TEMAS DE D-I
ÍNDICE
DAVI, DEUS, DEUTERONÔMIO, DIA DO SENHOR, DIABO, DISCÍPULOS, DIVÓRCIO, ECUMENISMO, ENGANO, EVANGELHO, EVANGELISMO, EXISTÊNCIA, FÉ, FÉ-TIPOS, FEITIÇARIA, FRUTO DO ESPÍRITO, GÊNESIS, GIGANTES, GOVERNO, GUERRA, HERESIAS, HOMOSSEXUALIDADE, IDOLATRIA, IGREJA, IGREJA IDEAL, INFERNO, INIMIGOS, INSTINTO, INTERNET, INTOLERÂNCIA, IRA, ISRAEL, |
*Davi
0204
O SALMISTA ESTÁ ERRADO EM ODIAR QUEM ODEIA DEUS?
Sim, totalmente. Um erro não pode justificar outro. Ninguém agrada a Deus agindo e tendo sentimentos contrários ao amor de Deus. Os ódios que o salmista mostra na Bíblia não são da revelação divina, mas da visão errônea dos escritores sobre a Revelação divina. - 298
*Deus
0214
O QUE É DEUS AMAR COM IGUALDADE E EQUIDADE?
Igualdade é o fato de que o amor dEle é igual para com todas as pessoas, sem nenhuma acepção de pessoas, como diz a Bíblia; e equidade é ter uma atenção especial com as muitas pessoas que não aproveitam muito desse Seu amor. É deixar as noventa e nove e ir atrás da ovelha afastada, é fazer os salvos erem luz e sal para o mundo, para que eles sejam mais abençoados, atraídos e salvos com mais facilidade. - 308
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0209
DEUS AMA QUALQUER PESSOA INDEPENDENTE DE QUALQUER COISA?
Sim. Independente do que são, do que fazem, do que preferem, do que falam, do que acreditam... Deus ama intensamente a todo ser humano, sem nenhuma exceção. 303
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0209
TUDO QUE ACONTECE É VONTADE DE DEUS?
Claro que não. Nenhum pecado é da vontade de Deus. Nenhum acidente ou catástrofe é da vontade divina. Qualquer coisa que contrarie o Amor dEle, a Justiça dEle e a santidade dEle, não pode ser da vontade dEle. 303
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0201
QUAL O PECADO QUE MAIS OFENDE A DEUS?
Deus é tão santo, tão justo, e principalmente, tão amor, tão amoroso, que nada O ofende, nada O destrata, nada O deixa decepcionado ou zangado, nada, nada. Por amor, uma só coisa o deixa triste, é a blasfêmia contra o Espírito, é a rejeição do convencimento operado pelo Espírito. Não é a rejeição em si que o entristece, mas a consequência disto, pois a pessoa não passa pelo novo nascimento operado pelo Espírito. - 296
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0130
SE DEUS É SANTÍSSIMO, COMO HABITA EM PECADORES?
Deus é santíssimo mesmo. Ele habita somente em pessoas que tiveram seus pecados perdoados completamente na cruz. Mas nas pessoas que não passaram pelo novo nascimento, Ele habita indiretamente, através do Imagem e Semelhança que todos possuem. Este é o meio que o Espírito convence toda pessoa de sua situação pecaminosa contra Deus. - 294
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0128
SE DEUS É ONIPOTENTE COMO ELE NÃO PODE ALGUMAS COISAS?
Deus é onipotente, onipresente e onisciente, entre outros muitos atributos. Ele também é Amor, Justiça e Santidade, entre outros atributos, também. Em tese Ele pode todas as coisas, mas na prática, Ele não deseja, e não consegue ser, fazer, ou pensar em algo que fira sua essência... não consegue querer nem ser ou fazer algo que seja contra Seu amor, Sua justiça ou Sua santidade.- Teolog
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O QUE A BÍBLIA CHAMA DE IRA DE DEUS?
1. Estamos diante de mais um tema importantíssimo dentro da visão teológica bíblica. A importância não está exatamente no tema, que por si só é essencial para qualquer pessoa no mundo, mas a importância está nas formas erradas como se tem entendido o assunto, e a maneiras erradas como isto tem sido usado por muita gente bem ou mal intencionada.
2. De uma maneira ou outra, com um termo ou outro, podemos encontrar este assunto no Antigo Testamento, e já, de lá, termos uma compreensão totalmente errada. Naquele período bíblico, os autores ainda compreendiam um Deus violento, guerreiro, matador, e também vingativo. Os Salmos, o Pentateuco, os profetas em geral, veremos um Deus que facilmente fala de morte, destruição, perseguição e tudo mais dentro deste contexto violento.
3. Em Jesus, estaremos tendo uma visão mais correta, mais coerente, sobre Deus e quem Ele é. O Novo Testamento afirma sobre um Deus que é Amor, Ele é o próprio amor, e João tem compreensão perfeita sobre isto, e Jesus é todo o exemplo necessário para vermos e compreendermos isto.
4. Se tivéssemos só o Antigo Testamento, poderíamos afirmar que Ira de Deus era isto mesmo, ira, raiva, castigo, recompensa ruim, vingança, e outros aspectos semelhantes.
5. Quando o Novo Testamento menciona sobre isto, está se referindo a uma figura da Cultura Apocalíptica, o cálice da ira de Deus, uma porção redobrada da raiva, castigo, vingança do Senhor contra seus desobedientes. O Apocalipse mostra isto com todas as letras maiúsculas. Este era o espírito arrogante do judaísmo, crendo que os povos dominadores iriam beber o cálice da ira de Jeová, como se os dominadores fossem mais pecadores e indignos que eles, o chamado povo de Deus.
6. Assim, João, no capítulo 3 de João ao afirmar que a ira de Deus permanece sobre os que rejeitam a Jesus, não está falando de vingança, nem ódios de Deus, pois ele mesmo sabia que Deus era o próprio amor, e que Ele ama todo o mundo, como também amava os judeus, e, sendo assim, não havia ódios, iras raivosas contra ninguém.
7. Ira de Deus no Novo Testamento é a condenação consequencial, É o resultado já pré-estabelecido para todos que não aceitam o perdão de Deus. Assim, não há vingança, há consequência funesta para quem rejeita o perdão. É como alguém que está se afogando numa água revolta, se ele se segurar na corda que está sendo oferecida, ele se salva, se não, ele morre afogado. Não há vingança nisto, há apenas uma consequência para uma rebeldia.
8. No Apocalipse, retratando o Antigo Testamento e a soberba do judaísmo ante outros povos, se mostrando como superiores diante de Deus, as catástrofes da natureza contra a besta, contra a Babilônia daqueles tempos, o Império Romano, se tratavam de castigo do Senhor contra eles, fome, sede, vulcão, tempestades e outros fenômenos. Na verdade eram apenas resultado da ação da natureza, e eles não tinham este entendimento, e atribuíam tudo ao ódio de Deus contra nações desobedientes.
9. Sabemos que Deus amava os judeus, mesmo com toda arrogância deles, com toda intolerância deles, como também amava os romanos que não eram tão diferentes dos judeus nestes aspectos também. Deus amava todas as outras nações, mesmo aquelas que a petulância judaica classificou como inimigas deles e de Deus. O Senhor sempre quis a salvação de todas as nações, indistintamente.
10. Assim, por fim, afirmamos que o que o Novo Testamento chama de Ira de Deus, não se trata de ódios ou raivas do Deus que é totalmente amor, do Deus que é totalmente Justiça e Santidade, é apenas uma expressão corriqueira daquela época, mas que o Novo Testamento dá outra conotação dá um sentido diferente daquele do Antigo Testamento.
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a uma pergunta que nos foi enviada
QUAL A VONTADE DE DEUS PARA AS PESSOAS?
1. Esta é uma grande questão e tem levado muita gente a sair em busca de resposta para si, de tal forma, com tanto desespero que abre portas para todo tipo de aproveitamento dos que querem ser espertos.
2. Com certeza é falta de confiança em Deus, em Seu Espírito, pois no contexto bíblico o Senhor nos fala todo o tempo que Ele está nos guiando a toda verdade. Na verdade, não é importante saber o que Deus tem de plano para você, mas saber o que Ele tem como propósito para todas as pessoas, e assim, fica muito claro saber o que planeja para cada um individualmente.
3. O plano básico de Deus para todos as pessoas, não importa quem seja, é que todos sejam felizes, satisfeitos, atendidos em seus anseios, que todos estejam bem, e isto, naturalmente vai promover as mesmas coisas para outras pessoas. A visão de Deus é coletiva, e um estando bem, a probabilidade de outros estarem também, é muito grande. Uma ótima ilustração para isto é: Deus nos quer levar para um lugar especial, e para isto, Ele não nos dá um mapa a ser seguido, mas vai conosco, nos guiando passo a passo até chegar ao lugar.
4. Para que esta realização pessoal esteja bem, há um passo grande e inicial: Que todos sejam alcançados pela ação de convencimento do Espírito, Ele deve convencer todos de sua situação pecaminosa contra si mesmo e contra Deus. Diante deste convencimento, Deus anseia que toda pessoa se submeta, que todos queiram mudança, que todos anseiem pela ajuda da Graça em lhe fazer mudanças essenciais para suas próprias realizações.
5. Outra vontade de Deus para todo ser humano, é que cada um seja luz e sal para todas as pessoas ao seu redor. Só em ser criado à imagem e semelhança de Deus, isso é possível em qualquer pessoa, mas com a ajuda do Espírito isto se tornam mais palpável e concreto. Sendo luz e sal para os outros, a pessoa se autorrealiza, se satisfaz, se torna ainda mais feliz do que o que seja ou esteja.
6. Para ser luz e sal, e ser realizado existencialmente, toda pessoa precisa ter amor incondicional, o amor ágape, por todas as outras pessoas. Isso é possível a qualquer um, pois é uma questão de decisão, e o Imagem e Semelhança tem isto em potencial. Estando sob ajuda do Espírito isso fica ainda mais fácil, é o que a Bíblia chama de fruto do Espírito, o resultado dEle na vida de qualquer pessoa.
7. Quem ama não consegue ter preconceitos com a pessoa amada, não consegue ser intolerante com ela sob situação alguma, não consegue ser prepotente com ela. Portanto ao ter amor, acontece outra vontade de Deus para com todas as pessoas, aceitar, acolher, respeitar e defender o direito que todos têm de serem e pensarem diferente uns dos outros.
8. A Psicologia e outras ciências já sabem bem os efeitos de quem está decidido em amar outras pessoas, aceitar as outras pessoas como elas são, conviver pacificamente e edificantemente com pessoas diferentes em qualquer sentido. Ganha quem promove isto, ganha quem é acolhido com isto, enfim, ganha todo mundo com tudo isto.
9. É certo que o trigo de qualquer religião, salvo por ser nova criatura, qualquer que seja a religião que o Espírito lhe dirigir a ser, usa sua religião, sua vida, suas preferências e talentos para isto, espontaneamente, para abençoar o mundo, e isto promove muita alegria ao coração de Deus que ama igualmente a todas as pessoas.
10. O joio, em qualquer religião, ao contrário, usa sua religião, sua vida, e tudo mais para agir ao contrário, mesmo sabendo e convicto que está se prejudicando; agradar seu ímpeto de satisfazer seu egoísmo, para ele, é mais importante que sua própria saúde, seu próprio bem estar.
11. Então o plano de Deus para toda pessoa é que ela seja feliz, e com isto, ela faça outras pessoas felizes. Quanto mais isto é realidade, mais fácil o Espírito convence a pessoa e o mundo todo ao redor, do pecado, da justiça e do juízo.
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QUANTOS DEUSES EXISTEM NO UNIVERSO?
1. Para nos sintonizarmos bem neste tema, e dentro da visão bíblica, devemos considerar alguns momentos históricos e teológicos que se expressão no texto bíblico, sobre esta questão. São essenciais para que tenhamos uma perspectiva mais abrangente e real para a compreensão bíblica.
2. Temos que ter em mente o primeiro momento de todos na Bíblia, e segundo a própria Bíblia, primeiro momento ante de tudo ser criado e o universo se tornar real. Esse primeiro momento foi entendido por Moisés em seu monoteísmo duvidoso. Ele afirma que Jeová falou no plural: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança.
3. Estudando reflexões teológicas sobre o tema, encontramos versões hebraicas determinando que o Todo Poderoso é tão grande, tão poderoso, que Moisés não teve outra alternativa a não ser colocar aquele plural no texto. Mas, na verdade, era um só Deus. Por sua vez, o cristianismo responde com as pessoas da Triunidade, O Filho e o Espírito que participaram da criação; mas todos eram um só Deus.
4. Na história bíblica acompanhando a trajetória histórica judaica, bem como sua prepotência de achar-se povo especial de Jeová a ponto de entenderem Deus afirmando isto, embora Jesus tenha se manifestado contrário, verifica-se três momentos sobre evolutivo para chegarem ao monoteísmo tão difundido.
5. Primeiro, em Abraão até antes de Moisés, o politeísmo, entre muitos deuses, Jeová estava com o patriarca e sua descendência. Influenciado pela religião egípcia, a partir de Moisés até o exílio em Babilônia, o henoteísmo, entre muitos deuses, Jeová era o maior, o mais poderoso, o aniquilador dos demais; por tanto, Israel se despontava em importância em relação a todas as demais nações, segundo a vaidade teológica daquele povo.
6. A partir de Babilônia acontece um fenômeno interessante. Os hebreus assumem o monoteísmo completo. Só Jeová é verdade o resto é tudo mentira, falso, engano. Isso, na vaidade deles, cresceu a importância deles no mundo e todos os povos minguaram. Por causa disto, desenvolvem a cultura apocalíptica, textos garantindo que tudo que estavam fazendo contra o povo mais importante do mundo, haveriam de sofrer em um nível muito pior.
7. Neste contexto e buscando um responsável para todos os males no mundo, já que não haviam outros deuses, influenciados pela religião persa, surge um bode expiatório, Satanás, o diabo, aquele que não era Deus, não tinha poderes de Deus, mas era a encarnação de todo mal, de toda malignidade. O livro de Jó surge neste tempo para explicar melhor a todo mundo sobre esta figura sinistra, responsável por tudo de mal no mundo. Este era como o senhor das outras nações, das outras religiões.
8. Se há um só Deus, por que tantas religiões no passado e no presente ainda acreditam em muitos deuses? A revelação de Deus é a mesma para toda e qualquer pessoa no mundo, no passado, no presente e no futuro. O problema é a mais simples e completa possível, todo ser humano tem acesso a ela, só que cada um, por vários fatores pessoais ou sociais, ou ambientais, entendem de maneiras diferentes, e reagem de maneiras diferentes também.
9. Essas maneiras diferentes geram respostas diferentes das pessoas, geram religiosidades diferentes, religiões diferentes, mas isso não importa para Deus que ama e compreende tudo isto... O importante é que geram respostas espontâneas de cada pessoa. Muitas desejam um relacionamento com a divindade, a partir dessas diferenças, e é isto que importa para o Senhor, que ama a todas e quer atrair todas para Ele.
10. Como Moisés entendeu o “Façamos” no plural como sendo um ou mais de um Deus, ou como o Cristianismo compreendeu como sendo a presença da Trindade, ou como outras religiões percebem a presença de vários deuses; quando se ama, se compreende as limitações das pessoas. O que interessa ao projeto salvador da Graça é o querer ser agradável ao Senhor, e, com isto, o Espírito entender a permissão da pessoa para operar toda a Graça na vida dela.... É isso que faz a diferença no Deus encarnado em Jesus.
11. A pergunta é... Isso não é idolatria? Isso não ofende Deus? Idolatria é a decisão de substituir a prioridade a Deus por outras prioridades. Outra coisa é que Deus ama e quem ama não se ofende com o amado. Por último, Deus sabe que o ser humano são criancinhas, cada uma entende dentro de seus limites, a Sua Revelação, e como não nos ofendemos com crianças que entendem diferente o que dizemos, Deus mais ainda, muito melhor ainda.
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QUAIS AS PRINCIPAIS DIVERENÇAS ENTRE JEOVÁ E JESUS?
1. Muitas conclusões... Em muitas oportunidades de estudos e comparações, temos ouvido e lido uma variedade enorme de conclusões e soluções para compreender ou negar que exista diferenças entre o Deus do Velho e o do Novo Testamento. Há pessoas que leem um como se fosse o outro, e há até quem creia que o mesmo agiu de uma forma ou outra de acordo com seus propósitos.
2. Diferenças enormes... Não precisa muito esforço para notar enormes diferenças entre um e outro. A maneira como a Bíblia menciona um e outro, dá a parecer que se trata de dois com personalidades e atributos totalmente contrários, dá a entender um como o contrário do que o outro é e ensina à humanidade.
3. O cristianismo busca harmonizar... Diante de um abismo de diferenças, o cristianismo tem trabalhado para provar, de qualquer forma, que são os memos, e o que um faz e orienta, tem tudo a ver com o outro nestas mesmas iniciativas. Com o dogma de que a Bíblia é harmônica, os teólogos se desdobram a provar que Jeová é o mesmo Deus do Novo Testamento, em Jesus Cristo.
4. O judaísmo busca civilizar... Como não tem um novo parâmetro, como o cristianismo tem Jesus, os judeus tomaram um caminho ainda mais criativo e interessante. Com o tempo, passaram a produzir textos ditos sagrados, para interpretar o que Jeová fez e determinou de uma forma mais civilizada, menos violenta, menos intransigente, menos desumanizadas.
5. Duas afirmativas...Temos como resposta o seguinte: NÃO, não há diferenças entre Jeová, o Deus do Velho Testamento e o Deus em Jesus e Seus ensinos; e SIM, há enormes diferenças entre eles. Podemos afirmar que há um enorme abismo entre eles, um abismo muito maior que aquele mencionado por Jesus na ilustração da parábola do rico e Lázaro em relação à distância entre os vivos e os mortos.
6. A primeira: Nenhuma diferença...Esta primeira resposta leva em consideração que a diferença não está entre um Deus e outro, entre aquele do Velho Testamento e o do Novo Testamento. A diferença que existe está entre Moisés e Jesus. Um esteve diante da revelação divina e, com suas muitas limitações humanas, compreendeu erradamente o que lhe estava sendo revelado; o outro era o próprio Deus, a própria revelação divina.
7. A segunda: Toda diferença... Considerando a primeira resposta, fica entendida a segunda resposta, SIM, há uma enorme diferença entre o Jeová entendido por Moisés, e o Eu Sou expressado em Jesus. Um era violento, vingativo, belicoso, que amava a guerra e a matança não só dos considerados inimigos quanto também dos considerados Seu povo. O outro era totalmente amor, e por isto, muito justo e muito santo.
8. Revelação Progressiva... Essa teoria teológica, pelos seus termos, é carente de melhoras, pois não é a revelação que progrediu, ela sempre foi a mesma, e sempre será a mesma, em todos os sentidos; o que aconteceu foi o progresso da compreensão dela, quando Abraão entendeu muito pouco, Moisés um pouco mais, Davi mais ainda, Isaías ainda mais, Esdras mais que anterior, e Jesus na compreensão máxima aos humanos.
9. Revelação e Iluminação suficientes... O Deus do Antigo e do Novo Testamento são os mesmos, a pesar de Moisés ter entendido Ele muito diferente do que Jesus. Mas, fazendo parte da Graça, para respeitar, alcançar, abençoar, atrair e salvar a humanidade, Deus não se revelou totalmente, mas o suficiente, e a Iluminação do Espírito não foi totalmente, mas o suficiente a cada pessoa em seu contexto, o que permitiu tantas diferenças na compreensão de Deus, até chegar em Jesus.
10. Suficiências respeitosas e salvadoras... Estas suficiências na revelação e na iluminação promoveu condições para, ao mesmo tempo, respeitar as limitações humanas das pessoas em cada época, e conduzí-las ao conhecimento necessário para entenderem o convencimento do Espírito e submeterem-se a ele e à salvação que isto traria a cada pessoa submetida dentro e fora do judaísmo, do cristianismo, de qualquer outra religião.
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QUAL A DIVERENÇA ENTRE JEOVÁ E JESUS?
1. Muitas conclusões... Em muitas oportunidades de estudos e comparações, temos ouvido e lido uma variedade enorme de conclusões e soluções para compreender ou negar que exista diferenças entre o Deus do Velho e o do Novo Testamento. Há pessoas que leem um como se fosse o outro, e há até quem creia que o mesmo agiu de uma forma ou outra de acordo com seus propósitos.
2. Diferenças enormes... Não precisa muito esforço para notar enormes diferenças entre um e outro. A maneira como a Bíblia menciona um e outro, dá a parecer que se trata de dois com personalidades e atributos totalmente contrários, dá a entender um como o contrário do que o outro é e ensina à humanidade.
3. O cristianismo busca harmonizar... Diante de um abismo de diferenças, o cristianismo tem trabalhado para provar, de qualquer forma, que são os memos, e o que um faz e orienta, tem tudo a ver com o outro nestas mesmas iniciativas. Com o dogma de que a Bíblia é harmônica, os teólogos se desdobram a provar que Jeová é o mesmo Deus do Novo Testamento, em Jesus Cristo.
4. O judaísmo busca civilizar... Como não tem um novo parâmetro, como o cristianismo tem Jesus, os judeus tomaram um caminho ainda mais criativo e interessante. Com o tempo, passaram a produzir textos ditos sagrados, para interpretar o que Jeová fez e determinou de uma forma mais civilizada, menos violenta, menos intransigente, menos desumanizadas.
5. Duas afirmativas...Temos como resposta o seguinte: NÃO, não há diferenças entre Jeová, o Deus do Velho Testamento e o Deus em Jesus e Seus ensinos; e SIM, há enormes diferenças entre eles. Podemos afirmar que há um enorme abismo entre eles, um abismo muito maior que aquele mencionado por Jesus na ilustração da parábola do rico e Lázaro em relação à distância entre os vivos e os mortos.
6. A primeira: Nenhuma diferença...Esta primeira resposta leva em consideração que a diferença não está entre um Deus e outro, entre aquele do Velho Testamento e o do Novo Testamento. A diferença que existe está entre Moisés e Jesus. Um esteve diante da revelação divina e, com suas muitas limitações humanas, compreendeu erradamente o que lhe estava sendo revelado; o outro era o próprio Deus, a própria revelação divina.
7. A segunda: Toda diferença... Considerando a primeira resposta, fica entendida a segunda resposta, SIM, há uma enorme diferença entre o Jeová entendido por Moisés, e o Eu Sou expressado em Jesus. Um era violento, vingativo, belicoso, que amava a guerra e a matança não só dos considerados inimigos quanto também dos considerados Seu povo. O outro era totalmente amor, e por isto, muito justo e muito santo.
8. Revelação Progressiva... Essa teoria teológica, pelos seus termos, é carente de melhoras, pois não é a revelação que progrediu, ela sempre foi a mesma, e sempre será a mesma, em todos os sentidos; o que aconteceu foi o progresso da compreensão dela, quando Abraão entendeu muito pouco, Moisés um pouco mais, Davi mais ainda, Isaías ainda mais, Esdras mais que anterior, e Jesus na compreensão máxima aos humanos.
9. Revelação e Iluminação suficientes... O Deus do Antigo e do Novo Testamento são os mesmos, a pesar de Moisés ter entendido Ele muito diferente do que Jesus. Mas, fazendo parte da Graça, para respeitar, alcançar, abençoar, atrair e salvar a humanidade, Deus não se revelou totalmente, mas o suficiente, e a Iluminação do Espírito não foi totalmente, mas o suficiente a cada pessoa em seu contexto, o que permitiu tantas diferenças na compreensão de Deus, até chegar em Jesus.
