o governo George W. Bush.
- Organizações como a Maioria Moral, a Coalizão Crista e a Convenção Batista do Sul (=escravagista) conquistaram crescente influência na política americana, na medida em que estiveram associadas a líderes carismáticos, meios de comunicação de massas e, sobretudo, à mensagem religiosa interiorizada por grande parte da população.
- Devido à sua capacidade de somar fundos (=o capitalismo no comando), financiar campanhas (=o amor ao dinheiro é a causa de todos os males) e mobilizar a população para o voto, a direita religiosa ganhou poder e conseguiu se instalar no seio do Partido Republicano.
- Ali, muitas vezes foi instrumentalizada em tempos de eleição.
- Todavia, no longo prazo o debate da “guerra cultural” se mostrou um grande divisor de águas na política americana.
- Apesar de conquistas tímidas frente ao avanço do liberalismo social, a direita religiosa seguiu articulando seus temas: a favor da família e da oração nas escolas, contra o aborto e o casamento gay.
- Nos anos Bush os evangélicos ocuparam importantes assentos no governo, apoiando o tom missionário do presidente e a “relação especial” com Israel, influindo nas políticas públicas para o meio ambiente, direitos humanos e ajuda externa.
- O imaginário evangélico que perpassou a campanha antiterror e a promoção democrática foi orquestrado pelo então líder da direita religiosa americana, o próprio George W. Bush.
- A América era representada como uma nação especial atendendo a um chamado, uma “cidade sobre a colina” nas relações internacionais.
- Futuras reflexões poderão averiguar o destino da direita religiosa que, apesar de encolhida ao final da gestão Bush, seguiu relevante na eleição de 2008 e em sua associação com novos grupos da direita americana, como o Tea Party.
CONCLUSÕES
sobre os evangélicos capitalistas americanos, a partir destas pequisas estudadas e comentadas
(1)querem liberdade e poder pra tirar liberdade dos outros
(2)usam e defendem o capitalismo como divino-espiritual
(3)com isto tudo, apoiam crimes de Israel contra árabes
PRA ESTES OBJETIVOS...
(4)os meios justificam os fins
(5)desrespeitam pessoas e nações
(6)ameaçam os governantes
(7)usam a CIA, Pentágono e OTAN
Pr. Jônatas David Brandão Mota