10. Suficiências respeitosas e salvadoras... Estas suficiências na revelação e na iluminação promoveu condições para, ao mesmo tempo, respeitar as limitações humanas das pessoas em cada época, e conduzi-las ao conhecimento necessário para entenderem o convencimento do Espírito e submeterem-se a ele e à salvação que isto traria a cada pessoa submetida dentro e fora do judaísmo, do cristianismo, de qualquer outra religião.
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O QUE É NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR?
1. Salmo é uma poesia cantada... Qualquer teólogo sabe o que isto significa, e sendo salvo, não consegue usar isto para manipular pessoa. Se pudesse haver nação com Deus sendo Senhor, aí sim, haveria uma nação bem aventurada, abençoada e abençoadora. Isso é como se alguém cantasse “Senhor eu não peco, por isso sou muito abençoado”. Se todo mundo peca, então isso é uma realidade impossível.
2. Alguma nação é do Senhor?...NÃO, nenhuma nação, nenhum povo em especial. Todos são povos de Deus, não como nação, mas como formado por pessoa que Deus ama intensamente, apaixonadamente. Só neste aspecto, pela misericórdia do Senhor é que todos os povos são dele, do coração dEle.
3. Salvação não é por atacado... O cristianismo acreditava assim durante a idade Antiga e Média. Os cristãos evangelizavam os reis oferecendo popularidade e apoios, e eles faziam um decreto afirmando que todo seu reino era cristão, como aconteceu com o imperador Constantino e os reis bárbaros invasores do Império Romano. A conversão é individual, é pessoal, cada um dando conta de si, independente de todo seu contexto.
4. Israel não era do Senhor... A prepotência religiosa deles acreditava que sim, e com isto achavam Jeová, seu Deus como superior aos outros, fazendo a nação ser especial. Isto cegou tanto que não conseguiram até hoje ver Jesus como sendo a encarnação de Deus entre os homens. O próprio Jesus afirmou que não eram filhos nem povo de Deus; Ele disse que eram filhos do diabo. Dizer que é povo de Deus é uma coisa, ser povo de Deus é outra diferente.
5. O senhor deste século... A Bíblia usa essa expressão para dizer que Deus não é o senhor deste mundo, nem de nação alguma. O senhor deste mundo é Mamon, o amor às riquezas, à ganância, e é a causa de todos os males entre as pessoas e na natureza. A prioridade ao lucro, haja o que houver, custe o que custar, mesmo diante da morte e sofrimento de tanta gente explorada.
6. O mundo jaz no maligno... O apóstolo João dá esta informação real. As nações não são do Senhor, são do maligno, é ele que está no comando; tudo e todos obedecem a ele e seu jeito infernal de governar o mundo e as pessoas. Esta expressão afirma que voluntariamente ou não, conscientemente ou não, as pessoas estão submetidas ao controle dele, em todos os tempos.
7. Satanás é o senhor das nações... Ele é o pai da mentira, ele é toda mentira, tudo da mentira, mas entre as verdades que já disse, uma foi dita a Jesus: Eu te darei todas as nações se me adorares. Nisto ele não mentiu, ele é o senhor das nações. Pode ser que estivesse mentido de dar o controle delas a Jesus, mas é certo que o domínio das nações é totalmente dele.
8. Nação do Senhor é diferente... Dizer que bem aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, está falando de uma nação que há amor, respeito, confiança, paz, mutualidade, fartura para todos; semelhante ao que aconteceu na igreja de Jerusalém, onde todos cuidavam de todos, e da sociedade em geral, a ponto de caírem na graça do povo e todos os dias pessoas estarem se salvando.
9. Teologia capitalista manipula... Usa esta afirmativa utópica para controlar comportamentos, crenças e lutas das pessoas incautas. Estes teólogos mal intencionados usam expressões como esta para realmente fazer com que a religião seja ópio, seja modo de alienação de massas favoráveis aos interesses malignos da ganância de alguns. Estes teólogos podem não ser, mas se comportam como agentes do diabo para buscar enganar religiosos bem intencionados.
10. Toda nação é abençoada... Mesmo que as nações não sejam do Senhor, todas são abençoadas, de uma forma ou outra, pelo Senhor. Não por serem nação, mas por serem formadas por pessoa que Deus ama muito, intensamente, com igualdade e equidade. Quando Deus abençoa uma só pessoa, muitos ao redor são abençoados também por esta pessoa, e assim, termina que todas as cidades, todos os países, todas as nações são abençoadas por Deus.
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POR QUE A BÍBLIA DIZ QUE NINGUÉM BUSCA A DEUS?
1. A pergunta é esta: Se há tantas religiões, cada uma com suas próprias características, buscando agradar a Deus, segundo suas concepções sobre Deus, o que significa para a Bíblia, afirmar que não existe uma só pessoa que busque a Deus? Então, o que é esta busca de Deus que a Bíblia está mencionando nesta afirmativa?
2. Há muitos momentos na Bíblia, também, que pessoas em suas declarações, pregações e orações, afirmam que buscam a Deus todo o tempo, inclusive há os que afirmam que buscam de madrugada. Então como a mesma Bíblia afirma que ninguém busca a Deus?
3. Bom, é preciso identificar o que cada escritor entende por buscar a Deus; é claro que na identidade e desenvolvimento religioso de cada um, não somente este conceito, quanto outros tantos, mudam de acordo a compreensão de cada um, no que está pretendendo afirmar sobre este assunto.
4. Quando escritores bíblicos afirmam buscar a Deus em seus cotidianos, estão afirmando que conscientemente eles tiram algum ou muito tempo para estarem num culto reservado, pessoal ou coletivo, com a congregação, para adoração a Deus, ou mesmo para abrirem seus corações na busca de conforto ou solução para suas angústias existenciais ou espirituais.
5. Isso é possível? SIM, nesse sentido, sim. Eles estão corretos e isto é muito proveitoso para cada um que faz isto, e sendo proveitoso a estas pessoas, é, também, proveitoso para o reino do Senhor Deus. O bem dos amados de Deus, é bem para o amor e o coração dEle, como criador, sustentador e salvador de todo o mundo.
6. Precisamos estar lembrados que nesse sentido, devemos considerar que esse tipo de busca não é para o bem de Deus, mas de quem vive esta busca. Deus não precisa de bajulação, denegação, elogios. O ser humano aprendeu a gostar disto, mas Deus não precisa disto. A melhor adoração ao Senhor é o querer ser bênção para outras pessoas. O melhor amor a Deus não é a falação, mas o amor ao próximo, às pessoas ao nosso redor, todas amadas demais pelo Senhor.
7. Por outro lado, quando a Bíblia diz que não há quem busque a Deus, é o apóstolo Paulo falando que na justiça divina, na santidade divina, o ser humano não consegue chegar ao nível de verdadeira busca a Deus. Neste sentido, tudo que fazemos para isto, é insuficiente para chegarmos ao que seja a verdadeira busca.
8. Enquanto a primeira maneira dos escritores bíblicos afirmarem que buscam a Deus tem a ver com o ponto de vista limitado do ser humano, de baixo para cima, da pequenez de uma pessoa para a imensidão que é Deus, esta segunda concepção diz ser impossível pelo fato de que é pelo ponto de vista perfeito do Senhor, de cima para baixo, da imensidão divina para muito a baixo, o ser humano pecador.
9. Em outras palavras, Paulo está dizendo que não há ninguém no mundo, em toda existência humana, que busque de verdade a Deus por si só, sem ajuda, só com suas capacidades pessoais e espirituais. O pouco que conseguimos é pela grande ajuda que o próprio Senhor dá, por Seu Espírito, atendendo Sua Graça. Por isso Paulo diz que o ser humano não tem capacidade disto e outras coisas, mas a capacidade é dada por Deus.
10. Por fim, podemos afirmar que todo ser humano não consegue buscar a Deus de verdade, como se deve, com todas as qualificações necessárias, e com todo desfrute que deveria ser, mas o Senhor ajuda quem deseja e permite, e não faz muito nisto por causa dos limites que Ele respeita em cada ser humano. Então, o pouco que se consegue não é mérito da pessoa, mas somente do Espírito de Deus atuando nesta pessoa.
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POR QUE PARA A BÍBLIA, NINGUÉM ENTENDE DEUS?
1. Embora façamos parte de uma religião prepotente que sempre declara ser a que mais entende o Senhor, na verdade há alguns aspectos importantes que devemos lembrar para que possamos compreender esta afirmativa de Paulo quando escreveu aos romanos. O que realmente seria esse entender Deus? Isso faz grande diferença para nossa relação verdadeira com Ele.
2. Primeiro, Ele é um universo inteiro em relação a nós que somos apenas como o pequeno planeta em toda esta imensidão. Esta comparação é, talvez, a melhor de todas, para mostrar esta condição humana para compreendermos sobre o Todo Poderoso criador de tudo e de todos em todos os tempos em todo o universo sem fim.
3. Segundo, somos pecadores, o que aumenta mais ainda a distância para que possamos compreendê-Lo. Embora sermos imagem e semelhança dEle, por vontade e iniciativa dEle, somos pecadores, doentes e limitados em todos os sentidos, inclusive na cognição que se faz necessária para esta compreensão sobre a divindade universal.
4. Sendo pecadores, é certo que o pecado original nos cegou em todos os sentidos. O pecado de Adão contaminou a todos com esta ignorância mutiladora. Esta condição fez o universo, na comparação feita antes, muito maior do que realmente é para que o pequenino planeta possa entender minimamente. Este pecado original fez o ser humano encurtar-se mais ainda nesta perspectiva.
5. Sendo pecadores, é certo também que os pecados cotidianos têm nos cegado mais ainda. Por causa do pecado original, o ser humano ficou ainda mais sujeito aos pecados do dia a dia, aos pecados dos prazeres os mais variados, e nesta escravidão alienadora, a capacidade de compreender a grandiosidade do divino, em Sua santidade, justiça e amor, ficou ainda menor, ainda mais raquítica e insignificante.
6. Com tudo isto, Paulo está afirmando que sem a ajuda do Espírito e Sua iluminação, somos incapazes de entender Deus por nós mesmos, por nossos méritos. Nenhuma religião, nenhum método, nenhum ritual, nada é capaz de fazer o ser humano apto na busca de compreender o Senhor. A teologia, quando é uma pesquisa séria e honesta é quem mais consegue algum êxito, embora o que temos visto são teologias encomendadas, engessadas, dogmatizadas, mistificadas, esoterizadas, um produto do capitalismo moderno.
7. Isso nos faz entender por que Moisés e todas as pessoas que sistematizaram suas religiões ou denominações, perceberam aspectos diferentes do Criador, ou simplesmente não entenderam muito ou nada de Sua revelação eterna. Esta limitação dos fundadores ou sistematizadores determinaram as diferenças e peculiaridades de cada religião ou denominação.
8. Isso faz compreender por que Moisés afirmou coisas em nome de Deus, que na verdade Jesus discordou totalmente ou parcialmente, o que aconteceu com outras tantas religiões pelo mundo a fora. Muito boa intenção, mas muito carregados de limitações pessoais e culturais de seu tempo ou de suas vivências.
9. Na verdade, tudo que entendemos sobre Deus, que seja o necessário, essencial para a salvação, desde Adão até o último ser humano no mundo, é obra do Espírito Santo, ou nos convencendo do pecado, ou nos convertendo em novas criaturas, ou nos santificando para parecermos cada vez mais com Jesus. Isso, fazendo acontecer na vida de todos que quiseram e permitiram dentro ou fora de qualquer religião no mundo.
10. Isso tem um lado maravilhoso, é que ninguém pode condenar, embora possa discordar, do que Moisés ou qualquer outra pessoa entendeu sobre Deus e Sua revelação eterna. Isso nos faz entender que nem nós mesmos sabemos um mínimo por nossos esforços, mas somente pela ajuda do Espírito de Deus.
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O QUE É VONTADE PERMISSIVA DE DEUS?
1. Estritamente, olhando de uma forma didática, para a gente compreender bem este assunto, e termos uma resposta apropriada e fácil de se compreender, há três tipos de vontades de Deus, e cada um destes tipos tem uma conotação diferente, e que, assim, fica muito fácil compreender os três tipos e até nos identificar em qual deles estamos, e em qual deles temos ficado muitas vezes.
2. Temos que ter em mente a soberania do Senhor. Ele é totalmente dono da situação, Ele é o poderoso criador de tudo e todos. Três atributos dEle justificam estes três tipos de vontade: Ele é totalmente amor, Ele é totalmente Justiça e Ele é totalmente Santo. Por causa destes atributos, em conjunto, acontecem os três tipos de vontade do Senhor sem abalar em nada a Sua soberania Total.
3. A vontade original do Senhor, é a que primeiro moveu Ele a querer criar o ser humano. Esta vontade original era a de criar e manter o ser humano como Jesus foi, com aquele caráter e disposição, com aquele espírito e atuação, como primeiro foi Adão e Eva antes do pecado. Mas, para isto, teria que criar o ser humano como um robô, alguém controlável, pessoas totalmente dependentes. Mas não era assim que Ele desejava o ser humano, queria um ser livre, independente, uma pessoa com vontades próprias, por isso haveria de criar Adão e sua descendência, à Sua imagem e semelhança.
4. A vontade adaptada do Senhor. Esta vontade não seria só a dEle, mas o resultado desta com a do ser humano. Duas cabeças pensando, duas querendo, duas vontades diferentes. A vontade de Deus passou a ser a adaptada. Amando o ser humano, respeitando sua pessoa, não poderia ser diferente. É assim também com a gente, abrimos mão de nossa vontade pessoal, para misturarmos com as vontades da pessoa que amamos.
5. Essa vontade adaptada ainda atenderia a Justiça divina, e a Santidade do Senhor. Não poderia ser diferente, já que todo ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus. Mas, veio o pecado, que o Criador sabia antecipadamente que aconteceria. O resultado daquele pecado baixou o nível dessa imagem e semelhança e o ser humano chegou perto da irracionalidade dos animais, e com isto os instintos passaram a ser dominadores na busca da sobrevivência e na proliferação da espécie, com um agravante poderoso em relação aos demais animais, a violência não somente instintiva, mas, principalmente, estratégica.
6. Com essa queda do ser humano, com o domínio desse primeiro pecado, chamado de Original, sobre as pessoas, e com o grande amor de Deus respeitando o livre arbítrio de cada uma, Deus passou a permitir esse tal domínio pecaminoso, a influência dele sobre as pessoas, os feitos dessas pessoas sob tal domínio, e as consequência maléficas disso tudo acontecendo.
7. Se Ele ama todo ser humano, por que permite tanto mal acontecendo contra estes amados dEle? Esses resultados ruins não é a vontade original dEle, não é também a vontade adaptada dEle, mas é a vontade permissiva dEle justamente por que ama todas as pessoas, respeita todas as pessoas, respeita o que escolhem, o que fazem e o resultado disso tudo, mesmo quando fere a própria pessoa ou outras pessoas, as quais Ele ama muito.
8. Quando mencionamos sobre a vontade permissiva dEle, não tratamos de uma opção dEle, mas de uma maneira de nos amar que inclui respeitar cada pessoa e, ao mesmo tempo, capacitar, de muitas formas, para que sejam resilientes, resistentes contra si mesmas e suas decisões maléficas. O Senhor capacita o ser humano a ser até vitoriosa e evolutiva diante das catástrofes que provoca ou que sofre em suas existências.
9. Quando falamos em vontade permissiva de Deus, não estamos dizendo do Senhor cruzar os braços e lamentar nossas desobediências às Suas Vontades Adaptadas, mas de uma situação que Deus se faz presente, ao lado das vítimas, inclusive do responsável pelo desastre. Como um pai com muitas crianças desobedientes e que dá couraças para que se protejam contra si mesmas, e ainda está com cada uma sofrendo e ajudando ante as mazelas de suas desobediências.
10. Quando dizemos que Deus ama a cada pessoa, sem exceção, com igualdade e equidade, estamos afirmando que tem o mesmo carinho com todos, obedientes ajudados pelo Espírito e desobedientes sem nenhuma acepção, mas tem sempre uma atenção apropriada para todos que não desejam a ajuda do Espírito e por isso cometem mais desastres com seus pecados, e sofrem mais os desastres que provoca ou que outros provocaram.
*Deuteronômio
0208
DEUTERONÔMIO FOI ESCRITO POR MOISÉS?
Sim e não. Há muitos textos escritos por ele, há outros textos que foram escritos por alguém logo após ele, e há outros que foram escritos a partir do exílio em Babilônia. Exemplos disso são textos que falam sobre a morte de Moisés, e o que orienta Israel no trato com seus reis, o qual não era conhecido por Samuel quando o povo pediu por um rei. - 302
DOMINGO É O DIA DO SENHOR?
1. A prática de se escolher dias como sagrados para se reverencia a divindade é muito anterior ao judaísmo e tinha muito a ver com a necessidade não para o descanso pessoal, mas para barganhas com a divindade na busca de melhores colheitas ou saúde aos animais da criação comercial.
2. Claro que junto com isto havia, em todas as religiões, a prática espontânea das pessoas em usar tais dias sagrados para a melhor convivência, gratidão e consagração ao deus de suas crenças.
3. Muito provavelmente, a escolha de um dia semanal para dedicação ao culto a Jeová, por parte dos hebreus, não foi instituída por Moisés ou por Deus no tempo de Moisés, já era praticado, de alguma forma, só que a Lei deu roupagem mais ritualista e essencial ao judaísmo.
4. No calendário formatizado pelos hebreus, o último dia foi chamado de shabat, ou seja, dia do Descanso, não das pessoas, mas do Descanso de Deus em relação à criação. Mois deu uma interpretação sobre este shabat e compreendeu que Deus exigia que nesse dia fosse descanso de trabalhos também para o povo.
5. O sétimo hebreu dia não quer dizer que foi exatamente o sétimo dia da criação, por isso, em outros calendários, o dia sagrado cai em outros dias da semana, e ninguém pode afirmar que está certo ou errado um outro dia escolhido.
6. Na verdade, o dia do Senhor é todos os dias de todas as semanas e de todos os meses, em qualquer calendário. A exatidão de um dia é sem importância; é essencial somente para alimentar nossas imaturidades e intolerâncias com quem pensa diferente da gente.
7. Sobre o sábado, há um texto em que Moisés afirma se tratar de um pacto somente entre Deus e os israelitas, e isto foi um entendimento do Moisés, pois Jesus que era israelita não atendia e João afirma que por isto os judeus queriam mata-lo; e mesmo não cumprindo o shabat, Ele é o único homem que cumpriu integralmente toda a lei.
8. Sobre o domingo, escolhido pelos primeiros cristãos para diferenciar do dia sagrado dos judeus, o apóstolo Paulo diz que quem faz intransigência sobre dia está demonstrando insensatez e falta de amor para com os outros.
9. Domingo é o dia do Senhor? Sim e não. Sim por que é um dia como outro qualquer e sendo assim é excelente para exaltar a Deus na família, no trabalho, na escola, entre amigos, em relação a tudo e todos ao redor.
10. Não, não é o dia do Senhor, por que o dia do Senhor são todos os dias, bem como isso é verdade em relação aos dias sagrados de qualquer outra prática religiosa sobre a face do mundo.
11. Deus ama todas as pessoas, religiosas ou não, e a o que Jesus falou sobre o sábado serve para qualquer outro dia: O dia sagrado foi estabelecido para o bem do homem, e não o contrário.
*Diabo
0305
QUEM CRIOU O DIABO?
Tudo no mundo foi Deus que criou ou permitiu que os homens criassem. Deus não cria nada que seja contrário ao Seu amor, justiça e santidade, portanto, não foi Ele que criou o diabo. É certo que o homem também não criou o diabo com a permissão de Deus. Não pode ter sido um anjo criado por Deus, pois anjos não foram criados à imagem e semelhança dEle para terem a capacidade de se rebelarem contra Ele. Uma resposta é que existem muitas formas de existir, mesmo sem ter sido criado. Por exemplo, ninguém criou o ódio, mas ele existe e é poderoso, ele é a ausência do amor, como a escuridão existe e é poderosa mas é ausência de luz que foi criada.
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ISAÍAS E EZEQUIEL NÃO FALAM SOBRE O DIABO?
1. Esta resposta vai ajudar muita gente. Há muitas pessoas confusas sobre esse assunto. Muita gente tem sido levada por teólogos que não buscam verdades na Bíblia, mas buscam argumentos na Bíblia para justificarem suas verdades. Qualquer texto fora do contexto serve para justificar qualquer doutrina ou afirmativa que interesse.
2. Satanás só após a Babilônia. Isto é essencial para compreender essa relação judaica com Satanás. Na verdade ele é lembrado mesmo quando a cultura grega já estava espalhada pelo mundo. O judaísmo compreendeu que havia uma entidade paralela a Deus, porém sem poderes para concorrer com Deus, mas cheio de artimanhas para prejudicar o trabalho divino no mundo, e nas pessoas.
3. O mal e o bem vem só de Deus. Antes de Babilônia esse era o pensamento hebreu. O livro de Jó intermedia esses dois períodos, e menciona uma palavra dele afirmando essa crendice popular, o mesmo Deus que agia para o bem, também agia para o mal. Porém o livro vem mostrando exatamente o contrário, todo mal foi operado pelo diabo, sob a permissão de Deus.
4. Gente séria, pra interpretar um texto, primeiro identifica o estilo literário empregado. Isso mesmo; quem está buscando mesmo uma verdade, ao se colocar diante de um texto, não vai logo interpretando, primeiro ele busca entender o estilo que está sendo usado no texto. Cada estilo exige uma ação diferente para se entender o que o escritor está dizendo. Principalmente saber se é um texto literal ou figurado.
5. Muitas vezes, mal intencionadamente identificaram um estilo e fazem questão de agir diferente do que o estilo exige. Por exemplo, o Salmo tem um estilo poético, figurado, metafórico, afirma que Deus cobre seus amados com Suas asas. Um mal intencionado afirma categoricamente que Deus tem asas, enquanto não é isto que o texto está dizendo.
6. O estilo dos profetas era o profético, metafórico, como também é o poético e o apocalíptico. Um texto profético, portanto, não pode ser entendido como literal, embora possa ter momentos literais. Mas a boa intenção sabe que se trata de um texto que exige precaução, pois não pode ser compreendido exatamente como se está lendo. Os textos de Isaías e Ezequiel são exatamente esta situação.
7. Os textos e os contextos dos dois profetas, são muito claros pra quem está em busca da verdade. Não precisa de muita atenção para entender que o texto é figurado, e que o contexto está mencionando recados de Deus, segundo o entendimento dos profetas, para reis orgulhosos, poderosos, que se sentiam deuses no mundo.
8. Um profeta está se relacionando ao homem mais poderoso do mundo por sua condição bélica, muita arma e exército, o rei de Babilônia, e com sua vaidade se sentia um deus embora fosse assim chamado pelo seu povo
9. O outro profeta menciona o homem mais poderoso do mundo em sua condição econômica, o rei de Tiro, do povo fenício, comerciantes, altamente orgulhoso e vaidoso e sentia um deus.
10. Embora fale do Edem, e chama o acusado de anjo com poderes hierárquicos, o escritor não tinha nenhuma ideia sobre Satanás, e sim sobre o rei que com muita arrogância se colocava contra os interesses de Deus no mundo. Eles eram reis pela permissão de Deus, mas usavam daquele status para agirem contra os planos de Deus.
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SE EXISTE, COMO É A EXISTÊNCIA DO DIABO?
1. Diabo e outro nomes, é o necessário grande inimigo religioso em qualquer religião.
2. Fundamental é saber que ele existe, embora não do jeito que as pessoas e as fantasias tem dito que exista.
3. Os hebreus não conhecia esta figura até estarem no exílio.
4. A Grécia já o reconhecia antes, e depois influenciou o judaísmo por algum tempo.
5. Jesus é e deve ser nosso parâmetro para compreender tudo na Bíblia, o que seja da boa vontade dos escritores e o que realmente era da revelação de Deus.
6. Falando sobre Judas, Pedro, e Sua própria tentação no deserto, Pedro, Jesus concordava com os gregos, que diabo não é uma pessoa, uma entidade, mas uma inclinação para desobediência a Deus e Seus propósitos, bem ou mal intencionada.
7. Falando sobre enfermidades mentais ou físicas, Jesus deu a entender que se trata de anormalidades prejudiciais, consequência do pecado original.
8. Não é pessoa pois está em todo lugar; não é anjo pois é desobediente a Deus e anjo não conseguiria isto (não foi criado à imagem e semelhança de Deus); não é criatura de Deus pois o Senhor não conseguiria criar algo que fosse contraditório ao Seu amor, Sua justiça e Sua santidade; então ele é semelhante ao ódio, ao vácuo, à escuridão, que existe não existindo, pois é a ausência de algo que existe (o amor, o ar, a luz), é muito poderoso, está em todo lugar. O ódio, por exemplo, muitas vezes, arrebanha mais gente pra ações maldosas, do que o amor consegue fazer para boas ações.
9. A maneira dele existir é interessante, pois a Bíblia diz que o mundo jaz no seu domínio, é o senhor deste século, engana muito muita gente, mas ao mesmo tempo não é responsável pelo pecado de ninguém, a Bíblia afirma que cada um vai dar conta de si
10. Por outro lado, mesmo com tanto poder nessa maneira interessante de existir, para os que estão batizados, imersos em Jesus, ele já está derrotado, e isto, segundo a Bíblia, chega ao ponto dele não poder nem tocar, de nenhuma forma, em um salvo
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POR QUE JESUS DISSE QUE OS JUDEUS ERAM FILHOS DO DIABO?
1. Esta pergunta é muito pertinente, muito apropriada, extremamente importante para compreendermos outras afirmativas que Jesus está dizendo e sempre disse, e que muitos teólogos, por um motivo ou outro, não querem entender corretamente e ensinar em seus estudos.
2. As perguntas são: O que Jesus quis dizer com isto, por que disse isto, quem é esse diabo que Ele menciona, e a quem, realmente, Ele disse isso. Há outras questões presentes nesta afirmativa séria e rica de Cristo, mas vamos nos ficar nestas questões, o que vai ser de muita valia para dúvidas que nos fazem.
3. Quem é o diabo para os gregos na influência que exerceram sobre a teologia hebraica, depois do exílio babilônico? Era exatamente o que Jesus pensava, era toda inclinação que uma pessoa pudesse ter para a desobediência, como aconteceu com Judas e Pedro, por isso foram chamados de diabo. Os gregos também criam que seria toda inclinação para o bem, e os hebreus desenvolveu a ideia de uma entidade que se apossava nas pessoas para comportamentos ruins e inexplicáveis.
4. No ensino bíblico, diabo é exatamente como Jesus apontou, uma inclinação, uma influência para o mal, para a desobediência. Não era nada além disto, pois ele nunca será razão para pecados, pois é cada um que vai dar contas de si, ninguém vai poder se justificar no diabo diante do Senhor. Ele é exatamente o que Paulo diz da luta interna que toda pessoa tem, ele contra o Espírito, cada um se esforçando para levar a pessoa para desagradar ou agradar a Deus, respectivamente.
5. Num momento de diálogo sério e contundente entre Jesus e lideranças judaicas, quando estes se protegiam das acusações de pecado, por parte de Jesus, afirmando que eram filhos de Deus, que eram o povo de Jeová; receberam a declaração divina, em Cristo, de que eram filhos do diabo, eram filhos por terem prazer em obedecer à inclinação maléfica da desobediência, de serem e agirem contrários aos interesses de Deus.
6. Quando Jesus afirma isto, não está demonstrando interesse em ofender, em “xingar” os judeus, mas de viver seu amor com eles e com todos os povos, com todo o mundo. No coração dEle estava a ideia de mostrar a situação real, já que rejeitavam a Ele e Seu ministério salvador. Se fossem filhos de Deus, escutariam e obedeceriam a Deus, entenderiam que Ele próprio era o Deus se manifestando em amor.
7. Jesus não estava afirmando aquilo somente em relação aos judeus, mas a todo mundo que rejeita o amor de Deus. O Senhor ama com igualdade e equidade todo ser humano, judeu ou não judeu, e, por Sua revelação eterna, e pelo convencimento do Espírito tem chegado a toda pessoa e dado oportunidade para que desejem ou não estar agradável a Ele. Todos que ficam indiferentes a isto, obedecem a este diabo, a esta inclinação à desobediência, à esta rejeição de consequências eternas.
8. Quando Jesus afirmou que os hebreus eram filhos do diabo, e, por isto, não eram o povo de Deus, e não poderiam ser, mesmo que eles tanto acreditassem, e tanto falassem e repetissem equivocadamente, no Antigo Testamento, não estava desprezando-os e o potencial de filhos de Deus que tinham, mas estava falando com amor, para conquistar cada um deles.
9. Assim, podemos entender que não há qualquer nação que seja povo de Deus, pois este título pertence somente aos que superam esse diabo interior, essa inclinação à desobediência, e se submetem ao convencimento do Espírito. Povo de Deus é somente todas as pessoas, de todos os tempos, de todas as nações, de todas as religiões que quiseram e permitiram que o Espírito Santo mudasse suas naturezas pecaminosas numa nova natureza.
10. Fechando nossa resposta, quando Jesus afirmou que os judeus eram filhos do diabo, estava apenas dizendo que ninguém é filho ou povo de Deus pelo fato de dizer muito isto ou por que acredita que seja, ou por que Moisés assim escreveu... só é filho de Deus e povo de Deus toda e qualquer pessoa que nasce de novo por obra do Espírito Santo, fora disto, todos são filhos do diabo, filhos da inclinação para a desobediência e rejeição do Senhor.
Discípulos
0217
OS APÓSTOLOS ERAM PARENTES DE JESUS?
Há algumas informações que sim, mas a Bíblia não se interessa em afirmar uma coisa ou outra. O único parente certo ´na Bíblia é João o Batista, quanto aos demais não há nada na Bíblia que afirme serem. - 311
*Divórcio
0205
DEUS É A FAVOR DO DIVÓRCIO?
Ninguém no mundo é a favor do divórcio, muito menos Deus, porém ninguém deve viver infeliz por causa da falta dele. Divórcio é como um remédio ruim, muito ruim... ele é ruim pra todo mundo, mas não toma-lo em algumas circunstância, é muito pior pra todo mundo também. Quando Jesus falou contra o divórcio ele estava considerando o escândalo que, havendo, deve ser evitado no possível, mas em último caso, deve ser tomado se trouxer felicidade para os envolvidos, Ele afirmou que divórcio é solução para a dureza de coração das pessoas, e que os casamentos feitos no Senhor, ninguém e nada consegue separar. - 300
*Ecumenismo
POR QUE O CRISTIANISMO TEM DIFICULDADES COM O ECUMENISMO?
1. Na Revelação divina, em qualquer época, em qualquer situação, dentro e fora da Bíblia, em relação ao amor, Deus quer e planejou a Graça nisto, Jesus ensinou e viveu, e o Espírito capacita quem permite. Este amor é saudável a cada pessoa, ao mundo todo, e, principalmente aos planos de Deus. Então quem ama junta, quem não ama afasta.
2. Quem ama consegue e busca juntar, por que compreender, entente, respeita, tolera, defende, protege, convive, entre outras atitudes já mencionadas em 1 Coríntios 13. Esse amor já está em todo indivíduo, pois ele é próprio ao Imagem e Semelhança com o qual todo ser humano. O pecado original baixou sua qualidade, mas todo mundo tem.
3. Então, o primeiro motivo para o cristianismo ter tantas dificuldades com o ecumenismo, é a falta da qualidade ideal, de amor, para poder ter o desejo de promover e desfrutar desta atuação que Jesus faria e fez em relação ao judaísmo, que naquele tempo, e até hoje, o rejeita completamente, não conseguindo entender nEle nem o mínimo que as demais religiões ainda veem e veneram.
4. Um outro motivo para que o ecumenismo seja tão malvisto e praticado pelo cristianismo vem da herança intencionalmente adquirida da convivência com o judaísmo, o preconceito. Os judeus eram e se orgulhavam disto; o cristianismo herdou, desenvolveu, e além de se orgulhar disto, ainda tem ensinado que esta é uma marca necessária para que o trabalho de evangelização tenha êxito. Acredita que um bom estímulo à pregação do evangelho e olhar o não cristão como condenado ao inferno.
5. Um outro motivo para que o ecumenismo seja mal visto pelo cristianismo é resultado do preconceito acentuado, é a intolerância religiosa. Embora faça parte da vida cristã se fazer de vítima, se colocar como sofredora de todo tipo de perseguição, o Cristianismo é a maior perseguidora de outras religiões em toda história da humanidade, desde os tempos da Antiguidade até nossos dias, passando pela Idade Média. Há até quem acredite que muito da intolerância sofrida pelo cristianismo, vem do tanto de intolerância que praticamos em relação às religiões que nos perseguem. Isso inclui atitudes cristãs em relação à política, economia, cultural e outras áreas, com os colonialismos maléficos e exploradores que os países ditos cristãos desenvolvem nos países menores ou subalternos.
6. Um outro motivo para que o ecumenismo seja mal praticado pelo cristianismo é resultado do preconceito herdado do judaísmo, é a prepotência religiosa que temos e demonstramos. Tudo nosso é melhor que o dos outros, o nosso Deus, a nossa religiosidade, nossas práticas e crenças, nossa civilização e tudo mais. Há até quem afirme que somos perfeitos por sermos cristãos. Como nos misturar com religiões que são consideradas mentiras, falsas e imperfeitas?
7. Um outro motivo para que o cristianismo entenda ecumenismo como algo do mal, algo ofensivo a Deus, é a nossa liderança cristã que sempre está exercida pelo joio, diretamente com pessoas carnais sem a direção do Espírito, ou indiretamente através de pressões e ameaças que usem, para que os grupos cristãos se mantenham vaidosos, orgulhos de serem o que pensam que são.
8. É claro que o cristianismo é um universo, há denominações que se diferenciam muito uma das outras em relação a esta situação. Por exemplo, o catolicismo tem sido, entre os cristãos, os mais ecumênicos, os que buscam, com mais determinação, motivação para juntar, estar em convívio, respeitar as diferenças e amar os diferentes. Encontros periódicos entre as religiões do mundo, a Igreja Católica tem patrocinado com muito êxito, e todo mundo ganha com isto, o reino de Deus ganha muito com isto.
9. Por outro lado, no cristianismo, em relação ao ecumenismo, as denominações reconhecidas como protestantes se mostram menos fechadas que os evangélicos. Sem periodicidade ideal, elas têm buscado desenvolver um ecumenismo tímido, onde somente os considerados cristãos são alvo de suas iniciativas. Outras religiões, na compreensão deles, ficam de fora, não são dignas, desmerecendo o que Jesus disse aos apóstolos, que Ele tem muitas ovelhas fora do aprisco cristão.
10. Na escala dos mais arrogantes no cristianismo, e num número razoavelmente grande, estão os evangélicos que o preconceito, a intolerância e a prepotência de todas as denominações, chegam a extremos, a ponto de não serem ecumênicos até entre eles, não conseguem se juntar nem se programarem para atuação conjunta bisando o bem do Reino de Deus.
*Engano
0212
POR QUE DEUS DEIXA TANTA GENTE SER ENGANADA POR RELIGIOSOS QUE USAM O NOME DELE PARA ISTO?
Deus criou o ser humano à Sua imagem e semelhança, e isto também quer dizer que Ele respeitaria as vontades destes seres. Deus não obriga ninguém a nada. Ele não impede o mal, pois é fruto de vontades de homens. Mesmo os males da natureza, tudo é resultado de abusos dos homens contra ela. Por amor, o que Ele faz, é nos dar condições em nós mesmos, no coletivo e na própria natureza, para termos condições de conviver e suportar tais males, - 306
*Espírito
O ESPÍRITO CONDUZ O SALVO A TODA VERDADE?
1. A Bíblia diz que sim, mas precisamos entender que Ele conduz todo salvo a toda verdade essencial, aquela que o mantem no caminho essencial para sua salvação e seu preparo para a vida eterna com o Senhor.
2. Verdade essencial... é um saber que muitas vezes a pessoa não sabe que sabe, não sabe explicar, mas é uma trilha espiritual que consciente ou não voluntário ou não, o salvo segue, de alguma forma atende e obedece, mesmo que não seja concordado por si ou por outros, mas se mantém naquele caminho, naquela conduta e situação. Todo salvo, em todos os tempos, em todos os lugares, em todas as religiões, trilha esse mesmo caminho, mesmo que dando nomenclaturas diferentes.
3. Veredas da Justiça... Numa linguagem figurada, poética, o salmista chama assim esta verdade essencial. E muito do cristianismo trigo, quando afirma que o bom Pastor é que conduz Suas ovelhas por esta verdade. O salmista afirma que não é um empenho pessoal, não é uma estultícia de cada indivíduo, de cada salvo, mas é o próprio Deus que leva Seus salvos por esta verdade, em suas vidas para sempre.
4. Verdades não essenciais... Esses são crenças e práticas desenvolvidas por cada pessoa em sua religiosidade, e pelas religiões. São verdades que parecem muito verdadeiras a cada um, para refletirem bem seus entendimentos sobre a divindade e como agradar as vontades dela. Essas verdades não essenciais são formadas por verdades convergentes e divergentes em relação a outras religiões e denominações. Nenhuma delas é mais importante ou determina a verdade essencial.
5. Não precisa nem de ajuda nisto... O Espírito de Deus, segundo a Bíblia, e a coerência da revelação divina, conduz os salvos à verdade essencial, de maneira tão perfeita, tão adequada a cada situação e pessoa, que nem precisa de ajuda, não precisa de ninguém, para auxiliá-Lo nisto. Ele pode até usar pessoas nisto, mas se não tivesse ninguém, ainda assim faria perfeitamente.
6. Considera a individualidade... O imagem e semelhança, modelo que foi usado por Deus para nos criar, inclui o respeito dEle para com a vontade de cada pessoa; não obriga ninguém a nada. Quando está conduzindo salvos pelas veredas da justiça, pela verdade essencial, Ele nada impõe, apenas atua, influencia, respeita os limites de cada pessoa. Isso incluí a maturidade de cada um, e também determina essa mesma maturidade.
7. Como um bêbado... uma ilustração muito interessante sobre essa situação é a do bêbado que chega em sua casa. Ele vai cambaleando de um lado para o outro, sem controle sobre si, mas há um senso de direção que o leva numa direção. Cai aqui e acolá, mas termina chegando. O salvo em seus limites pessoais, com o respeito divino, e com a ação do Espírito que o guia a toda verdade essencial, cambaleia de um lado para o outro, mas tem uma direção determinada e chega aonde tem que chegar.
8. Confiemos na Tri função... Devemos confiar, descansar no Espírito, ele sabe bem cuidar dos Seus salvos. Ele sabe cumprir bem, muito bem, seu papel de convencer, converter e santificar pessoas. Ele faz isso com todos os salvos, mesmo que não concordemos com os resultados, mesmo que achemos pouco ou fraco o que Ele faz. Descansemos e atrapalharemos menos Suas ações em cada salvo.
9. Confiemos nos objetivos da Graça... Este plano salvador de Deus objetiva respeitar, alcançar, abençoar, atrair e salvar o maior número possível de pessoas. Tudo tem este alvo. É Deus com Sua sabedoria e amor, com sua onisciência, onipotência e onipresença que está à frente nestes objetivos. Descansemos e atrapalharemos menos.
10. Luz do mundo e sal da terra... Toda verdade essencial é o que o salmista menciona como vereda da justiça, e tudo isto se resume a fazer uma pessoa ser salva e com isto ela se tornar luz do mundo, benção para todas as pessoas, motivo de alegria para o coração do Senhor Deus, pois isto significa ser instrumento dEle para abençoar todo o mundo que Ele ama.
*Espiritualidade
EXISTE PESSOAS MAIS ESPIRITUAIS QUE OUTRAS NISTO?
1. Há duas motivações para se fazer esta pergunta, ou estar atento a esta resposta. Uma é exibicionista, e tem a ver com a vaidade pessoal, ser ou parecer algo que lhe dê status diante de outras pessoas e até diante da divindade; a segunda é discreta, silenciosa, e tem a ver com um anseio de consagração pessoal a Deus, chegando ao máximo possível que puder nisto, é a busca de agradar a Deus cada vez melhor.
2. Se observarmos bem o que a Bíblia diz a este respeito, chegamos rápido a uma resposta. Paulo diz muito sobre isto. Ele afirma que não há um justo se quer; ele diz que somos incapazes por nós mesmos de agradar a Deus; ele diz que o que gostaria de ser e fazer, ele não conseguia devidamente.
3. Jesus também diz algumas coisas que devemos estar atentos: Ele diz que sem Ele nada podemos fazer; Ele é Deus, é a ação da Graça dEle, é a ajuda do Espírito Santo. Assim, tudo que conseguimos para Ele, não é mérito nosso, mas dEle, de Deus, dessa Sua graça atuante e miraculosa em nós.
4. Didaticamente podemos afirmar que sim, existem pessoas mais espirituais que outras, e, ao mesmo tempo, dizemos que não, não há pessoas mais espirituais que outras, neste mundo.
5. O que existe é gente que se esforça, bem intencionadamente ou não, para parecer a si, aos outros e a Deus que são espirituais, são mais consagradas, são mais dedicadas que outros. Uns para agradar a Deus, outros para agradar a si mesmo, e outros para agradar e seduzir as outras pessoas.
6. Quando é que é sim? Quando é que existe pessoas mais espirituais que outras? Quando olhamos pelos olhos humanos, quando convivemos com pessoas e notamos que há uns mais parecidos com Jesus do que outros. Podemos identificar estas pessoas como trigo amadurecido, ovelhas mais maduras, gente que naturalmente é bênção, é luz por onde passa, é sal nas convivências que tem.
7. Neste sentido, aos nossos olhos humanos, os menos espirituais, são o trigo imaturo, crianças na fé, gente que ainda carrega na prática e nas crendices, muito do velho homem. Ainda não vivem o amadurecimento da mente de Cristo neles. Gente que ainda se escandaliza com tudo, que tem facilidade grande de julgar e condenar os outros, embora sejam salvos pela misericórdia de Deus e já são guiados pelo Espírito Santo.
8. Quando é que é não? Quando é que podemos afirmar que ninguém é mais espiritual que outros? Quando olhamos pelos olhos de Deus, quando sabemos que o pouco que somos é mérito dele e não de pessoas. Aos olhos do Senhor, há dois grupos de pessoas no mundo, dentro e fora de qualquer religião, os salvos parecidos com Jesus, e os não salvos.
9. O tempo de Deus não é como o nosso, onde a gente vive minuto a minuto, crescimento por crescimento; o tempo dele é o agora é o sempre. Nesse mesmo segundo está toda a eternidade, está toda a criação, está o nascimento de cada pessoa, está a morte física de cada pessoa, está a salvação dos salvos, e a condenação de todos não-salvos.
10. Quando a Bíblia afirma que na justiça de Deus, Ele colocou todos debaixo do pecado, está afirmando que colocou todos no mesmo nível, na mesma situação, e isto é maravilhoso não só para sermos tratados por Ele da mesma forma amorosa, como também para não alimentar este ímpeto que temos de julgar e condenar os outros e justificar nossas culpas. Estamos todos no mesmo barco, inclusive salvos e não salvos, com Deus amando cada um de uma maneira especial e com justa equidade.
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O QUE É MATURIDADE, ESPIRITUALIDADE E SANTIDADE?
1. Há uma grande confusão feita por muitos sobre estas nomenclaturas, o que não é difícil de compreender, já que são fenômenos muito semelhantes onde um tem muito a ver com o outro; mas é interessante refletir sobre eles, pois além de aprendermos mais, passamos a desfrutar melhor de cada um deles no momento ou no processo que cada um ocorre em nossa vida.
2. Homem natural... Deus criou o ser humano à Sua imagem e semelhança, e isto incluía criar pessoas respeitadas por Ele em suas vontades e consequências. Com isto, o homem pecou e contaminou tudo e todos; isto distanciou o homem de Deus, fazendo cada um ser pecador, carente da salvação do Senhor... Pos isso são chamados por Paulo de Homens naturais.
3. Maturidade... Com o pecado, o Imagem e Semelhança de cada um desceu ao nível mais baixo, deixando o ser humano quase irracional quantos os animais, o que promoveu todo tipo de violência contra si mesmo, contra os outros e contra todo resto da criação. Todo esforço que o ser humano faz para melhorar-se dessa situação caracteriza a maturidade individual ou coletiva. Disso vem as civilizações, a cidadania, a educação em todos os sentidos, os bons costumes, as etiquetas, e etc.
4. Maturidade Espiritual... Este é o resultado da presença, atuação, direção, intercessão, iluminação e outros feitos do Espírito Santo na vida de uma pessoa, a partir do momento que ela, diante do seu convencimento de pecados, se submete e deseja-permite o Espírito em Sua vida, para operar a Graça de Deus, fazendo-a mais agradável ao Senhor.
5. Religiosidade... é a resposta positiva que uma pessoa assume ante o convencimento do Espírito Santo, quanto à situação de pecado diante do Senhor. A religiosidade verdadeira é a vivida pelos que se tornarão trigo pela atuação do Espírito; a religiosidade falsa é a que vai ser vivida pelo joio, é uma resposta que não sendo verdadeira, o Espírito não opera as devidas regenerações.
6. Espiritualidade... é um status de religiosidade que vai além da religiosidade. Enquanto esta é vivida por joio e trigo, aquela é só pelo trigo. Estes são aqueles que Paulo chama de homem espiritual, são os que se submeteram ao convencimento do Espírito, passaram realmente pelo novo nascimento, e estão com sua imagem e semelhança com Deus sendo regenerada razoavelmente; estes são os religiosos realmente salvos.
7. Santidade... Todos que se submetem ao convencimento do Espírito, buscam mudar sua relação com Deus, estes encontram a ajuda do Espírito; este atua segundo o plano da Graça, esta determina a conversão desta pessoa e depois a santidade. Santidade é o processo, operado pelo Espírito, para levar um salvo a, cada vez mais, parecer com Jesus, a ser cada vez mais luz e sal no mundo, a ser cada vez mais agradável a Deus e Sua vontade para com cada pessoa amada.
8. Consagração... enquanto a santidade é o parecer com Jesus pela ajuda do Espírito, pela Graça de Deus, a consagração é uma busca de querer parecer com Jesus pelo esforço pessoal, com uma diferença: O salvo tem a mente de Cristo, e faz isso com o melhor bom senso possível, enquanto o joio não tendo o Espírito, nem tendo a mente de Cristo, sempre exagera, e muitos chegam a fanatismos prejudiciais a si e aos outros.
9. Glorificação... é o status e a vida que esse status produz na vida de um salvo. É o que Jesus chama de Vida Abundante, vida bem aventurada, vida agradável ao salvo, aos salvos, ao joio, ao mundo e a Deus, pois todo mundo sai abençoado com isto. A glorificação é relativa enquanto o salvo está nesta vida, e absoluta quando parte para a outra vida para estar com Deus.
10. Espírito Santo... depois de sabermos todos estes conceitos teológicos, há uma informação que devemos deixar bem clara, é quanto à ajuda do Espírito Santo. Tudo que um salvo é, faz, pensa, influencia neste mundo não é por ele mesmo, mas vem da ajuda poderosa e sábia do Espírito de Deus, tudo é mérito dEle, somente dEle.
*Evangelho
0127
O QUE É O CONTEÚDO DO EVANGELHO?
O conteúdo do evangelho é, exatamente o que o Espírito Santo faz, e faz muito bem.... convencer toda pessoa de sua situação pecaminosa diante de Deus. Somos incapazes de fazer isto, pois não conhecemos os corações, e na maioria das vezes, espalhamos, afastamos mais as pessoas de Jesus, do que atraímos. O nosso papel é viver o evangelho, é testemunhar com nossa vida na relação com o mundo, sendo luz do mundo e sal da terra. Este é o nosso melhor jeito de evangelizar. - Teolog
*Evangelismo
EVANGELIZAR NÃO É FALAR CONTRA O PECADO?
Não. Como se pode falar contra pecado quando ainda somos pecadores? Quando nossos pecados são tão graves quanto qualquer outro? Como condenar a vida de pessoas quando a nossa é condenável?
Evangelizar - Teolog
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O QUE É "IDE POR TODO MUNDO E PREGAI"?
- No original grego, Mateus 28 não registra uma ordem, "Ide e pregai", na verdade a melhor tradução diz assim: "Indo... pregue", ou seja, por onde vocês forem, testemunhem, e com isto, ensinem, com a vida de vocês, o que eu gostaria que eles ficassem sabendo.
- Na verdade, evangelizar não é convencer as pessoas de seus pecados e de seu estado de pecado, isto é papel do Espírito Santo, e Ele já tem feito, e muito bem feito. A religião e a religiosidade das pessoas é resultado desta ação poderosa e perfeita do Espírito de Deus na vida de todas as pessoas.
- Evangelizar, também, não é converter pessoas, não é fazer as pessoas serem cristãs, não é estabelecer regras de comportamentos e fé, para as pessoas cumprirem, e assim acharem que são religiosas obedientes a Deus. o Espírito de Deus é quem tem a responsabilidade de converter as pessoas.
- Evangelizar, também, não é sair por aí julgando e condenando as pessoas, julgando e condenando o que elas fazem ou acreditam; Jesus mesmo disse que nem Ele, nem ninguém veio ao mundo para isto; além do fato de que não temos condição nenhuma de fazer isto. Quando fazemos assim é resultado de nossa prepotência, esquecendo que também somos pecadores.
- Quando Mateus escreveu o seu evangelho, os cristãos estavam expulsos de Jerusalém pelo império romano, por estarem sendo confundidos com os rebeldes judeus; assim juntando o útil ao agradável, ele registrou esta palavra de Jesus: Onde vocês estiverem, deem testemunho da fé de vocês, como verdadeiros imitadores de Jesus.
- O verdadeiro evangelismo, a melhor pregação da salvação é cada salvo ser o que é, luz do mundo e sal da terra. Foi o que Jesus disse logo depois de afirmar que todos eram bem aventurados: Para que o mundo convivam com vossas boas obras em relação a eles e glorifiquem ao vosso pai que está nos céus.
- Toda vez que a gente esquece isto, e tenta fazer o que é para o Espírito fazer, a gente atrapalha o processo. Toda vez que acho que evangelizar é convencer através de julgamentos e condenações, eu atrapalho a obra perfeita da Graça na vida das pessoas que estão ao meu redor convivendo comigo, como luz e sal na vida delas.
- Devemos lembrar que o que salva não é saber detalhes sobre Jesus, mas as pessoas se submeterem ao convencimento do Espírito em relação à sua situação pecaminosa, como acontecia nos muitos tempos antes de Jesus no mundo, no Antigo Testamento dentro e fora do povo judeu, e que ainda acontece dentro e fora do cristianismo.
- Se a gente perder a ganância de atuar para encher nossas igrejas de gente que se diga religiosas e salvas, com certeza produziremos menos joio no cristianismo, e o Espírito terá mais condição e oportunidade de levar mais pessoas, verdadeiramente, a a se reconhecerem carentes da glória de Deus, e, assim, com a ajuda deste Espírito, passarão pelo verdadeiro arrependimento espiritual.
- Por fim, lembremos, que Deus não nos deu a responsabilidade de encher as igrejas de gente, muitas vezes até obrigando-as através de medos, chantagens, barganhas, atrações e outra artimanhas humanas, nossa única responsabilidade é sermos luz e sal na vida delas, pessoas agradáveis e abençoadoras como a luz e sal no cotidiano de qualquer pessoa.
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O QUE É AMAR AS ALMAS PERDIDAS?
- Esta é uma frase, dita por alguém e que depois se percebeu influenciadora, e, a partir disto, tem-se repetido mas que não leva ninguém a uma reflexão real. Tem sido uma frase de efeito muito usado nos marketings missionários. O amor aí, é apenas a expressão de forçar as pessoas demonstrarem amor aos considerados perdidos espirituais, com as melhores ofertas que se possa dar, deixando as consciência pesada de quem não puder atender a este apelo.
- A gente não ama a nós mesmos, vamos ter este amor pelas almas perdidas? Um bom exemplo disso é o seguinte: Quantas vezes já vimos um salvo chorando amargamente por que seu pai ou sua mãe ou alguém muito querido que morreu e está convicto que não foi para o céu com Deus? Quantas noites passamos orando para a conversão de pessoas próximas a nós?
- Acontece que nossos evangelizadores, os americanos, no contexto cultural deles, um mundo totalmente capitalista, um cristianismo muito capitalizado a ponto deles mesmos fazerem a guerra civil entre eles, para não acabar com a escravidão pelos muitos prejuízos que iriam ter; eles usaram e usam muito deste artifício emocional e falso, para arrancar dinheiro em suas igrejas para fazerem o trabalho missionário pelos países da América Latina e outros. Funcionava bem, muito dinheiro era alcançado nisto, então nos ensinaram a fazer o mesmo, e, buscando os mesmos resultados, não paramos mais de fazer e repetir os mesmos artifícios.
- Na verdade, o verdadeiro evangelismo qu8e podemos e devemos realizar, não é convencer pessoas sobre a fé em Jesus, esta obra é do Espírito e Ele faz bem; nosso melhor evangelismo é sermos luz e sal, bênçãos e abençoadores no mundo. A função de convencer e converter é do Espírito de Deus. Só Ele sabe fazer muito bem isto.
- Então por que nos ensinaram e nos ensinam que evangelismo é encher a nossa igreja e a nossa denominação cristã? Dois motivos: Um é por que a nossa prepotência é muito grande, achamos que todos estão errados, somente nós é que somos detentores da verdade. Segundo motivo é que precisamos encher nossa igreja, para ter mais gente para contribuir com o trabalho missionário e da igreja; e mostrar ao mundo que nossa verdade cresce mais que a deles.
- Assim, há dois motivos poderosos para evangelizarmos adequadamente, sendo luz e sal para o mundo: Primeiro por que somo luz e sal, Jesus disse isso. Nós devemos ser o que somos, viver isso em nossa relação com o mundo; imitar Jesus em nossa convivência com as pessoas ao nosso redor. O segundo motivo para evangelizarmos sendo sal e luz é por amor e obediência a Deus, buscando ser agradáveis a Ele, desejando estar envolvidos em seu grande interesse que é o de alcançar, abençoar e salvar o maior número possível de pessoas.
- Se amássemos as almas perdidas, seríamos e agiríamos como a igreja de Jerusalém que a Bíblia afirma, em Atos 2, que caia na graça do povo e todos os dias salvos eram arrebanhados por ela. Para isso ela respeitava a sociedade, ela era tolerante com o direito que todos têm de serem diferentes entre si, e diferente dela; em vez de perseguir, falar mal e viver criticando a sociedade, ela era motivo de alegria e paz no cotidiano com sua vizinhança. Isso é o verdadeiro evangelismo, e isso eles faziam muito bem.
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O CRISTIANISMO TEM EVANGELIZADO ERRADO?
1. O cristianismo é formado por trigo e joio, e este tem sido um número maior e tem liderado esta religião desde há muitos séculos. Isto tem gerado muitos erros, inclusive a evangelização; isto acontece em todas as religiões.
2. O joio tem levado esta evangelização pra dois erros graves, quanto ao conteúdo do evangelho pregado, e quanto à forma desta pregação. Deus tem o controle de tudo, da mesma forma, permitindo o livre arbítrio das lideranças, pelos séculos, e, ao mesmo tempo, com sua onisciência e sabedoria, costurando tudo de uma forma que dê o menor prejuízo possível aos Seus propósitos.
3. Quanto ao conteúdo, o erra está em dizer que seja preciso crer em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Esta não era a pregação que levou muita gente à salvação antes dEle, dentro e fora do judaísmo. O conteúdo não mudou é o mesmo de sempre dentro e fora do cristianismo.
4. O verdadeiro conteúdo das boas novas, o que sempre foi pregado dentro e fora do judaísmo e do cristianismo, é o convidar as pessoas a se renderem ao convencimento do Espírito, como é isso? Apenas sendo luz do mundo e sal da terra. Só isso, o que já é muito para a obra do Espírito.
5. A única coisa que as pessoas precisam para se voltarem para Deus e Sua eterna salvação, é se submeterem a este convencimento. Fazendo isto, elas dão autorização a Deus para operarem a Graça em suas vidas. Isso inclui a conversão e as santificação, inclui a fé salvadora e a nova vida, isso inclui o arrependimento e a direção do Espírito Santo, é uma obra completa.
6. Quando pregamos que a salvação é crer em Jesus, negamos salvação fora do cristianismo, o que Jesus diz aos apóstolos que existe muita salvação fora deste rebanho. Isso cria em nós uma intolerância e prepotência doentia e amarga aos planos do Senhor.
7. Sim, é claro que Jesus participa diretamente na salvação de todo mundo, de todos antes dele e depois dele. Ele morreu na cruz no lugar de todos, mas o Espírito Santo salvou muita e muita gente sem que soubessem sobre esta morte na cruz.
8. Assim, o joio tem conduzido o cristianismo à maneira errada de pregar o evangelho do Reino. Quando lemos que devemos pregar, temos entendido que devemos assumir o papel do Espírito em convencer e converter pessoas. Isso demonstra que não confiamos no que Ele faz, nem no poder persuasivo dele na alma das pessoas. Lembremos que Ele convence eficazmente, mas não obriga ninguém a se submeter ao convencimento dEle, é assim que Deus age com toda humanidade.
9. Esta maneira errada de evangelizar, vem da Idade Média, quando os anabatistas se empenhavam convencer pessoas cristãs a deixarem o catolicismo e se juntarem e eles, contando de tudo, inclusive muita mentira e julgamentos malignos, e quando as pessoas se deixavam convencer disto, afirmavam que elas estavam se convertendo. Isso nunca foi cristianismo, isso deve ser entendido como vaidade humana, preconceito maligno, intolerância arrogante.
10. Outra informação histórica importante, dentro desta maneira errada de pregar o evangelho, é que a prática de convidar pessoas a tomarem a decisão a Cristo, em público, levantando a mão ou indo à frente do santuário, é do século 18 e 19 quando os chamados avivalistas, para exibirem suas capacidades de convencimento, buscavam mostrar os números de pessoas que atendiam às suas pregações. Pura vaidade, motivação totalmente contrária aos interesses do Reino de Deus.
11. No verdadeiro cristianismo de Jesus, o salvo não tem a função de convencer ou converter pessoas, Ele tem, apenas, o papel de ser sal e luz do mundo, e Jesus diz: para que o mundo veja e conviva com vossas boas obras e venham para Deus, glorificando-O. Então o conteúdo do evangelho que pregamos e a maneira como temos pregado são errados, vaidosos, intolerantes, muito preconceituosos, e altamente prepotente.
12. No “Ide e Pregai” de Jesus, tem a seguinte conotação pelo original: Por onde forem, e como viverem, preguem e ensinem o amor divino, sendo luz e sal da terra, deixando o convencimento, a conversão e a santificação das pessoas ao redor de vocês, sob a responsabilidade do Espírito; apenas vivam o amor de Deus entre eles, haja o que houver, custe o que custar.
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COMO DEVE SER O EVANGELISMO BÍBLICO?
1. O evangelismo que o cristianismo tem desenvolvido não é o que a Bíblia orienta. Tem sido um evangelismo de competição entre religiões e entre denominações. Alguns entendendo que isto é salutar para o Reino de Deus, e outros atendendo a limitações carnais pessoais como a prepotência e a intolerância.
2. Esse evangelismo competitivo que se tem desenvolvido nasceu entre os anabatistas, quando o grande objetivo era tirar gente do catolicismo e trazer para a crença que praticavam, a competição estava na quantidade de rebatismos que promoviam nesta angústia maléfica e guerreira.
3. Tudo isto se tornou mais acirrado a partir da Reforma Protestante e do evangelicalismo americano, um alimentado pela arrogância anglo-saxônica dos ingleses, e o outro pelos americanos. Com isto, o cristianismo se encheu mais ainda de divisão, intolerâncias domésticas e uma competição evangelística que lotou o cristianismo de todo tipo de joio maléfico e feroz.
4. Essa competição é fortalecida por um mau entendimento do texto bíblico quanto ao que se é chamado de “Ide de Jesus”. Em outras palavras, compreende-se como uma ordem para que se vá e se pregue, e convença as pessoas à fé em Jesus Cristo; quando na verdade se trata de uma palavra de algo natural, espontâneo que acontece com a vida de um salvo. Com a ajuda do Espírito, ele se torna nova criatura, com isto ele se torna bem aventurado, e com isto ele se torna luz do mundo e sal da terra; esta é a nossa missão neste mundo.
5. A função de convencer todo ser humano é do Espírito Santo, e Ele já tem feito isto muito bem. Também é dEle a responsabilidade de converter e santificar toda pessoa que se submete o Seu convencimento. Muito joio está no cristianismo convencido de pecado, mas achando-se convertido por que este tipo de evangelismo competitivo assim afirma, para que as metas estatísticas sejam alcançadas; então é dada a ele algumas regras a serem cumpridas para que continue sendo aceito como convertido e em santificação.
6. Está tudo errado. Tanto o cristianismo fica com um número exagerado de gente, atendendo ao orgulho de ser a maior religião do mundo, quanto o próprio cristianismo sofre com isto, pois não consegue atender bem os verdadeiros cristãos, como este joio, por ser violento e carnal, vai tomando o fôlego tanto das comunidades locais, quanto das denominações, levando o coletivo a comportamentos totalmente fora dos ensinos de Jesus.
7. Este joio violento e arrogante é que, em toda história do cristianismo, conduziu, direta e indiretamente, esse mesmo cristianismo a ser nocivo e antipático ao mundo, ao contrário da igreja de Jerusalém em seus primeiros anos, que caia na graça da sociedade e todos os dias o Senhor salvava pessoa naquela cidade.
8. Assim, a primeira iniciativa do cristianismo para fazer um evangelismo que não seja competitivo, mas o verdadeiro, segundo a Bíblia, é descansar no poder do Espírito, descansar na certeza de que é Ele o responsável de convencer as pessoas do pecado. Ele sabe como fazer isto. Primeiro de tudo, abrir mão de querer convencer pessoas para a fé cristã.
9. Segundo passo, é deixar o Espírito conduzir no interesse de imitar Jesus, ou seja, ser luz do mundo e sal da terra. Ser bênção para todo mundo sem exceção. Amar o mundo do jeito que ele é, ser apelidado de amigo de pecadores, como Jesus foi. Ser hospital, lugar de cuidar de gente doente. Todo dia descobrir como melhor acolher e proteger as pessoas como elas são, sem obriga-las a mudança nenhuma, como Jesus fez com a mulher adúltera.
10. Terceiro passo, é abrir mão da competição entre religiões e entre denominações. Entender que todos estamos na mesma vontade de Deus. Sair do cada um por si e Deus por todos, e partir para o Um por todos e todos por um sob a bênção do Senhor. Não temos obrigação de encher igrejas, denominações ou o cristianismo... nossa única missão evangelística é sermos luz e sal para o mundo, sermos motivo de alegrias para todas as pessoas, sem exceção.
1. Estamos diante de mais um tema muito discutido quanto ao que realmente esta afirmativa quer dizer. O apóstolo Paulo afirmou isto a Tito e, dentro ou fora do contexto, tem sido alvo de muitas dúvidas, por parte de muitos, até teólogos.
2. A grande pergunta é: Quem é puro? No aspecto espiritual, tem a ver com pessoas que são lavadas pelo perdão do sangue de Jesus na cruz, estes, por não terem mais pecados, pois todos estão perdoados, são puros. Na questão existencial, tem a ver com as pessoas que se deixam tomar pelo amor, pelo amor ágape, amar todas as pessoas. Esta situação os levam a serem altruístas, interessado do bem do coletivo, isto as fazem pessoas puras.
3. Quanto ao afirmado na Bíblia, há quem acredite que se trata de um refrão, uma destas frases de efeito que a gente repete todo o tempo, e que tem tudo a ver com a realidade. Há muitos aspectos a se compreender o que Paulo está dizendo.
4. É-se compreendido que o que nos chama a atenção nos outros, é o que somos e que, nos incomoda, e por isto, incomoda ver nos outros. Uma pessoa pode ter mil defeitos, mas o que vai nos chamar a atenção, são aqueles defeitos que estão em nós, e que nos desafiam a supera-los, e quando percebemos nos outros, então compreendemos que estão lá, visíveis, por que o outro não está fazendo nada para vencer tal desafio.
5. É como um objeto que agora faz parte da nossa atenção. Antes, a gente quase não sabia que tinha outros por aí, mas quando faz parte de nosso interesse, do que estamos fazendo ou querendo, passamos a perceber que há outros, e são muitos, e a gente parece encontrar todos numa só saída que fazemos.
6. Tudo é puro para os puros, é como se estivesse nos dizendo que tudo que um puro faz, pensa, deseja, fala, tudo é confiável, pois daquele coração não parece haver espaço para algum prejuízo para outras pessoas. Na verdade, é isso mesmo, num coração puro não há espaço para malefícios a si ou aos outros.
7. É notório que quem tem um coração puro vê pureza em tudo. Quem ama, vê amor em tudo. Quem faz o bem, vê gente fazendo o bem em tudo. Também o contrário é realidade, quem é impuro vê impureza em tudo. Quem não ama, vê ódio e desamor em tudo. Quem é egoísta, vê egoísmo em tudo.
8. Há também a ideia de que tudo na mão do puro vai ser bem usado, vai ser sempre posto a disposição do bem de todo mundo. A pureza encontrada numa pessoa o impede de buscar usar alguma coisa para o mal. Temos lembrado que tudo é neutro neste mundo, nem é bom ou ruim, quem vai usar é que vai definir maldade ou bondade das coisas. A mesma corda que serve para tirar água e matar a sede de pessoas, é a mesma que pode ser usada para se fazer forca contra vida de pessoas.
9. Também há a ideia de que até o erro do puro, é bem intencionado, é acerto. Isso mesmo. Quando um puro erra, todo mundo tem certeza que ele estava querendo acertar alguma coisa, e, assim, fica fácil perdoar, conviver com aquele erro, até se oferecer para ajudar a corrigir aquele erro.
10. Por fim, tudo é puro para os puros, também diz que Deus se agrada de tudo que o puro faz, não por ser puro, mas por ter motivação pura para ter feito o que fez. Neste sentido é que Jesus afirma na Bíblia: Bem aventurado é o puro de coração, pois eles veem e sempre verão a Deus em tudo, em todos, a todo momento.
COMO IDENTIFICAR FANATISMOS NO CRISTIANISMO?
1. É muito interessante conversar sobre fanatismos ou fundamentalistas, como são muito chamados também, porque não é algo que seja difícil de perceber num grupo, mas é difícil de ser assumido como negativo, os fanáticos tomam esta condição como uma virtude religiosa da parte deles. Assim toda religião tem seus fanáticos em algum nível, e eles sempre estarão no joio de cada religião.
2. Fim justifica os meios... este é o primeiro critério que apontamos, para se identificar fanáticos. Na lógica deles, na conturbação de suas mentes doentes, acreditam que para a gradar a divindade eles podem até fazer o que a divindade disse para não fazer. O que vale é a intenção, e com isto, são capazes de serem maus com eles próprios e com qualquer outra pessoa. Quando Jesus lembrou que no mundo teríamos aflições, isso incluía um preço por não usarmos qualquer meio para chegarmos a determinados fins.
3. Instituições mais importantes que pessoas... acreditam que as pessoas existem para atender instituições, determinações, ordenações. Entendem o contrário de Jesus, quando disse que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Deus ama as pessoas e tudo que ordenou foi para o bem e a felicidade das pessoas.
4. Exibições em geral... o fanático precisa exibir o que ele é, o que ele acredita, o que ele faz o tempo todo. É o tipo de pessoa que vive repetindo sua obediência, sua dedicação. Isso acontece porque não acreditando que seja, necessita repetir pra si, para os outros e para Deus, para se sentir em paz. Ele fala de Deus mais que os outros, lê a Bíblia, ora, canta, obedece, tudo mais que os outros. Quando Jesus orientou que se orasse e jejuasse em segredo, estava contrariando este entendimento doentio.
5. Um modelo só pra todo mundo... o fanático tem uma visão unilateral de mundo e de religiosidade. Para ele tudo e todos devem ter um só jeito, um só comportamento, uma só fala, um só vestuário, um só gosto. Não admite a diversidade, qualquer diferença é pecado, é contra Deus, quando foi Deus que fez e permitiu esta diversidade.
6. Auto sacrifícios para normalizar-se com Deus... o fanático acredita na autoflagelação para compensar sua condição de pecador. Entende que deve ter algum sofrimento para mostrar a Deus o seu espírito arrependido. Mas não é só mostrar, ele entende que pagando algum preço, ele terá crédito para cobrar o perdão divino. Para eles, o perdão é de graça, mas mérito por algum castigo que se sofre.
7. Obediência cega a um homem ou uma organização... o fanático precisa de uma liderança muito forte, ele necessita devotar sua total obediência a uma pessoa ou a uma organização. Errando ou acertando, esta liderança terá sua cega obediência e defesa. Esta liderança, para o fanático, seria a manifestação divina na terra, toda sua religiosidade será dedicada a esta carência infantil e doentia.
8. Carência de julgar e condenar tudo e todos... o fanático tem esta outra característica, ele está sempre pronto para julgar as pessoas ao redor, sempre compara todo mundo com ele próprio, e, com isto, condena pois ninguém é ou faz nada como ele, ninguém é ou faz nada mais dedicado e com prioridade como ele. Muitos não dizem, mas acreditam que são melhores do que os outros, naquilo que acredita e naquilo que exige dos outros.
9. Quanto mais estes critérios, maior o nível de fanatismo... é certo que todo joio tem algum nível de fanatismo. Quanto mais desses critérios e outros são atendidos no comportamento deles, maior o nível de fanatismo. É certo também que algumas religiões que inclui o cristianismo, tem maior facilidade para níveis altos de fanatismo.
10. Trigo nunca fica fanático pois é o oposto, é maturidade... é certo, também que toda religião tem seu punhado de trigo, de ovelhas, entre estes, não há fanatismos, mas há trigo imaturo que até parece com o joio, mas não chegam a se tornar fanáticos.
*Fé
0203QUAL A FÉ QUE REALMENTE SALVA?
Há muitos tipos de fé, rapidamente podemos destacar a fé intelectual, a emocional e a espiritual. Há muita gente que tem fé intelectual em relação a Jesus, ou fé emocional, mas a que salva é a espiritual, esta somente Deus opera, é dom de Deus. Fé intelectual e emocional é só para quem conhece Jesus, quem sabe sobre Ele, e a espiritual independe de saber quem Ele era, esta é a fé que sempre salvou pessoas, antes mesmo do judaísmo no mundo. . - 297
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O QUE É A FÉ SALVADORA DOADA POR DEUS?
1. O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus, isso quer dizer que Adão e Eva foram criados tão perfeitos quanto Jesus homem. Essa condição permitia que fossem o que quisessem soba a permissão divina e toda autoridade que tinha sobre si e sobre toda criação. Sendo assim, buscavam Deus, entendiam Deus e eram totalmente justos, o que mudou depois da queda de Adão.
2. Por causa do pecado original, o de Adão, o ser humano deixou aquela condição de perfeição, e isto fez com que descesse ao nível mais baixo de suas capacidades, e ficasse bem próximo dos animais irracionais. Por isso Paulo diz que ninguém é justo, ninguém tem capacidade em si mesmo, para ser obediente a Deus.
3. Assim sendo, as pessoas chegaram ao que Paulo disse, incapazes por si só de serem agradáveis a si mesmos, aos outros e, por causa disto, a Deus também. O ser humano ficou sob o domínio do pecado original; é neste sentido que a Bíblia afirma que o mundo jaz no maligno, todos estão nesta condição de incapacidade.
4. Assim, sabendo Deus que isto iria acontecer, e amando o ser humano, antes da fundação do mundo, planejou a melhor forma de ajudar as pessoas que quisessem. Ele planejou o que a Bíblia chama de Graça, uma série de ações dEle para amar, respeitar, alcançar, abençoar, atrair todas as pessoas e salvar o maior número possível delas.
5. Essa Graça opera constantemente em todo ser humano, antes, durante e depois da conversão de cada pessoa. Confio que ela atua antes do nascimento até o último fôlego de uma pessoa em três funções do Espírito Santo: convencer toda pessoa de sua situação contra Deus, converter os convencidos que queiram mudanças nisto; e santificar todos os convertidos a parecerem com Jesus.
6. Entre as ajudas oferecidas e aplicadas na conversão, está a doação de algo que a Bíblia chama de fé, é a fé salvadora. Essa fé, segundo o livro de Hebreus, atua desde os tempos de Adão, e é a responsável, também, pelo preparo de uma pessoa para a vida eterna.
7. Fé em Cristo na cruz, ou na morte vicária dEle? NÃO e SIM, conjuntamente. Desde Adão, ninguém sabia sobre Jesus, sobre a cruz, sobre o perdão de Cristo; embora tudo isto tenha a ver com a salvação de toda pessoa, ninguém naqueles tempos, e muita gente em nossos tempos, tiveram ou tem conhecimento sobre isto.
8. Fé não quer dizer capacidade de desafiar Deus, de obrigar Deus a aceitar e abençoar vontades pessoais de uma pessoa; fé quer dizer descanso e confiança. Não é algo intelectual, não é um sentimento de certeza ou ousadia para ser ou fazer algo desafiador. Fé é uma sensação de segurança, conforto, mesmo diante das tempestades.
9. A fé que é dom de Deus, é uma confiança, um descanso espiritual que uma pessoa passa a ter quando o Espírito mora e guia a vida de alguém. Pode ser explicável, mas na maioria das vezes, quem vive isso não consegue entender bem ou explicar bem, o que não faz nenhuma diferença. É como não saber como funciona um relógio, mas sabe que pode contar com ele a qualquer momento, isso tranquiliza.
10. Quando Jesus disse que a salvação depende do novo nascimento e da fé, Ele estava afirmando sobre arrependimento operado pelo Espírito em quem deseja-permite, e a fé doada por este mesmo Espírito quando está operando a conversão em uma pessoa que se submeteu ao convencimento de pecado.
<<< xxxxx kkkkk >>> ÍNDICE
FÉ - *TIPOS
O QUE É O TIPO FÉ SALVADORA?
1. Num estudo específico sobre fé, podemos destacar quatro tipos de fé: Um tipo é a salvadora, o segundo tipo são as originais, o terceiro tipo são as humanas e o quarto tipo são as pecaminosas. Todos estes tipos são eficazes no ser humano em três níveis: o razoável no nível intelectual, o poderoso no nível mental, e mais completo e eficiente, no nível espiritual da alma.
2. Nesse contexto, a fé salvadora é a mencionada em Hebreus (a), a qual é um tipo fundamental para agradar a Deus pois produz felicidade espiritual a quem tem, e sendo assim, leva esta pessoa a ser bem-aventurada, luz do mundo e sal da terra. É um tipo de fé que só se prolifera e só é eficiente e eficaz, de maneira espiritual, na alma de uma pessoa.
>>> (a) Hebreus 11:5
3. A fé salvadora é um dom de Deus, uma dádiva dEle, mantida por Ele na vida de toda pessoa arrependida, toda pessoa que passa pelo novo nascimento (a). Ela é plantada em gente que se predispõe a ela, que deseja mudanças em relação a Deus, por estar convencida pelo Espírito de sua situação contra o Senhor; portanto é uma pessoa considerada boa terra para esta semente, para esta fé (b). Na verdade este é objetivo dos mandamentos (c). Foi com este tipo de fé que muita gente, dentro e fora do judaísmo, foi salva, e algumas estão mencionadas no Antigo Testamento (d).
>>> (a) Efésios 2:8 e João 8:65, (b) Mateus 13:23, (c) Gálatas 3:23, (d) Hebreus 11:39
4. A Bíblia afirma que tudo nesta vida, que uma pessoa faz sem ela, ou não tendo o efeito dela, torna-se pecado diante do Senhor (a). Na verdade, ela nos faz vencedores no mundo pecaminoso (b). Atendendo ao plano da Graça, esta fé produz muitas boas obras na vida de um salvo (c), porém Tiago afirma que se alguém diz ter ela e não produz estas boas obras que faz a pessoa ser Luz do Mundo e Sal da terra, é por que ela inexiste, a pessoa é um joio enganado (d).
>>> Romanos.14:23, Hebreus 11:5, (b) 1João 5:4, (c) Efésios 2:10, (d) Tiago 2:17.
5. Este tipo de fé, a salvadora, é crer e descansar, conscientemente ou não, na alma, em cinco verdades (a); segundo conceitos no cristianismo.
(1)a salvação é inteiramente de graça (b).
(2)a salvação não é pelos merecimentos pessoais (c).
(3)Jesus nos garante a certeza da salvação (d).
(4)a Bíblia nos garante esta certeza também (e).
(5)há duas confianças que esta fé nos dá (f): 1- Jesus é nosso advogado diante da Justiça de Deus (g). 2- Ele pagou e apagou nossos pecados completamente e definitivamente (h).
>>> (a) Hebreus 11:1, (b) Hebreus 11:1, (c) 2Timóteo 1:9, (d) João 1:28, 6:37, (e) Romanos 8:38-39, (f) 1João 2:1-2, (g) Mateus 10:32-33, (h) Efésios 2:1, 5-6
6. Este tipo de fé, a salvadora, ela produz mudanças notórias, espontâneas, e as mais variadas, na vida de quem a tem, e, com isto, faz a pessoa desfrutar de privilégios espirituais, como:
(1) Descansar na ação poderosa da Graça em sua vida (a);
(2) usar bem os tipos originais e humanos de fé;
(3) e faz a pessoa cada vez mais afastada dos tipos pecaminosos de fé.
>>> (a) Gálatas 5:5-6,
7. Este tipo de fé, a salvadora, muda qualquer pessoa, pois junto com a salvação eterna, ela promove regeneração do imagem e semelhança que o pecado original de Adão, inferiorizou. Isto é parte da santificação operada pelo Espírito que é o processo de fazer a pessoa parecer com Jesus paulatinamente. Assim, se deixarmos, essa fé cura nossa mente, como também sem ela, técnicas psicológicas também. Então, a mente curada cura o corpo e outras enfermidades existenciais.
8. Este tipo de fé, a salvadora, , quando verdadeira, ou quando falsa, produz quatro certezas nas pessoas:
>>> verdadeira na alma, garante salvação perdão sem merecimentos, como Paulo que se sentia indigno, mas salvo (a)
>>> a falsa, na mente ou intelecto, faz pessoas se esforçarem para merecerem do céu, como o jovem rico (b); para manutenção da salvação; para um dia merecer a salvação; ou a certeza de que ninguém será salvo.
>>> (a) Romanos 7:15, 18-19, 8:38-39, (b) Mateus 19:16-30,Lucas 18:18-30
9. Para ser saudável neste tipo de fé, a salvadora,
(1) é preciso saber que é uma obra da Graça de Deus, pois por nós mesmos, somos incapazes para isto (a)
(2) é preciso entender que Deus, respeitando nosso livre arbítrio, inicia Sua obra redentora, e com ela, esta fé, a partir do nosso querer e permitir, quando então opera o novo nascimento (b),
(3) e, quando queremos mais nos encher do Espírito (c), nos ajuda a buscar mais as coisas do alto (d) e isto facilita, mais ainda, a Sua intervenção, nos fortalecendo mais.
(4) Este fortalecimento é nos levando, pela santificação, a sermos menos insanos nos demais tipos de fé que possamos ter, ou que Ele nos dê como dom espiritual
>>> (a) Romanos 3:10-12, (b) João 3:3, (c) Efésios 5:18, (d) Colossenses 3:1-2
10. Finalmente, este tipo de fé, a salvadora, dom de Deus, quando realmente está em uma pessoa, é quem regenera tudo necessário nesta pessoa para fazer dela, cada vez mais, alguém muito parecido com Jesus, discípulo dEle, imitador de Suas atitudes, cópia de Seu amor e misericórdia, uma luz verdadeira de Deus para o mundo. Esta fé faz qualquer pessoa ser Trigo de verdade, ovelha de verdade, um embaixador de Cristo e Seu reino, neste mundo.
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1. Num estudo específico sobre fé, podemos destacar quatro tipos de fé: Um tipo é a salvadora, o segundo tipo são as originais, o terceiro tipo são as humanas e o quarto tipo são as pecaminosas. Todos estes tipos são eficazes no ser humano em três níveis: o razoável no nível intelectual, o poderoso no nível mental, e mais completo e eficiente, no nível espiritual da alma.
2. Nesse contexto, os tipos Originais de fé são as que nascem com cada pessoa, inclusive Jesus também (a). Assim, crenças são o conjunto de tipos originais de fé natas num ser humano. Quando saudáveis agradam a Deus (b) e são fundamentais para agradar a pessoa em sua felicidade pessoal. São de duas atuações: Os tipos agentes que são provocadores, e os reagentes que são os provocados pelos primeiros.
>>> (a) Lucas 2:52, (b) Hebreus 11:5
3. Por sua vez os tipos de Fé Originais Agentes possuem potencial provocador, motivador dos tipos reagentes. Esse tipo agente agem como filtros aos tipos de fé Humanos e Pecaminosos, impedindo ou facilitando para que cheguem aos tipos Reagentes de fé. Estes tipos Originais Agentes são a fé Psíquica, a fé Social, a fé Cultural, e a fé Religiosa.
4. Especificamente, a Fé Psíquica está exemplificada no que foi dito a Jesus: Se disseres, meu servo se cura (a). Esta fé, basicamente, é o que se aprende desde criança na família. Ela se inicia diretamente desde a fecundação uterina, e indiretamente na herança familiar que se recebe na concepção, lembrando que as células têm memória. Esta fé continua seu desenvolvimento a partir do nascimento até 6 a 8 anos, pelas fases oral, anal e genital.
>>> (a) Mateus 8:8
5. A fé Psíquica funciona em relação à mente das pessoas, mais aprofundada que no nível intelectual. Jesus, criança, tinha, usou e foi um homem saudável (a). Em relação aos temperamentos, essa fé é mais fácil desenvolver-se e atuar nos sanguíneos e coléricos. Basicamente funciona com o cérebro confiando nas informações dos cinco sentidos, no que pensa que sente pela visão, tato, audição, paladar e olfato; confia no que afirma a si mesmo como uma verdade, como também confia no que pessoas confiáveis dizem como verdade.
>>> (a) Lucas 2:39s
6. Esse tipo de fé Psíquica é influenciável a tudo que seja ou pareça ser edificante (a). Pode ser influenciado por tipos Humanos e Pecaminosos de fé. Tem facilidade maior de confiar em coisas negativas ditas pelos pais, colegas, com frequência gerando traumas e bullyings. No seu desenvolvimento, este tipo de fé abre caminho para os outros tipos Originais de fé, como a Social , a Cultural e a Religiosa; assim, gente saudável vive por ela e não por circunstâncias (b), pelo otimismo que o Espírito, por esta fé, produz num salvo (c).
>>> (a) Filipenses 4:8, (b)2Coríntios 5:6-7, (c)2Coríntios 5:5
7. Para esse tipo de fé, tudo que registra como verdade, torna-se uma crença, e a maioria delas são falsas, sobre si, as pessoas e as coisas. É por isto que consegue limitar, paralisar, impedir e adoecer pessoas. É este tipo de fé que promove comportamentos ditos endemoninhados quando em conjunto com a fé religiosa ou a cultural.
8. Esse tipo de fé, o Psíquico, por ser fruto do primeiro aprendizado na formação individual, determina como os demais tipos de fé se formarão em relação à sexualidade, religiosidade, temperamento, e quanto à herança familiar pela genética a médio e longo prazos, e pelo psíquico. A fé Psíquica determina formações psíquicas essenciais à fida da pessoa, como as estruturas de neurose que deforma pouco este tipo de fé, ou psicose que deforma muitíssimo, ou de perversão que deforma muito. Este tipo de fé determina também a formação da consciência, preconsciência e a inconsciência, como também o id, o ego e o superego. Assim é este tipo de fé que determina também como uma pessoa deve ser tratada pela psicanálise, ou pela Psiquiatria, ou PNL, ou outra abordagem. É este tipo de fé que determina o sistema representacional da pessoa: Visual, auditivo, cinestésico, tátil, olfativo ou gustativo.
9. Esse tipo de fé, o Psíquico, é exercido na vida existencial do ímpio, do religioso e do salvo com a fé salvadora. Para ser saudável, sendo salvo, há o discernimento (a) para apreender o positivo e favorável na infância, no nível mental, para toda a vida. Sendo não salvo, fica saudável quem se submete a técnicas de Psicanálise ou outra abordagem para superação de traumas de infância e outros. Assim, aconselha-se a viver o que aprendeu em família de maneira bem crítica, evitando misticismos e medos irracionais e anticristos.
>>> (a) 1Coríntios 2:16
10. Com isso tudo, concluímos que a fé Psíquica é um tipo original agente, ou seja, que provoca e influencia outros tipos de fé. Ela é formada de crenças que acumulamos na infância e que tende a determinar toda existência de uma pessoa. Exige-se um senso crítico para estas crenças sabendo que a maioria são falsas. Saibamos que essa fé é influenciável e podemos desenvolver crenças positivas, otimistas coerentes com o mundo e o futuro que pretendemos para a nossa vida e nossas relações com tudo e com todos, inclusive com o próprio Deus.
1. Num estudo específico sobre fé, podemos destacar quatro tipos de fé: O tipo salvadora, os tipos originais, os tipos humanos e os tipos pecaminosas. Todos estes tipos são eficazes no ser humano em três níveis: fraco no nível intelectual, forte no nível mental, e eficiente, no nível espiritual da alma.
2. Nesse contexto, os tipos Originais nascem com cada pessoa, inclusive Jesus também (a). Assim, crenças são o conjunto de tipos originais de fé natos num ser humano. Estes tipos, quando saudáveis agradam a Deus (b) e são fundamentais para agradar a pessoa em sua felicidade pessoal. São de duas atuações: Os tipos agentes que são provocadores, e os reagentes que são os provocados pelos primeiros.
>>> (a) Lucas 2:52, (b) Hebreus 11:5
3. Por sua vez os tipos de Fé Originais Agentes possuem potencial provocador, motivador dos tipos reagentes. Esse tipo agente age como filtro aos tipos de fé Humanos e Pecaminosos, impedindo ou facilitando para que cheguem aos tipos Reagentes de fé. Estes tipos Originais Agentes são a fé Psíquica, a fé Social, a fé Cultural, e a fé Religiosa.
4. Especificamente, a Fé Social tem a ver com Eclesiastes 4:9 e 10. Este texto afirma que duas pessoas são melhores que uma, pois um caindo o outro ajuda a levantar. Isso inclui o confiar nas autoridades, nas leis, na sociedade etc.
5. Todo este processo de formação de tipos de fé, começa em família com a fé psíquica que abre espaço para a fé social na mente da pessoa. É o que estimula a boa convivência, a justiça social, tolerâncias etc. É o tipo que se acomoda melhor entre os temperamentos sanguíneo e melancólico.
6. Em Provérbios 27:10, a Bíblia afirma que bendito é quem confia corretamente, prudentemente através deste tipo de fé original, considerando os limites humanos de cada pessoa e das instituições, com relação à família, amigos, colegas, vizinhos, conhecidos ou não, também na ciência, na história, medicina e outros conhecimentos. Por outro lado, maldito quem confia imprudentemente, Jeremias 17:5, não considerando os limites humanos e falhos dos outros.
7. Os não religiosos ímpios e os religiosos joio, sendo maduros, usam bem este tipo de fé e se fazem abençoadores em qualquer sociedade, mesmo que com muitos limites e defeitos. O não religioso salvo ou o religioso trigo, usa ainda melhor, e é ainda mais bênção social por causa deste tipo de fé.
8. A pessoa saudável neste tipo de fé, a social, manifesta-se em algumas orientações bíblicas que dão margens a tantas outras relacionadas, como a de honrar o rei, submeter-se a toda autoridade, ser manso nas relações sociais, orar pela paz social, e evitar ao máximo provocar o escândalo capaz de afastar as pessoas de quererem se aproximar do Deus que pregamos.
9. No gráfico sobre tipos de fé, podemos perceber que este tipo de fé original, esta fé social, ela influencia diretamente a fé psicossomática e parapsicológica, os tipos pecaminosos de fé e também a fé salvadora, e é influenciado, de algumas formas, por estas duas últimas.
10. Resumindo, a fé social é desenvolvida na infância e vai determinar muito da vida de uma pessoa, tanto em suas crenças existenciais como nas espirituais, é um tipo que vai do início de uma vida até por toda vida, até o fim da vida.
<<< xxxxx kkkkk >>> ÍNDICE
*Feitiçaria
DEUS APROVA A FEITIÇARIA?
1. Antes de qualquer coisa, precisamos identificar o que se quer dizer com feitiçaria, e o que se quer dizer com Deus aprovar. Ficando claro o que seja estes dois conceitos, teremos melhor maneira de desenvolver uma resposta adequada a uma pergunta adequada.
2. Em regra geral o que é que Deus aprova e o que Ele não aprova? Bom, Ele desaprova tudo que seja prejudicial a quem provoca o feito e, ou, às pessoas ao redor. Considerando que tudo que prejudica os outros, também prejudica quem comete. Se isto acontece, então é claro que Deus desaprova. Ele só aprova o que for edificante ao coletivo, pois assim, todos são beneficiados, inclusive quem promoveu o feito.
3. Agora, lembremos que Ele pode não aprovar, mas permite e continua nos amando. Por exemplo tudo que qualquer um de nós façamos e prejudique outras pessoas, Ele não aprova, mas permite. Também lembremos que só há um pecado que Ele não perdoa, é o da rejeição ao convencimento do Espírito Santo. Quando a pessoa é convencida de pecado, mas não toma a decisão de sair desta situação espiritual.
4. O que é feitiçaria? Não vamos aos nossos preconceitos, pois nos foram ensinados muita coisa errada sobre muita coisa, e esta foi uma delas. Por exemplo, na Idade Média feiticeiro era qualquer pessoa que usasse qualquer prática não recomendada pela Igreja Católica, para cuidar de doentes ou qualquer outra situação.
5. Feitiçaria e bruxaria tem sido entendida como qualquer prática que promova algum ritual visando um milagre, uma cura ou uma adoração por alguma pessoa ou comunidade não reconhecida como cristã. Muitas vezes são práticas e rituais semelhantes ao praticado pelo cristianismo, mas se não for de uma pessoa cristã ou de uma comunidade não aceita como cristã, então é entendido como sendo feitiçaria ou bruxaria.
6. Este entendimento tem mais a ver com preconceitos e intolerâncias no seio do cristianismo, do que mesmo outra explicação. Muitos das práticas hoje comum no meio cristão, em séculos passados eram consideradas práticas feiticeiras. Mas com o tempo, muitos grupos cristãos, por um motivo ou outro, passaram a realizar, e hoje fazem parte de suas atuações religiosas.
7. Parece muito com uma ação identificatória que testemunhei alguns anos atrás... O pregador promoveu alguns mantras em sua oração, algumas repetições hipnóticas, e num determinado momento algumas pessoas caíram... imediatamente ele foi verificar, e a conclusão dele foi a seguinte: Quem era da igreja dele, foi derrubado pelo Espírito, e quem não era, foi derrubado pelo diabo.
8. É assim que temos desenvolvido o critério para estabelecer o que seja feitiçaria ou não... Qualquer que seja o ritual ou serviço adorativo que se esteja praticando num templo, numa casa, num terreiro, ou qualquer outro lugar, podem parecer ou não com o que se pratica nas igrejas cristãs, principalmente evangélicas, é declarado feitiçaria ou bruxaria as pessoas ou comunidades que sofrem a nossa intolerância religiosa.
9. Na verdade, o joio tem colocado assim, e o cristianismo tem se submetido a este julgamento demoníaco. Percebamos que Satanás ciranda, não na prática que a gente condena e julga, mas na nossa atitude maléfica e de verdadeiros anticristos.
10. Gosto de lembrar o seguinte: Se Jesus não condenou o judaísmo e suas práticas tão contrárias ao cristianismo, e ainda até adorou a Deus convivendo com eles, por que, sendo seguidores e imitadores dEle, temos tanta facilidade em julgar e condenar as práticas religiosas dos outros.
11. Respondendo à pergunta: Deus aprova a Feitiçaria? Qualquer religião ou prática religiosa é neutra, nem é boa nem ruim. Agora, toda religião tem trigo, ovelha, e estes fazem suas religiões serem bênçãos para o eles e todo o mundo e Deus se agrada disto. Mas toda religião também tem o joio, o bode, e estes usam a religião para prejuízo deles mesmos e dos outros, e isto desagrada a Deus. Assim, se a feitiçaria, usada pelo joio for tão prejudicial ao mundo quanto tem sido o cristianismo joio, então é certo que Deus não aprova sob hipótese nenhuma.
O QUE É FRUTO DO ESPÍRITO?
1. É muito bom refletirmos sobre isso agora, pois já vi pastores confundidos sobre este tema. Já ouvi até alguém afirmar que se trata de um fenômeno específico operado pelo Espírito na vida dos salvos. Algo sobrenatural que faz o salvo ser alguém sobrenatural, acima dos outros.
2. Comecemos pelo começo para ficar mais claro a compreensão. Antes de criar o ser humano, Deus sabia que queria criar um ser que não fosse robô, instintivo, mas que tivesse vontade própria, que tivesse livre arbítrio sobre sua vida. Alguém que fosse respeitado como pessoa, e o que desejasse não fosse por interferência direta da divindade.
3. Para tanto, antes de criar, com Sua onisciência, ficou sabendo sobre todas as possibilidades para isto, sobre todas as consequências disto, e tudo que deveria providenciar para minimizar os prejuízos disto no máximo possível. Assim criou o ser humano à Sua imagem e semelhança, e a Graça salvadora, Seu plano amoroso para resgatar o ser humano do mau uso dessa imagem e semelhança.
4. Imagem e Semelhança é a condição de saber bem sobre o bem e o mal, poder escolher entre um e outro, e ser respeitado por Deus nesta sua vontade, entre outras atribuições que diferenciam o ser humano de qualquer animal irracional. E, como Deus previu, chegou o momento que o ser humano pecou, e isto trouxe consequências maléficas para ele próprio, para o coletivo humano, e para todo resto da criação.
5. Com esta situação, aconteceu a Queda espiritual, e o Imagem e Semelhança no ser humano desceu ao nível mais baixo possível, fazendo as pessoas serem muito menos racionais, serem muito menos parecidas com Jesus, fazendo as pessoas serem mínimas em amor, benignidade, bondade, mansidão e outras características mais.
6. Uma das ações previstas na Graça, é o Espírito convencer todas as pessoas de sua situação de queda, desagradando a Deus e Seus propósitos. Ele convence mesmo, todo mundo. Cada pessoa tem uma reação e resposta diferente entre si, e todos são respeitados pelo Senhor nestas respostas.
7. Toda pessoa que se rende, que se submete ao convencimento do Espírito, como que, dá autorização para o Espírito operar a continuação da Graça em suas vidas, e o Espírito faz isto. Daí a pessoa é ajudada no arrependimento, na conversão e na santificação, tudo buscando levar a pessoa convertida a voltar a parecer com Jesus, como era antes da queda do pecado. Isto se chama regeneração operada pelo Espírito.
8. Nesta regeneração é que acontece o Fruto do Espírito. Este é o nome dado na Bíblia para o resultado, a consequência, o fruto da presença do Espírito Santo guiando uma vida. Ele regenera uma série de comportamentos, atitudes e coisas na vida das pessoas para que elas se tornem cada vez mais agradáveis a Deus.
9. Paulo, escrevendo aos gálatas, menciona algumas das regenerações operada pela presença do Espírito na vida de salvos. Amor, fé, bondade, mansidão, fidelidade, paciência, etc. Outras mudanças é fé salvadora doada por Deus, uma nova natureza, a mente de Cristo e outras mudanças que fazem pessoas serem consideradas por Deus, novas criaturas.
10. Assim, a regeneração é a ação do Espírito ao fazer parte da vida de uma pessoa, é o melhoramento que Ele opera nesta vida. Entre estes melhoramentos, está o que Paulo chama de Fruto do Espírito, características que já existem em todas as pessoas, pois todas foram criadas à imagem e semelhança de Deus, mas que o Espírito atua para melhorar o nível de realidade no dia a dia dessas pessoas.
*Gênesis
0215
POR QUE SE VIVIA MAIS ANTES DO DILÚVIO?
Não se vivia mais. Acontece que os textos de Gênesis 1 a 11 são textos parabólicos, ou seja, não são essenciais que tenham acontecido, eles são mencionados para explicar algumas verdades, como também eram as parábolas de Jesus. Para os judeus, grandes números de idade significavam pessoas muito abençoadas; então aqueles grandes números não indicavam grandes idades, mas grandes importâncias diante da teologia de Moisés. - 309
*Gigantes
0209
O QUE SÃO OS GIGANTES QUE NASCERAM DOS FILHOS DE DEUS COM FILHAS DOS HOMENS?
Os textos de Gênesis de 1 a 11, são relatos imprecisos, pois foram vários textos diferentes que chegaram a Moisés e ele deu nova interpretação usando para explicar algumas dúvidas de seu tempo. A anormalidade dos gigantes foi um destes textos, e Moisés entendeu que seria a união dos filhos de Sete, obedientes a Deus, com os filhos de Caim, desobedientes. - 303
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GOVERNO PARALELO FAVORECE O REINO DE DEUS?
pergunta baseada nestas reportagens:
Pastor-lobista diz que governo é dos evangélicos - link
Presidente chora e diz que faz com o Brasil o que os evangélicos mandam - link
Prefeitos de dez municípios já denunciaram esquema de pastores no bolsolão do MEC - link
- Somos embaixadores de Cristo neste mundo, este é o motivo para o qual Deus nos quer vivos na convivência com todo o mundo que Ele ama. Embaixador é um representante legal do seu pais, do seu reino, ele está em outro mundo para advogar a favor do seu povo, com toda ética, com o máximo de respeito, com a melhor etiqueta de convivência possível com o outro mundo onde estiver.
- Embaixador não critica o outro país onde está, não cria intrigas, não promove discórdias nem entre as pessoas da mesma nacionalidade nem em relação às pessoas de sua nacionalidade. O Embaixador é um pacifista, alguém que se interessa pela paz de seu povo com o povo onde está. Muitas vezes, para isto, o embaixador dar a outra face, anda a segunda milha, paga qualquer preço para manter o respeito e a paz entre o seu reino e aquele onde ele está vivendo. Ao contrário disto, muitas vezes, na história da humanidade, os ditos embaixadores do Reino de Deus, promoveu guerras, discórdias, amargores neste mundo, como se isso fosse interesse do reino de Deus.
- Embaixador não impõe mudanças no mundo onde está. O Embaixador ético, adequado à função, não fica criando situações para que o país onde está tenha leis como a do seu país, buscando obrigar o povo do reino onde está, a parecer e se comportar como o povo do seu reino. Ao contrário disto, temos ditos cristãos, em nome de Jesus, obrigando os legisladores deste mundo a votarem leis que sejam do interesse do reino deles. Muitas vezes, temos embaixadores do reino de Deus se candidatando somente para buscar favores e defender interesses do seu reino. Esse é um mau testemunho registado pela imprensa todos os dias.
- Embaixador no máximo, naturalmente, influencia o país onde mora, onde atua como embaixador. O representante de um país, no máximo, ele mostra com sua vida e seus exemplos cotidianos, que o seu país tem ótimos exemplos a oferecer a qualquer pessoa ou a qualquer nação neste mundo. O que acontece com isto, é o mundo espontaneamente buscar orientação, ajuda para a formulação de leis ou a formação de comportamentos culturais para o bem estar de seu povo.
- Sobre a existência de um grupo paralelo aconselhando o governo de um país, a pergunta deve ser a seguinte: Se fosse outra religião no governo paralelo, aceitaríamos com tranquilidade ou isso iria nos incomodar? Outra pergunta é: Porque paralelo, porque a portas fechadas, porque na ilegalidade? Jesus participaria disto? Jesus orientou isto? Jesus fez isso em relação ao governo civil do sinédrio, e o governo administrativo dos romanos?
- O gabinete paralelo evangélico nos Estados Unidos tem criado muitas dificuldades para aquele país, dentro e fora de suas fronteiras. Enquanto a ganância do capitalismo, também apoiado por aquele cristianismo, aumenta o número de miseráveis que até dormem em pequenas barracas nos passeios das cidades, mais de 37 milhões em 2020, avança sobre as riquezas de outros países subalternos como o Brasil, aquele gabinete paralelo, que já incluiu até Billy Graham, obriga aquele país e outros a estarem submetidos, por imposição, a serem o que consideram um mínimo de comportamento cristão, favorecendo todo tipo de mentiras (fake news) para enganar e amedrontar religiosamente pessoas facilmente controláveis.
- O paralelo evangélico agora no Brasil é bem semelhante àquela situação nos EUA. Através da bancada da Bíblia no congresso nacional que faz parte do Centrão, e de compromissos pseudo-espirituais do governo com alguns líderes evangélicos, já se tem verificado os chamados gabinete paralelo na Saúde, na Educação e em um ou outro ministério federal, e todos estes acompanhados dos mais variados escândalos e corrupção, que até compra de Bíblias com fotos de ministro e pastores, já servem como propina para verbas serem liberadas às prefeituras. O próprio presidente atual já disse que tem atendido tudo que os evangélicos tem orientado, afirmando sobre os verdadeiros culpados de tudo está como está no país, inflação, aumento da pobreza e outras moléstias mais.
- Como embaixadores de Cristo neste mundo, a nossa função é ser luz e sal, é ser bênção que o mundo tem prazer em estar conosco, ao nosso lado, desfrutando dos benefícios que isto trará a eles em suas vidas. Todo mundo quer luz, todo mundo quer sal, são duas coisas muito buscadas e muito úteis a qualquer pessoa no mundo. Nossa função é só esta. Fazendo isto estaremos representando muito bem o Reino de Deus do qual fazemos parte pela Graça do Senhor.
- Temos que estar atentos para o seguinte: A Europa odeia o cristianismo, e não é por causa de Jesus ou por causa da fé; é sim, por causa do cristianismo sem Jesus e a falta de fé que o cristianismo se comportou em relação a Hitler. O cristianismo europeu chegou a afirmar que aquele monstro iria restaurar a verdadeira vida religiosa e agradável a Deus nos países por onde passasse. Ele foi tomado como enviado de Deus para restaurar a Família, a Religião e os bons costumes. Depois que ele passou, a Europa não esqueceu aquele cristianismo desenfreado e fascista, e hoje em dia, naquele continente faz com que em todo o mundo, o islamismo e o ateísmo cresçam mais que o cristianismo
- Em hipótese nenhuma gabinetes paralelos são agradáveis ao Senhor e ao Seu reino neste mundo. Gabinetes paralelos em governos, em qualquer lugar do mundo, favorecem o reino de Deus e seus interesses. O grande propósito de Deus é alcançar, abençoar e salvar o maior número possível de pessoas, e os gabinetes paralelos, mesmo os que tenham excelentes boas intenções, não consideram isto, e passam a atuar fazendo o contrário disto, criando situações para afastar e escandalizar o mundo em relação ao cristianismo e ao próprio Deus.
O QUE É ATÉ OS LOUCOS NÃO ERRARÃO O CAMINHO
1. Esta afirmativa é do livro de Isaías, portanto é um texto de estilo profético; portanto, não pode ser entendido como literal, portanto não pode ser um ensino doutrinário, uma afirmativa teológica. No entanto por de ser usado como ilustração de um ensino bíblico, sem problema nenhum.
2. Esta ilustração profética recebe respaldo bíblico em alguns sentidos importantes e que nos trazem muito descanso no poder e no amor imensurável de Deus para com todas as pessoas, nós e todos os demais pelo mundo inteiro.
3. Esta ilustração, concorda com a verdade de que o Espírito convence bem, adequadamente, a toda pessoa; Ele sabe sobre cada indivíduo, sabe o que são, o que pensam, suas prioridades, seus pensamentos e princípios; sabe tudo sobre cada pessoa. A partir disto, sabe como deixar todo mundo, até o mais louco, convencido de sua situação de pecados contra o Senhor Deus.
4. Esta ilustração profética, também ilustra a verdade de que o Espírito sabe identificar um coração submetido ao Seu convencimento. Ele sabe quando uma pessoa, ao jeito de cada um, está interessado em mudar a situação de pecado, está interessado em mudar no seu relacionamento com Deus, quando está interessado num novo nascimento. Quando Ele entende isto, compreende que está recebendo autorização da pessoa para agir com a Graça, e é o que Ele faz imediatamente.
5. Esta ilustração profética, também mostra que, mesmo num louco, o Espírito sabe operar a devida conversão e santidade. A partir da permissão recebida, pois Deus não obriga ninguém a nada, o Senhor Deus opera a Graça salvadora, isso inclui a conversão, as mudanças essenciais na alma e coração das pessoas, e o processo da santificação, quando, cada vez mais, estará fazendo a pessoa parecer com o caráter de Jesus Cristo.
6. Também, esta ilustração profética, mostra que, mesmo dentro dos limites da loucura de cada um, uma pessoa guiada pelo Espírito saberá como viver pra Deus, como ser bem aventurado, como ser luz e sal no mundo. Cada pessoa a seu jeito, dentro de seus limites, toda pessoa sob a direção desse Espírito, vive para a glória do Senhor, vive como cidadão do Reino de Deus.
7. É claro que o pouco que somos e oferecemos pra glória do Senhor, é mérito dEle. Um louco, ou qualquer outra pessoa não erra seus caminhos, com a ajuda adequada do Espírito em sua vida. Nisto está o Salmo 23, quando o salmista canta que o Senhor é quem o guia pelas veredas da justiça. Tudo é fruto da operação da graça na vida de toda pessoa que se submete ao convencimento do Espírito Santo.
8. Se isso acontece com um louco, nesta ilustração bíblica, também acontece com qualquer outro indivíduo, não importa a limitação que ele tenha, pode ser uma criança, um recém nascido, um nativo sem contatos com a civilização, qualquer pessoa.
9. Pode ser, não posso afirmar com certeza, que tudo isto possa ser um indício de uma forma de Deus se entender com aqueles que morreram antes de nascer. Em Sua onisciência, Deus sabendo o que esta pessoa faria diante do convencimento do Espírito, e a partir disto o trataria como salvo ou não salvo.
10. Em geral, este texto profético, não literal, está nos afirmando que Deus sabe bem, sabiamente, com Seu máximo amor, como tratar cada pessoa no mundo que Ele ama, sabe como convencer, e para os submetidos a este convencimento, sabe como converter e santificar. Muitas delas poderão não ser ou fazer, poderão não crer ou viver como nós achamos que deveriam, mas estarão dentro da governança espiritual do Espírito Santo.
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QUAIS AS AÇÕES DA GRAÇA NO MUNDO?
1. A Graça de Deus é o plano dEle para cinco ações automáticas acontecerem em relação a toda pessoa viva sobre a face da terra. Respeitar, Alcançar, Abençoar, Atrair e Salvar. As quatro primeiras ações Ele consegue sem dificuldades pois depende só dEle e do Seu amor infinito para com todas as pessoas, sem nenhuma exceção.
2. São muitas as ações previstas para se desenvolver em nome da Graça, coerente com este plano perfeito dEle para com todas as pessoas. Vai depender muito de pessoa para pessoa, pois cada indivíduo é diferente dos outros e deve ser atendido individualmente, adequadamente a cada um. Assim, não vamos apontar as ações, mas os objetivos que direcionam e justificam cada ação em cada pessoa, em cada circunstância.
3. RESPEITAR... este é o primeiro objetivo da Graça, para isto muitas ações são executadas por Deus, nas próprias pessoas e no universo como um todo. Toda criação funciona atendendo a este objetivo. Quando Deus criou o ser humano à Sua imagem e semelhança, uma das características e um dos resultados disso, é o respeito à individualidade de cada um. Deus nunca obriga ninguém a nada, e ama, e acolhe todos igualmente e com equidade.
4. ALCANÇAR... este é o segundo objetivo da Graça, e para ele há outra série de ações naturais da parte de Deus. Uma delas é a Revelação eterna, o que o Senhor se deixa expor para ser conhecido por todas as pessoas. Para esta revelação, inclui-se a ação do Espírito em convencer toda pessoa de seu estado de pecado, e, como resposta a tudo isto, as pessoas desenvolvem suas próprias religiosidades, e delas surgem o coletivo religioso que são as religiões. Cada uma com suas características próprias e diferentes.
5. ABENÇOAR... este é o terceiro objetivo da Graça de Deus, fazer de tudo para toda pessoa ser e viver abençoada, mesmo diante das aflições da existência, aflições estas que a Bíblia afirma ser resultado do amor ao dinheiro, da prioridade à ganância, da existência maligna do capitalismo. Deus, por amor, capacita todas as pessoas a serem resilientes diante de todos os males que surjam na vida das pessoas. Por amor, o Senhor cria muitas condições para uma pessoa ser feliz mesmo no caos e na pior tristeza.
6. ATRAIR... é o quarto objetivo da Graça. Se Deus não obriga ninguém a nada, por respeitar a individualidade das pessoas, Ele cria situações para atrair estas pessoas a Ele. Uma das maneiras é através dos Seus bem aventurados, dos Seus salvos, daqueles que são novas criaturas, os que se renderam ao convencimento do Espírito e, com a ajuda desse Espírito, passam a ser luz e sal do mundo e são percebidos pelo mundo que buscam a Deus através desse excelente testemunho.
7. SALVAR... é o quinto objetivo da Graça, é o principal, é o êxtase de tudo que Deus providencia, por Seu amor, para o bem presente e eterno de toda pessoa. Salvar se concretiza no momento que toda pessoa aceita o convencimento do Espírito sobre sua situação de pecado e passa a desejar mudanças nesta situação; com este desejo concretiza-se a permissão para que o Espírito opere tais mudanças. Neste momento acontece a conversão operada por este Espírito, e logo, em seguida, o início da santificação nestas pessoas.
8. A conversão é composta pelo arrependimento, pelo novo nascimento, evento espiritual que acontece com a ajuda do Espírito Santo na pessoa; e composta também pela mudança de natureza espiritual, também operada pelo Espírito. Mudou a natureza, mudou tudo, isto é a conversão. A pessoa se torna nova criatura, se torna agradável à santidade do Senhor Deus. Tudo é mérito somente do Espírito de Deus.
9. A santificação não é um momento como a conversão, mas um processo para todo resto da vida. Respeitando a individualidade de cada um, e a permissão dada, o Espírito passa a trabalhar a alma, a mente, o corpo e toda a vida da pessoa, fazendo com que cada vez mais pareça com Jesus. As melhorias neste sentido, vão acontecendo naturalmente, espontaneamente, sem que a essência de cada pessoa seja alterada.
10. Só a título de comparação, digamos que cada objetivo destes já estão estabelecidas 50 ações, porém outras 500 estão disponíveis para atender as diferenças que existem de uma pessoa para outra, e Deus, respeitando cada individualidade, não impõe qualquer delas, mas usa a maneira mis adequada em relação a cda pessoa. Esse é o Deus que ama a todos e quer o melhor para todos.
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TRIGO, JOIO E ÍMPIO, QUEM DESFRUTA MELHOR DE DEUS?
1. Destes três grupos, qual desfruta mais e melhor do amor, misericórdia, paciência, carinho e proteção do Senhor Deus? Esta pergunta é boa para analisarmos o Deus que conhecemos e, com isto, o quanto ganhamos ou perdemos com este conhecimento que temos dEle. Outra importância desta pergunta é percebemos quem é mais feliz, como Ele deseja, na existência neste mundo.
2. Para analisar esta questão, vamos nos prender à parábola do filho pródigo. Lembremos que por ser uma parábola, ela não serve como fundamento doutrinário, mas pode nos servir como ilustração de verdades, desde que estas verdades estejam fundamentadas em Jesus. Outro fator a se lembrar é que parábola, naturalmente, só serve para ilustrar uma verdade com a somatória de seus detalhes, e não uma mensagem para cada detalhe; a não ser que quem esteja contando dê condição para muitos ensinos em vários detalhes.
3. O pai amava os dois filhos com igualdade e equidade. Com este amor, não obrigou nenhum dos filhos a nada, apenas respeitou o jeito pessoal de cada um. Em momento algum planejou castigar o rebelde, o desobediente. A equidade do seu amor, o levava a estar sempre na estrada aguardando a volta do afastado. Na volta esperada, fez festa, não julgou ou condenou, com grande alegria o recebeu, o perdoou, deu todos os privilégios de volta... Este pai ilustra muito e muito bem a Deus em relação a nós, todas as criaturas.
4. Os filhos diferentes... Estes são os filhos que aquele homem teve. Todos criados com amor, com imagem e semelhança de Deus, com livre arbítrio, com o pai desejando amar, respeitar, alcançar, abençoar, e atrair a Ele para o bem deles próprios e alegria de seu amor divino. Por vários fatores, cada um sendo um indivíduo diferente, com histórico diferente, com ações e reações diferentes, com modos diferentes de exercerem suas relações com o pai. Meninos com maturidades diferentes aos olhos do pai.
5. O filho que ficou... Dos filhos, este é o que esteve com o pai e, por vários fatores também, nunca pretendeu deixar tal convívio. Esse é o que ficou. Tinha tudo ao seu dispor, mas por vários motivos não desfrutou de tudo. Estava com o pai, tinha a proteção, companhia e segurança do pai, mas não vivia tudo isto. Quando o irmão rebelde voltou, ele reclamou que sofria injustiça pois não desfrutou de tudo como o irmão fez. Estava com o pai, mas não viveu intensamente o que tinha ao seu dispor.
6. Muitas vezes isso acontece com pessoas que são trigo, mas por não saberem muito do amor de Deus, são filhos limitados cheios de tabus, de limitações, de medo de desagradar a Deus ou os outros de sua comunidade, carregados de crenças limitantes, proibitivas, moralistas, fanáticas. Pessoas que veem pecado em tudo, concebem um Deus intransigente, raivoso, castigador. Pessoas que aprenderam a julgar os outros e se sentem obrigados a serem exemplos extremos para as vítimas de seus julgamentos e condenações.
7. O filho que se foi... Este é o que podemos apontar como joio. Aproveitando o respeito que o pai tinha por ele, mesmo sabendo que desagradaria seu pai, pede sua herança e vai desfrutar exageradamente até o último centavo. Usou tudo, aproveitou tudo, ficou sabendo o gosto de tudo, e quando não tinha mais nada para aproveitar, voltou, mesmo sabendo que não merecia ser tratado como filho. O pai o recebeu com festa, devolveu tudo que havia perdido, sem prejudicar tudo que era do filho obediente e cheio de limitações que ficou.
8. Isso ilustra bem o amor de Deus. Ele ama intensamente a ponto de ter dado Seu filho na cruz, como diz a Bíblia. Isso afirma que Ele devolve tudo que foi perdido. A festa feita, o anel no dedo, a sandália nos pés, é o próprio Deus agindo com o pior dos pecadores. Com isto, podemos afirmar que o joio desfruta mais do amor de Deus do que o trigo, embora este amor seja igual para com os dois, porém o joio sofre mais por usar errado este muito que ele desfruta, em relação a si, aos outros e a Deus.
9. O filho distante... Um terceiro filho é o que chamaremos de ímpio, usando a nomenclatura preconceituosa de escritores bíblicos, pois se todos cometem pecado, cometem impiedades, então todos são ímpios. Mas este terceiro filho é aquele que nunca quis morar perto do pai. Desfruta de tudo que o pai oferece aos outros dois, mas nunca abriu o coração para estar por perto. Este é tão amado pelo pai quanto qualquer um dos outros dois. Este desfruta mais do amor de Deus dos que os outros, mas sofre muito mais por viver erradamente estas bênçãos, por viver distante do pai do qual ele foi criado à imagem e semelhança.
10. Quem desfruta melhor?... Todos recebem a mesma quantidade de amor e seus efeitos. Por vários motivos, o trigo se enche mais de tabus e medos, não descansando muito na confiança no Senhor e, com isto, desfruta uns 40 a 80% do oferecido por Deus e com isto, é 90% feliz. O joio desfruta 50 a 70% do que Deus oferece, mas é 50% feliz. O ímpio desfruta 60 a 90% do que Deus oferece, mas é só 70% feliz. Sem dúvida, o ímpio é muito mais feliz que o joio em todos os sentidos.
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POR QUE O ÍMPIO É MAIS FELIZ QUE O JOIO?
1. Em oportunidade passada, afirmamos que há diferença entre desfrutar e ser feliz... Assim, o trigo desfruta uns 40 a 60% do oferecido por Deus e com isto, é de 40 até 90% feliz. O joio desfruta 50 a 70% do que Deus oferece, mas é até 50% feliz. O ímpio desfruta 60 a 90% do que Deus oferece, mas é até 70% feliz. Sem dúvida, o ímpio é muito mais feliz que o joio em todos os sentidos.
2. Deus ama igualmente, com equidade... A princípio, a Bíblia deixa muito claro que Deus amam intensamente cada pessoa em particular, ele ama igualmente sem nenhuma acepção. Havendo amor não pode deixar de haver a equidade, atenção especial para quem mais precisa. Também, havendo amor, há equilíbrio, harmonia em tudo que Ele oferece a todas as pessoas que sejam trigo, joio ou ímpio, sejam elas religiosas ou não, em qualquer tempo ou em qualquer lugar no mundo.
3. O trigo desfruta 40 a 60% do oferecido por Deus... É muita coisa, mas perde muito, por vários motivos. Crenças erradas, medos religiosos, julgamentos seus e de outros, perseguições em vários níveis, preconceitos e intolerâncias, carências de mostrar-se melhor que outros, demonizações impostas, desinformação teológica, e principalmente falta de maturidade espiritual. Tudo isto contribui para que do tudo que o Senhor disponibiliza para o bem das pessoas, muita coisa se perca em desfrutar, principalmente se proporciona prazer e alegria; a ideia pagã de que Deus requer sacrifícios ainda é muito forte na mentalidade humana.
4. O trigo é 40 até 90% feliz... Há um mínimo alto de felicidade por causa da presença e codireção do Espírito na vida de quem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Quando maior for a maturidade espiritual desta pessoa, maior o nível de felicidade que ele vai experimentar não em momentos de sua vida, mas durante sua existência, mesmo com momentos tristes e amargurados. Esta maturidade tem tudo a ver com o processo de santificação operada respeitosamente pelo Espírito na vida de um salvo.
5. O joio desfruta 50 a 70% do oferecido por Deus... Notemos que o joio desfruta muito mais que o trigo. Por seu espírito violento, rebelde, ameaçador, irresponsável até com Deus, o joio é mais livre que o trigo para usar mais e melhor muito do que o salvo tem receio de ser, fazer e querer. Não vai muito mais além no uso e abuso do que lhe está disponível, por causa de algum espírito farisaico que possui, quando precisa mostrar em condições de sair julgando e condenando os outros, muitas vezes, em atitudes que faz às escondidas pra ninguém saber.
6. O joio é 50% feliz... O joio não tem o Espírito Santo, ele é um religioso sem ajuda, sem orientação, sem a codireção do Senhor. Embora desfrute mais do que Deus disponibiliza aos seres humanos, a condição rebelde lhe atrapalha a satisfação, a realização, a felicidade do que faz, no que tem e no que é. Há uma angústia que lhe impede nesta felicidade. A falta de amor com os outros para poder exercer seu espírito belicoso, faz com que ele seja seu pior inimigo, quem mais lhe atrapalha em sua realização pessoal. O joio é um amargurado, e por isto tem algum prazer em amargurar os outros ao seu redor.
7. O ímpio desfruta 60 a 90% do oferecido por Deus... Embora seja religioso, embora tenha sua própria religiosidade como toda pessoa no mundo, respondendo ao convencimento do Espírito, o ímpio, aquele que não é trigo nem busca se mostrar como trigo, como é o caso do joio, é uma pessoa livre dos limites impostos pelas religiões. Está livre, não tem satisfação nenhuma a dar a ninguém. Não precisa se esforçar pra ser o que os outros acham que ele deve ser ou fazer. Essa liberdade lhe dá toda condição para desfrutar um mínimo de 60%, até um máximo de 90%, mais do que qualquer outra pessoa, do que Deus disponibiliza ao ser humano.
8. O que é pecado?... Não é usar o que Deus fez e deixou para as pessoas desfrutarem, Deus não faria pecados, Deus não faria armadilhas para pessoas pecarem. O pecado está na motivação, na intenção para agir, ser e fazer alguma coisa, usando e desfrutando do que Deus fez para o ser humano. Além disto, também desagrada a Deus, quando fazemos ou somos algo que escandaliza o coletivo, mesmo que tenhamos boa intenção.
9. O ímpio é até 70% feliz... É muito mais que o joio e muito mais do que o trigo imaturo. Por não ter que dá satisfação ao mundo ao redor num sentido religioso, ou parcialmente no sentido social e cultural, o ímpio fica livre e usa bem o que tem disponível, criado e dado por Deus para o ser humano desfrutar. Porém sua felicidade nisto não ultrapassa os 70%, que ainda é maior que o do joio. Sem a paz com Deus, resultado da presença do Espírito, é impossível ultrapassar esse limite de felicidade. É claro que esse volume vai depender, também, da maturidade de cada um.
10. Em fim, o que importa não é o quanto você desfruta do que lhe está disponível, o que realmente importa é o uso adequado do que tem a desfrutar, principalmente em relação a Deus e Suas vontades para o indivíduo e o coletivo, pois na verdade é isso que vai determinar o nível de felicidade que se vive.
*Guerra
PELO BEM, DEUS É A FAVOR DA GUERRA?
- Deus é amor, e complementando isto, Deus é Justiça e Santidade... Assim sendo, Ele nunca fez ou tem prazer em qualquer coisa que fira estes atributos dEle. Mesmo que quizesse, nunca conseguiria ser ou fazer algo fora dos princípios de Seu amor, da Sua justiça e da Sua santidade.
- Todas, todas, todas as coisas e eventos que Deus não fez, foram produzidas exolusivamente ou pela ausência do que Ele fez, ou pela atuação, ou crenças de suas criaturas vivas, aí podem ser seres humanos, os animais, ou tudo mais que tenha vida própria e que foram criados por Ele na criação de tudo e de todos.
- Portanto, Deus não é a favor de nenhuma guerra, como também dos motivos e das pessoas que levam à guerra, ou que provoquem os outros a uma guerra. Atualmente existe a chamada guerra híbrida, que não usa armas de fogo, mas promove situações pra levar países a se submeterem aos interesses de paises mais ricos e poderosos. Por exemplo, guerra híbrida tem sido normal nos países da América Latina, para que estes derrubem governos e levem seus legislativos a fazerem leis que favoreçam o enriquecimento de estrangeiros sobre suas riquezas, e isso gera mortes e misérias, também.
- Mais uma vez a gente lembra que, segundo a Bíblia, o amor ao dinheiro, à ganância, ao lucro, ao ganho sobre a exploração de outros, é a causa de todos os males, de todas as aflições no mundo, de todas as guerras, inclusive. Deus não é favorável a esta ganância maligna, nem o que ela produz na vida e nas conviências humanas.
- Deus não é a favor das pessoas que promovem a guerra, como também não é a favor das pessoas que provocam direta e indiretamente a guerra para obterem vantagens. Nada justifica uma guerra, nada, absolutamente nada. Isso inclui patriotismo, crenças, religião, irmandade, fraternidade, ou qualquer outro pseudo-motivo que se tenha para provocar ou enfrentar a guerra com qualquer tipo de violência.
- Assim, é certo que Deus não aprova a guerra, híbrida ou não; não aprova quem provoca e se faz de inoscente ou defensor da liberdade e, com essa fantasia, pratica a guerra; Também não aprova os que condenam umas guerras e favorece outras, como é o caso da Mídia e a ONU que condenam as guerras que se contrapõem ao capitalismo, mas não se importam com o que acontece contra os palestinos sem pátria (pela ONU), a Síria e outros países onde acontecem guerras, mas não têm riquezas como petróleo, para serem protegidos pelos interesses capitalistas.
- Conhecendo Deus, e tudo isto que Ele é, e, por isto, Ele não aprova, nenhum tipo de violência contra pessoas, podemos afirmar que Moisés e outros que entenderam guerra e matança como vontade de Deus, se equvocaram, apenas se deixaram levar pela carnalidade pessoal ou de outros, para afirmarem aprovação divina a este e outros tipos de violência contra outras pessoas.
- A orientação de Jesus é muito clara sobre isto: Se alguém lhe bater numa face, ofereça a outra... Se o violento lhe obrigar a andar uma milha, vá duas... abra mão de seus orgulhos, de suas violências, de suas vaidades, abra mão de todo e qualquer prejuízo que isso lhe trouxer, confie em Deus, submeta-se, perdoe seus inimigos, pois sendo assim, manso, você herdará a terra, você será bem aventurado, você será excelente luz do mundo e sal da terra, e o mundo amado de Deus, inclusive seus inimigos, vendo seu testemunho glorificará ao vosso Pai que está nos céus.
- Jesus não somente informou isso, mas ele viveu plenamente isto, e foi convicto disso para a presença julgadora de Anás e Caifás, para a prsença de Herodes e Pilatos, e pior ainda, foi assim diante dos religiosos de seu tempo, gente que se dizia de Deus, e que o crucificou entendendo que estavam agradando a Deus, e por fim, além de tudo isto, ainda pediu a Deus que perdoasse tanta alienação deles, na religiosidade violenta que praticavam, na insensatez que a carnalidade lhes cegavam.
- A Dietrich Bonhoeffer, nos tempos de Hitler, por ele não apoiar o nazismo como a maioria dos cristãos estavam fazendo no país e na Europa, é atribuído uma palavra ao oficial alemão que iria matá-lo: mesmo que você me corte em mil pedaços, ainda assim cada pedaço vai continuar lhe amando e lhe perdoando. - 323
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POR QUE PAÍSES CRISTÃOS MAIS PROMOVEM GUERRA?
pergunta baseada nestas reportagens:
(1) Papa critica países que ampliaram gastos militares em meio à guerra na Ucrânia (link)
(2) Mídia chinesa comenta que EUA são "comerciantes de guerra", que continuam jogando lenha na fogueira (link)
(3) Cúpula da OTAN decide militarizar ainda mais o leste europeu (ink)
(4) Pequim pede que EUA pare de provocar discórdia no mar do Sul da China (link)
(5) Ativista ucaraniano acusa EUA de usar a Ucrânia como bucha de canhão (link)
(6) Deputada dos EUA pede que seu país não gaste bilhões com nazistas que torturam pessoas inocentes na Ucrânia (link)
(7) China orienta EUA a não provocar mais a situação de guerra na Ucrânia (link)
(8) Rússia divulga documentos de armas biológicas dos EUA na Ucrânia (link)
- Antes de tudo, seguindo a Bíblia, devemos reafirmar que o amor ao capital é a causa de todos os males pequenos e grandes no mundo, na vida das pessoas e das entidades e países. Também, é sabido, e repetido por todos os meios que gentileza era gentileza, amor gera amor, perdão gera perdão, e paz gera paz. A ideia de que violência, ameaças e outros tipos de instigações à violência, não condizem com a sabedoria popular, nem a Bíblica.
- Os Estados Unidos tem um histórico diabólico de querer quebrar esta orientação, e um dos exemplos foi ter explodido duas bombas no Japão para, segundo eles, acabarem com a guerra mundial. Tem sido um país que vive o tempo todo gastando enormes somas em dinheiro para produzir armas e, assim, ter a condição de ameaçar tudo e todos que se colocarem contra seus interesses capitalistas sobre as riquezas dos outros.
- Claro há outros países que fazem isto, a Europa, por exemplo está cheia deles, mas ninguém como este país colonialista, imperialista e de ações tão prejudiciais em todos os países, inclusive o Brasil e suas riquezas, mais ainda, nos últimos anos, em relação ao nosso petróleo e ao nosso pré-sal.
- É por interesses particulares que mantém todo tipo de bloqueio contra Cuba e seu povo, contra a Venezuela e seu povo, e contra outros muitos e muitos países do mundo. Um exemplo desse interesse, é que agora, que o pertróleo da Rússia estará mais difícil para seu consumo, estão voltando a dialogar com a Venezuela que antes era um grande inimigo a ser combatido também com muita violência.
- Outro exemplo é o que foram e fizeram no Iraque e na Líbia. Enquanto os ditadores desses países atendia sua ganância, eram tratados como amigos da humanidade e até do cristianismo, mas quando estes ditadores resolveram não mais prejudicar a economia de seus países para atender a ganância internacional, então se tornaram inimigos do mundo e do cristianismo, a ponto de mentirem como sempre dizendo que havia armas químicas e que deveria haver uma guerra para derrubar tais ditadores.
- Porque nos atentamos aos Estados Unidos, por que a propaganda que nos passaram é falsa. Desde o início eles sempre foram assim. As 13 colônias americanas formadas por batistas e outros evangélicos, fugidos da Inglaterra, sempre foram assim também, em relação aos índios, suas terra e outras muitas riquezas que tinham.
- Quando se fala em cristianismo no mundo, os Estados Unidos é o primeiro dos países a serem lembrados, mas no entanto, quando se fala em guerra, perseguição, prejuízos às nações, manipulação dos organismos internacionais e dos governos de cada país é o país que também é mais lembrado.
- Esse cristianismo capitalista e maléfico não é interessante ao verdadeiro cristianismo. Ele desprega tudo que o cristianismo deveria ser, tudo que a Bíblia afirma que Deus quer que seja. É interessante, também, observar que o exemplo de tudo que o cristianismo não deve ser ou provocar podemos encontrar na história dos americanos pelos continentes do mundo
- E o que é pior, foi esse tipo de cristianismo violento e ameaçador que nos evangelizou, que trouxe o evangelicalismo para o Brasil e a América do Sul. Com este evangelismo feito por eles a nós, trouxe também todos os preconceitos que tinham e continuam tendo, trouxeram toda prepotência que tinham e ainda tem, toda intolerância que tinham e continuam tendo... no mundo no fundo, somos cópias de tudo que eram e são, é por isso que entre nós há muitos que aplaudem, apoiam e confirmam tudo que dizem e fazem, não importa o preço que outros pagam com tudo que são no mundo.
- Por que os países cristãos são os mais violentos, os que mais provocam e alimentam a guerra? Uma resposta só, por que o cristianismo deles (e nosso) é dirigido não pelo cristianismo trigo, pacífico, o que dá a outra face, o que anda a segunda milha como seguidores de Jesus, mas são guiados pelo cristianismo joio, o que faz exatamente o contrário do ensinado por Jesus, o que não gosta de levar desaforo pra casa, o que dá um boi para entrar numa briga e uma boiada para nunca sair dela. O cristianismo deles sempre foi guiado pelo cristianismo bode, que precisa de inimigos e intrigas para se manterem animados, dispostos, em evidência.
O QUE SÃO HERESIAS?
1. No sentido teológico, heresia significa ensino errado em relação ao corpo doutrinário de uma determinada religião, ou grupo religioso; e há duas conotações para isto.
2. Uma conotação é a heresia relativa, é aquele ensino considerado errado, nocivo, prejudicial para o bom desenvolvimento espiritual de uma pessoa, segundo um determinado corpo doutrinário, mas que necessariamente não prejudica na salvação eterna dela. Por exemplo: ensino de que se pedir muito e insistente, Deus dá o que a pessoa pedir. Isso cria um erro doutrinário de um Deus serviçal, mas não atrapalha a salvação de quem pratica.
3. Outra conotação é a heresia absoluta. Esta heresia atrapalha diretamente uma pessoa a encontrar a salvação eterna dela. Por exemplo: Acreditar que sua salvação depende da sua boa religiosidade. Isso atrapalha a pessoa a confiar e descansar somente em Jesus, levando-a a estar sempre vigilante buscando meios de se salvar ou de manter sua salvação, e não descansar de que a o perdão de Jesus não cruz seja suficiente.
4. Na verdade, este termo tem sido usado pelas várias religiões ou grupos religiosos dentro das religiões, para promover facções, separações, divisões, entre as pessoas. Tem sido muito usado, não para ajudar as pessoas a encontrarem verdades sobre o que acreditam, mas afastá-las, deixa-las bem distantes.
5. Mas, quando tratamos sobre heresias, precisamos compreender duas coisas essenciais: uma tem a ver com o convencimento do Espírito a todas as pessoas, e a outra tem a ver com os limites que as pessoas tem para compreenderem coisas espirituais.
6. No primeiro caso, devemos ter em mente que a salvação tem a ver, somente, com a pessoa se submeter ao convencimento do Espírito Santo. Ele convence todos do pecado, de suas situações contrárias e condenatórias em relação a Deus. Se a pessoa aceita e deseja mudança para agradar a Deus, então o Espírito opera a Graça, uma série de atuações para fazer pessoa ser salva eternamente. Isso acontecia nos tempos antes de Jesus, e depois dEle; no judaísmo ou fora dele, no cristianismo ou fora dele.
7. No segundo caso está o fato de que todos temos entendimentos diferentes sobre tudo, e há muitos fatores para que isto aconteça, Uma coisa nunca é entendida do mesmo jeito por mais de uma pessoa, cada um tem um jeito para compreender, viver e explicar qualquer coisa. Deus sabe disto, e nos ama a todos com esta limitação ou benefício.
8. Quando o Espírito, desde Adão, saiu pelo mundo a convencer cada pessoa de sua situação, cada um entendeu de uma forma diferente, e o Espírito insistiu com cada um da maneira apropriada ao jeito de cada um... Deus sempre quis salvar o maior número possível de pessoas. O mesmo ensino, Abrão entendeu de um jeito, Melquisedeque de outro, Moisés de outros e assim sucessivamente por todos os cantos do mundo; foi assim que surgiram as várias religiões, cada uma buscando responder a este convencimento.
9. A única coisa que impede alguém de ser salvo é a blasfêmia contra o Espírito Santo, é a rejeição do convencimento que Ele opera em todo mundo. Então podemos dizer que heresia é somente esta rejeição, esta blasfêmia, é a única importante a se considerar.
10. Sendo assim, as diferenças do que Moisés entendeu da revelação de Deus, e o que Davi entendeu, não é heresia, não são erros, são apenas compreensões diferentes que cada um teve, em suas limitações, diante de uma grande verdade, diante de uma grande revelação. Cabe a nós, em relação ao que o outro acredita, por mais diferente que seja do que cremos, respeitar as diferenças, defender o direito dele em crer diferente, e descansar no Espírito que Ele sabe como lidar com isto, e como ajudar cada um nestas diferenças.
*Homossexulidade
0207
A BÍBLIA AFIRMA QUE UM HOMOSSEXUAL VAI PARA O INFERNO?
Não. Ela diz que a única coisa que leva uma pessoa ao inferno é rejeitar o convencimento do Espírito Santo. Ela diz também que todo mundo, salvos e não salvos cometem pecados, e que para Deus todos os pecados são grandes, do mesmo tamanho. Ela diz também que ninguém vai dar conta da vida dos outros, mas cada um vai dar conta de si a Deus. Ela afirma que o nosso papel é ser bênção, luz e sal para todas as pessoas, sem nenhuma exceção. Por último ela diz que ninguém está autorizado a julgar a vida e a fé de ninguém, pois nem Jesus veio para isto, todos nós, e Jesus estamos neste mundo para buscar, alcançar, abençoar e ser instrumento de salvação das pessoas. - 301
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DEUS AMA AS PESSOAS HOMOSEXUAIS?
1. Muito boa esta pergunta, e vamos aproveitar e ir mais além em nossas reflexões, nos argumentos que vamos utilizar para compreender a resposta que estaremos oferecendo. E, de pronto, podemos afirmar que SIM, Ele ama com igualdade, como ama a qualquer outra pessoa no mundo, e com equidade, ama com mais atenção já que são vítimas de tantos preconceitos culturais.
2. Vamos tratar como homossexuais todas as pessoas que estão incluídas na sigla LGBTQIA+. Lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros ou travestis, queer, intersexuais, assexuais e outros não heterossexuais. Gente como a gente que diante de Deus e da civilização merecem todo respeito e carinho e acolhimento possível.
3. Conhecendo o Deus vivido por Jesus, afirmamos que Ele ama demais estas pessoas, como a todo mundo. Ama a ponto de mexeu com um ou uma, mexeu diretamente com Ele. Acolheu um ou uma, acolheu Ele. Foi bênção para a vida de um ou uma, foi motivo de muita alegria para o coração dEle.
4. Como pessoas que sofrem vários tipos de preconceitos, afirmamos que Deus ama especialmente cada um, como Jesus demonstrou em relação à adúltera ante tudo que sofria por pessoas religiosas, que se diziam povo de Deus, mas sem nenhuma autoridade ou condição de praticarem tais preconceitos. Em relação a cada homossexual, Jesus faria o mesmo que fez em relação àquela mulher dentro de nossas igrejas e do cristianismo intolerante de nossos dias.
5. Moisés disse que Deus criou macho e fêmea no mesmo contexto que diz que a mulher foi tirada da costela do homem, que dos filhos de Deus e das filhas dos homens nasceram gigantes, que acima do firmamento tem águas e que o dilúvio teve água para cobrir toda a terra, e que idiomas foi um castigo de Deus para a humanidade que queria chegar a Ele. No entanto o Senhor também criou animais hermafroditas como as lesmas e outros, bissexuais como pinguins e macacos bonobos e outros, e homossexuais como alguns já conhecidos pela internet.
6. Homossexuais existem desde os primeiros registros das civilizações e o preconceito hebreu registra isso desde Moisés explicando o acontecido em Sodoma; somado a outros registros em outras civilizações também, com muito ou pouco preconceito.
7. Nos tempos de Jesus, o mundo tinha muito de vivências com a homossexualidade, tanto por parte dos gregos, quanto dos romanos, quanto dos próprios judeus elitizados e camuflados naquela sociedade. Jesus não toca no assunto a pesar de ser um fato muito comum em Seus dias aqui no mundo.
8. Quando Paulo fala sobre o tema, ele não está condenando o homossexual, ele está somente afirmando que se trata de uma consequência do pecado contagiante de Adão. Ele reflete que é um dos muitos resultados do pecado original, como acontece com as doenças, deformidades no mundo, considerando que Deus tenha criado somente machos e fêmeas para envolvimentos heterossexuais.
9. A grande maioria dos casos de homossexuais, pra não dizer que todos, não se trata de vontade pessoal, de preferência pessoal, até afirmo que não se trata de opção pessoal, mas de atração espontânea como acontece nos casos da heterossexualidade. O esforço de muitos em lutar contra sua homossexualidade, por causa dos vários preconceitos que sofrem, demonstra não ser uma escolha.
10. Assim, concluindo, considerando o amor de Deus, por todas as pessoas, indistintamente, sem nenhuma acepção, como diz a Bíblia, afirmamos que ou Deus criou o ser humano para ser heterossexual e LGBTQIA+, ou Ele permite tudo isto, como permite outras tantas coisas consequentes do pecado original, até nos salvos, por causa do seu imenso amor para com todas as pessoas.
11. Esse amor é tão grande e tão permissivo, que a Bíblia lembra que não há pecado maior que outro, todos são grandes contra Deus; e Jesus afirmou que todos os pecados são perdoáveis, mas somente a rejeição do convencimento do Espírito Santo é que não se perdoa. Este é o único pecado que vai impedir pessoas de entrarem para a eternidade com Deus.
*Idolatria
0204
QUEM ADORA IMAGEM DE SANTO É IDÓLATRA?
Necessariamente não. Idólatra é substituir Deus por outra coisa, ou pessoa, ou situação. E isto fazemos o tempo todo... então todos somos idólatras, principalmente por que atendemos muito mais a nós mesmos e nossas vontades, do que a Deus. Idolatria seria substituir Deus por alguma imagem, ou por alguma pessoa considerada santa. Idolatria é substituir Deus. Ninguém substitui Deus por qualquer santo, ou por qualquer imagem, mas todos tem substituído Deus por si e suas vontades, o tempo todo. Só que isto não condena ninguém ao inferno, nem tão pouco ofende a Deus. Nós é que saímos perdendo com isto, e isto entristece ao Senhor - 298
O QUE PODE SER CONSIDERADO IDOLATRIA?
1. Em todo relato bíblico, o judaísmo é notabilizado, entre outros defeitos, como uma religião altamente intolerante e prepotente. Só eles são povo de Deus, Jeová é só deles, todas as outras religiões são mentiras, falsas e adoram deuses falsos; para eles até hoje, são aberrações idólatras, pois não tem Jeová como Deus, nem adoram Ele como eles adoram.
2. Desde o início, o cristianismo seguiu os mesmos passos. Não conseguiram desvencilhar de Jeová, mas deram uma nova roupagem a Ele e uma nova postura de adoração. Assim, todos os outros povos e religiões foram, da mesma forma, classificados como idólatras pois adoravam a deus estranhos e falsos. Não adoravam o Deus amoroso dos cristãos, nem o Jeová violento e vingativo dos judeus. Então idólatra eram todos que não eram do judaísmo nem do cristianismo.
3. Assim, tudo que outras religiões fazem é idolatria ou é resultado de idolatria
4. Somos assim até dentro do próprio cristianismo, entre as vertentes católicas, protestantes, pentecostais e neopentecostais
5. Tudo isso é fruto de puro preconceito, pura prepotência herdado do judaísmo, e aperfeiçoado no catolicismo, principalmente na vivência da Idade Média com a Inquisição e outras práticas intolerantes, e no protestantismo a partir da Reforma Protestante
6. Esse apanhando intolerante em relação ao que se conceitua como idolatria, piorou com a atuação da teologia britânica e a americana, onde a cultura anglo-saxônica transformou tudo numa doença perseguidora, onde tudo e todos estão errados, e somente a crença desenvolvida por estas nações era a verdade única no mundo.
7. O que é idolatria? Não são práticas, mas atitudes, são crenças, são intenções que levam a práticas, é a motivação que leva pessoas a práticas que podem ser consideradas idólatras. Uma mesma prática pode ter motivações diferentes, e isto pode levar uma a ser fruto de idolatria, e a outra, que é semelhante, pode não ser assim considerada.
8. Idolatria é, então, a intenção de rejeitar um divindade para adorar outra. É quando se sabe sobre dois deuses, e a pessoa decide adorar outra. Nisto, o deus não escolhido toma como idolatria, ele deixou de ser prioridade. No texto bíblico, Israel foi idólatra todas as vezes que conhecendo Jeová, decidiu por outro deus.
9. Não é idolatria, então, quando outras religiões adoram uma divindade que nós consideramos não ser o nosso Deus. Na verdade, é o meu Deus, com mais convergências do que divergências com o nosso, segundo o entendimento deles e nosso; mas temos nos prendido ao que seja diferente para exercer nossos preconceitos e intolerâncias.
10. Porém é pura conveniência dos nossos preconceitos, pois o Deus dos judeus chamado Jeová é radicalmente diferente do Deus dos cristãos. Um é muito violento e vingativo, o que justifica todo comportamento judeus contra seus vizinhos árabes, e o Deus cristão é totalmente ao contrário, é amor, é de perdão, é de dar a outra face, é de andar a segunda milha, é de buscar o bem do outro.
11. Muitas vezes, as diferenças sobre Deus são muito maiores, muito mais notório entre as denominações no cristianismo, do que entre o Deus cristão e a divindade de outra religião. Há grupos evangélicos que baseiam sua divindade no Deus Jeová cheio de intransigências e ator de desavenças e brigas com todo mundo ao redor, enquanto há grupos cristãos que confiam num Deus com o caráter e a passividade de Jesus.
*Igreja
Em que a igreja falha em relação ao joio que a compõem, já que Jesus mandou que não o tirasse do meio de trigo?
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IGREJA PODE ACEITAR PECADOS NELA?
- Se a igreja entender que ela é um hospital espiritual, sim, ela pode e deve aceitar pecados e pecadores nela.
- Todas as pessoas cometem pecados, até os que podem ser considerados dignos de serem de uma igreja.
- Para Deus, todos os pecados são iguais, são enormes, então ou todos são dignos de estarem numa igreja ou ninguém é digno disto.
- Igreja é entendida na Bíblia como Corpo de Cristo, e Jesus conviveu muito com pessoas consideradas pecadoras pelos religiosos da época; Jesus foi chamado de amigos de pecadores, e até de beberrão, por amar e conviver com todos.
- É preciso considerar que os salvos são mais pecadores que os não salvos, pois têm muito mais motivos para não pecarem, têm muito mais ajudas de Deus e da Graça para não pecarem, e ainda assim pecam.
- Também é preciso considerar que não é saudável ao evangelho, buscar mostrar ao mundo que os religiosos são dignos, sem defeitos, sem pecados, pois o mundo sofre o tampo todo com nossos pecados, defeitos e arrogâncias.
- Sendo hospital espiritual, a igreja é o melhor lugar do mundo para os pecadores, nem ela, nem eles devem ser critiacos por conviverem juntos, como também nem os enfermos, nem o hospital devem ser criticados por um estar e acolher o outro.
- Sendo hospital espiritual, a igreja criar a melhor oportunidade para ser sal da terra e luz do mundo, já que não seria um lugar de julgamentos e condenações, um ambiente sem preconceitos, sem intolerâncias e sem prepotências carnais e diabólicas.
- O mundo precisa lembrar da igreja, como um lugar de conforto da alma, de acolhimento existencial, de terapia para as emoções, de equilíbrio para os sentimentos... pelo menos um lugar saudável de acolhimento e superações.
- Tudo isto faria o mundo vir ao nosso encontro, desejosos de estarem conosco, como acontecia com a igreja de Jerusalém em Atos 2, e não como tem sido, quando nós vamos ao mundo dizendo que vamos falar do que Jesus faz de bem a todos, e temos agido ao contrário disto, e o mundo tem visto o quanto somos, muitas vezes, nocivos com nossa religiosidade geradora de violências contra eles, e até entre nós mesmos.
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QUAIS OS TIPOS DE IGREJAS QUE EXISTEM?
1. Igreja não é um termo cristão. É grego, significava convocação para participar do bem coletivo. Com o tempo o cristianismo mudou para convocados para padronizar o grupo e os outros.
2. A experiência teológica encontra quatro condições identificadas como igreja: a individual, a local, a denominacional e a atemporal (de todos os tempos).
3. Os tipos Pessoal e atemporal são formadas só dos salvos; a local e denominacional são formadas por trigo e joio, com o joio, por muitos fatores, e de muitas maneiras, sempre liderando de alguma forma.
4. A Igreja Pessoal... é a igreja formada por cada salvo, por cada pessoa dirigida e santificada pelo Espírito. Ela é única para cada pessoa que se rende ao convencimento do Espírito. Ela independe dos outros, pois cada um dá conta somente de si, ninguém responde por ninguém. Esta igreja está, dia após dia, cada vez mais parecida com Jesus, diante de Deus e diante do mundo que Deusa ama.
5. A Igreja Atemporal... Esta é a reunião espiritual de todas as igrejas pessoais, de todos os salvos em todos os tempos, lugares e circunstâncias. É o conjunto completo de todos os submetidos ao convencimento do Espírito, antes e depois de Jesus, dentro e fora do judaísmo, cristianismo e todas as demais religiões que já existiram ou vão existir no mundo.
6. A Igreja Local... Esta igreja não é só formada por salvos, mas também por joio, pessoas que pensam ser salvas. Ela, são pequenos grupos espalhados pelo mundo, que se juntam para praticarem religiosidades semelhantes entre si. Pode ser formada só familiares, ou por outras afinidades.
7. A Igreja Denominacional... é a instituição que agrega várias igrejas locais que se definem por uma código de doutrinas e práticas que acreditam e propagam. Formada por igrejas locais, ela traz consigo a forte presença e influência do joio e sua atuação perniciosa.
8. Estas mesmas considerações podem ser compreendidas em relação aos salvos antes da vinda de Jesus, dentro e fora do judaísmo, dentro e fora das muitas religiões daqueles tempos, e Melquisedeque, Jetro, Balaão e outros muitos servem como excelentes exemplos.
9. A mesma coisa nos tempos posteriores a Jesus, com salvos dentro e fora do cristianismo, dentro e fora de outras religiões, e a palavra de Jesus que Ele tinha outras ovelhas fora do rebanho cristão, exemplifica bem tudo isto.
10. Por fim, podemos dizer que igreja é uma só, é a Atemporal, gente salva de todos os tempos, de todos os cantos do mundo, de todas as religiões... gente que se submeteu ao convencimento do Espírito Santo e com isto, e por isto, foram ajudadas, convertidas, santificadas pelo mesmo Espírito seguindo o plano da Graça.
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QUAIS AS TRÊS MAIORES VANTATENS E DESVANTAGENS DA IGREJA LOCAL?
1. É verdade que tudo no mundo tem vantagens e desvantagens. Até a Bíblia diz isto sobre si mesma. O próprio Deus tem vantagens e desvantagens. Converse com um ateu ou um fanático religioso, em qualquer religião, e perceberemos as desvantagens em acreditar em Deus, sua existência e sua atuação.
2. Umas coisas tem mais vantagens que desvantagens se considerarmos o resultado coletivo, social, delas, no passado, no presente ou no futuro. Ou também se considerarmos o ponto de vista de cada um dos envolvidos.
3. Uma principal vantagem da igreja local é atender à carência espiritual das pessoas. Toda religiosidade é uma resposta humana, individual ao convencimento do Espírito em cada pessoa, e toda religião é uma resposta coletiva a este convencimento. A igreja, ou a comunidade local de qualquer religião, promove o atendimento institucional a esta necessidade, e com isto, todos ganham, até quem não está em nenhuma comunidade assim.
4. Uma segunda vantagem da igreja local é atender a carência social das pessoas. O ser humano é altamente social, precisa demais uns dos outros, isto é uma providência divina para o bem do próprio ser humano. Só há qualquer desenvolvimento de uma sociedade quando há integração social. A igreja ou comunidade em qualquer religião, atende muito bem a esta situação.
5. Uma terceira vantagem da igreja local é atender a carência psíquica das pessoas. Qualquer igreja local ou comunidade religiosa, em qualquer religião, promove este bem saudável aos seus envolvidos. Pessoas em comunidade religiosa estão mais propensas a sentirem-se mais felizes e mais realizadas, mesmo diante das piores circunstâncias existenciais.
6. Uma primeira desvantagem da igreja local: atrapalha o desenvolvimento espiritual das pessoas. As comunidades religiosas são formadas por joio e trigo. O joio é doente, falso e hipócrita, e sendo assim não consegue deixar de ser tudo isto na convivência espiritual com seus pares. Sendo assim, a comunidade atrapalha muito o bem espiritual de muita gente.
7. Uma segunda desvantagem da igreja local: atrapalha o desenvolvimento social das pessoas. Também por causa do joio e suas anomalias, a comunidade religiosa, muitas vezes promove muito prejuízo social a muitas pessoas, principalmente as mais imaturas que façam parte dela.
8. Uma terceira desvantagem da igreja local: atrapalha o desenvolvimento psíquico das pessoas. O joio não produz somente atitudes e ações nocivas no meio da comunidade religiosa, mas também crenças nocivas, crendices maléficas a ponto de induzir muita gente a enfermidades mentais graves.
9. É muito ruim com a igreja local, mas é pior sem ela para todas as vantagens mencionadas. Podemos considerar a ilustração do cinto de segurança num carro.... Este instrumento já matou muita gente, forçando-a a ficar no meio de perigo fatal, mas o número de casos de pessoas salvas pelo cinto de segurança é muito maior. Podemos dizer que a comunidade religiosa é um mal super necessário aos coletivos em geral.
10. Por fim, devemos considerar que para um número significativo de pessoas religiosas ou não-religiosas, o não estar numa igreja ou comunidade local, em sua religião, lhe é mais saudável em todas as situações mencionadas.
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É POSSÍVEL UM SALVO SEM IGREJA?
1. Essa pergunta não tem sentido por vários motivos. Um primeiro motivo é por que a gente passa a vida toda afirmando que igreja não salva e que religião não salva. É claro que repetimos isto em relação às igrejas dos outros, em relação à religião dos outros. Uma forma de desfazer a crença dos outros de que a salvação está desligada dessas duas instituições.
2. Mas, quando se trata da nossa igreja e da nossa religião, aí a coisa muda, não só na teoria, mas na prática. Qual é a ideia que nos passaram em relação às pessoas que deixam a nossa congregação? Qual é a ideia que nos passaram sobre pessoas que deixam a nossa denominação ou nossa religião? É claro que o joio age muito assim, mas o que nos interessa agora é o que compreendemos quando alguém faz estas coisas.
3. É verdade, nem igreja nem denominação, nem religião salvam; da mesma forma, nada dessas coisas salvam ninguém. A única coisa que salva ou condena uma pessoa à eternidade com Deus ou sem Deus, é o que desejamos ou não diante do convencimento do Espírito sobre nossa situação de pecado. Isso Ele tem feito em toda pessoa que nasce neste mundo.
4. Vamos analisar Melquisedeque e outros que nasceram fora do judaísmo e do cristianismo, no Antigo Testamento. Adão e outros. Foram salvos independente desses critérios que a gente inventa. A mesma coisa a gente lembra daqueles que nascem espiritualmente morando no deserto, será que temos a ideia de que Deus os rejeita pelo fato de que nossa igreja e nossa religião não é praticada por eles?
5. Todas as pessoas que se submetem ao convencimento do Espírito, todos que, por causa disto, desejam mudanças na sua relação com Deus, querem o perdão e a nova vida agradável ao Senhor, passam a viver uma religiosidade, cada um ao seu jeito, cada um de acordo seu temperamento, seu estilo de vida, e Deus aceita e respeita isso.
6. A partir desta religiosidade de cada um, religiões surgem pois estas são vivências espirituais de uma coletividade, e vão se organizando. A religião se torna um denominador comum a todos, mas a individualidade permanece na vivência desses denominadores comuns implantados, e muitas vezes impostos, pela religião constituída.
7. E as pessoas que ficam fora destas religiões? Deus as rejeita? Muitas e muitas vezes elas não ficam ou são expulsas, de alguma forma, dessas religiões por não se adequarem, mas continuam envolvidas com o Senhor. O Senhor se agrada delas, o Senhor continua abençoando e regenerando cada uma, por que este é o propósito da Graça.
8. Igreja local e denominacional são instituições, organizações estabelecidas e dirigidas por seres humanos, e muitas vezes, de várias maneiras, lideradas por joio, direta ou indiretamente, e isto faz com que nem todo salvo se adeque a elas, para desfrutar de suas muitas vantagens, porém, deixa de sofrer suas muitas desvantagens. Estas pessoas se tornam mais úteis ao reino de Deus, fora de igreja do que estivessem dentro e vivendo elas.
9. É verdade, igreja não salva, nem a pessoal, nem a local, nem a denominacional, nem a universal... nenhuma delas salva ou condena ninguém. Se lembrarmos sempre disto, teremos mais entendimento para saber e ver muitas ovelhas de Jesus que não fazem parte do aprisco do cristianismo, dentro ou fora de outras religiões, mas são verdadeiros anjos de Deus em seus testemunhos, e atuações no mundo como luz e sal do Senhor na vida de outras muitas pessoas.
10. Fato é, que um salvo pode até não fazer parte de uma igreja local, ou de uma igreja denominacional, mas, sendo salvo, tendo passado pelo novo nascimento, sendo guiado pelo Espírito, Ele é uma igreja pessoal, e faz parte da Igreja universal, a igreja de todos os tempos, de todos os salvos, de todos os cantos e religiões do mundo.
COMO SERIA UMA IGREJA CRISTÃ EM NOSSOS DIAS?
1. PASTORES... Esta pergunta é interessante e tem sido feita em todas as épocas, pelos mais variados teólogos e pastores. Claro que cada um tem um resposta a partir de sua experiência teológica e religiosa. Então quem seria a pessoa mais apropriada para dar diretrizes nestes sentido? Primeiramente os pastores, são eles que estão encarregados de liderar um rebanho e prestar contas ao Senhor.
2. OVELHAS... Ovelhas são ovelhas, e mesmo que não queiram, serão ovelhas, o que é diferente do bode. Quando uma ovelha entendesse que o Pastor está fora do ensino bíblico em qualquer situação, cabe a ela ter e usar sem receios, um caminho oficial para chegar ao Pastor e dizer sobre seu entendimento. Se ela percebesse que o Pastor insiste no que ela entende como erro, deve manter-se em oração por um tempo, e, depois, se o Pastor ainda continuar errando, segundo seu entendimento, então ela deve deixar o rebanho e encontrar outro que lhe atenda. A dificuldade que muitos tem em sair, é que acham que já colocou tanto dinheiro e serviços naquela rebanho que não pode sair; então passa a criar dificuldades para ela mesma, e para todo o rebanho em si.
3. BÍBLIA... Sem dúvida a Bíblia será o manual para a gerência da igreja, mas ela deve ser tratada como manual e não como livro perfeito como tem sido idolatrada. A igreja deve saber bem como, na Bíblia, identificar o que é revelação divina exemplificada em Jesus e Seu amor, e o que é das limitações dos escritores.
4. IGREJA... A igreja deve estar lembrada permanentemente do exemplo modelar da igreja de Jerusalém em seus primeiros anos; deve estar atenta a buscar de todos os meios para imitar aquela igreja, no trato com o ensino bíblico, a fraternidade, a atuação simpática com a sociedade, as distinções ministeriais entre o Pastor e os diáconos.
5. EVANGELISMO... A igreja deve abandonar todas as iniciativas de ter que crescer de qualquer forma, forçando as pessoas a serem convencidas de seus pecados e à conversão, deixando tudo isto para o Espírito Santo. O evangelismo da igreja centraria em buscar meios diretos de ser útil e abençoadora à sociedade vizinha ato templo e aos membros; e meios indiretos de ser bênção a toda cidade, a região, o estado e todo o país.
6. DENOMINAÇÃO... A igreja se juntaria a outras igrejas com a mesma visão e prática de cristianismo, apoiaria e respeitaria todas as demais, cristãs ou não, entendendo que o Senhor sabe como usar cada uma em sua limitações para fazer Sua obra na terra.
7. ASSOCIAÇÕES... A igreja se associaria a organizações apoiadoras de diversidades em áreas como política, economia, gênero, raça, religião e outras.
7. POLÍTICA... A igreja não assumiria posições políticas, mas estaria atenta a políticos que estivesse se posicionando e atuando claramente como favoráveis aos interesses do povo carente em todos os sentidos: Economia, habitação, educação, saúde, segurança, etc.
8. GOVERNANÇA... A igreja assumiria a função de estar atenta, homenageando e solicitando a atuação dos executivos municipais, estaduais e nacionais em favor dos interesses do povo carente, fazendo uma oposição cristã em todo tempo.
*Inferno
QUANTOS INFERNOS EXISTEM NA ETERNIDADE?
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0128
SE DEUS É AMOR, COMO CONSEGUIU CRIAR O INFERNO?
Deus não criou o inferno, a não ser no contexto da cultura apocalíptica. Tem muita coisa que existe, não porque foi criado, mas pela ausência de algo que foi criado, por exemplo: a escuridão é a falta da luz que foi criada, o ódio é a ausência do amor que foi criado, o inferno é a ausência do céu que foi criado. O futuro eterno tem duas opções, o céu e a ausência do céu. - Teolog
inferno
0124
INTERNO É UM LUGAR DE SOFRIMENTO ETERNO OU DESTRUIÇÃO DE UMA PESSOA?
Sobre inferno, precisamos entender que não é lugar físico, pois somos essencialmente espirito (carne e sangue não herdam a vida eterna). Algumas comparações interessante são os termos usados na Bíblia: tormento eterno (depressão), banidos da face do Senhor (separados com imagem e semelhança) - Teolog
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SE EXISTE, QUEM CRIOU O INFERNO?
- O judaísmo sempre teve uma ideia borrada sobre a vida depois da morte. Sheol para eles é esta vida, e não tem nada a ver com inferno. Um fator determinante nisto é o fato de terem sido e continuam sendo muito arrogantes por serem da religião que são; sendo filhos de Deus e de Abraão não tinham nem tem por que se preocuparem com o que seja a vida após a morte física. Bastas a eles saberem o que é sheol, o lugar dos mortos.
- Jesus trouxe o aperfeiçoamento do conceito que a cultura apocalíptica melhorou em relação ao sheol. Na literatura apocalíptica os judeus acreditavam que Deus estava no terceiro céu com o seu trono governando o mundo a favor deles, e que a nova Jerusalém seria estabelecida na terra, e eles governariam o mundo como o povo do Senhor, claro, fazendo pior do que acreditavam que outras nações fizeram com eles diante das rebeldias de cada tempo.
- Jesus veio afirmando que era nada disso, nada de reino na terra... a eternidade seria no céu, na presença e sob a proteção e companhia permanente de Deus em relação a cada vida. Veio afirmando também que o céu não é lugar físico, pois corpo e sangue, não herdam a eternidade. O céu é totalmente espiritual, e por isto é céu completo.
- Inferno, por outro lado, não era o sheol junto com os desobedientes, um lugar inerte, apenas vendo o tempo eterno passar sem nada ser ou nada fazer. O inferno era tudo ao contrário do céu, embora também seja um lugar espiritual e não físico. Enquanto céu é estar com Cristo, em sua companhia eterna, como aconteceu com o ladrão da cruz, inferno era a total ausência de Jesus, é a pessoa estar banida da face do Senhor, o que é um inferno total já que toda pessoa está criada à imagem e semelhança de Deus.
- Uma comparação maravilhosa para isto, é a seguinte: Inferno é como uma depressão intensa, profunda, mesmo estando no lugar mais feliz do mundo, a pessoa está em tormento interno e profundo, para ela a única solução é a morte, só que no inferno não há morte. Já o céu é o contrário, é um estado de espírito tão sadio e feliz, que mesmo estando no lugar mais triste do mundo, se fosse o caso, a pessoa estaria totalmente confortada e até, interiormente feliz, realizada, muito satisfeita.
- Então é certo que o inferno existe, e a Bíblia diz que é tormento, e também diz que é eterno, para sempre, sem fim. Não há dúvida sobre a existência deste lugar espiritual, e, também, não há dúvida que muita gente vai passar toda a eternidade lá. Quem são elas? Todas as pessoas que antes e depois de Jesus, dentro ou fora do judaísmo e cristianismo, todas as pessoas que já passsaram pela terra, e que não se submeteram ao convencimento do Espírito sobre suas situações de pecados contra Deus. Todas as pessoas que não quiseram uma nova vida com Deus com a ajuda do Espírito... Todas elas estarão indo para este lugar espiritual infernal.
- A outra pergunta é: Quem criou o inferno? Esta pergunta é interessante e nos remete a algumas afirmativas importantes sobre Deus. Por exemplo: Deus é amor, justiça e santidade, sendo assim, Ele nunca iria querer ou fazer qualquer coisa que fosse contrário a estes atributos dEle. Inferno fere seu amor, sua justiça e sua santidade. É certo que ele não criou o inferno e nem precisa que ninguém tenha criado o inferno.
- Há muitas coisas que são criadas e outras muitas que não são criadas. Trevas ninguém criou, mas a luz foi Deus. Trevas são ausência de luz. Ódio ninguém criou mas existe por que é o contrário, é a ausência do amor que Deus criou no ser humano. Vácuo ninguém criou, é a ausência de ar que é matéria e foi criado por Deus. Assim, inferno é o lugar espiritual que vão, ou que ficam depois da morte, todos que não forem para o céu viver a eternidade com Deus.
- Quando a Bíblia diz que o inferno foi criado para o diabo e seus anjos, Jesus estava contando uma parábola apropriada para o ensino da cultura apocalíptica, sobre o grande julgamento final, muito embora na realidade, fora da figuração apocalíptica, Ele afirme que não há julgamento final, pois quem tem a fé nEle não será julgado, e quem não a tem, esse já está julgado desde a fundação do mundo.
- Então a resposta para as duas perguntas é: O inferno existe, ele é eterno, para sempre sem fim, mas não foi criado por ninguém, ele é o que acontece com todas as pessoas que não forem para o céu eterno, a vida com o Senhor, na eternidade após a morte física.
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DEUS CONTINUA AMANDO QUEM VAI PARA O INFERNO?
1. Excelente pergunta, por que nela já estão algumas respostas importantes, e ela nos leva ao tamanho do amor do Senhor.
2. Uma primeira resposta que já está nela, é o fato do amor de Deus para com todas as pessoas, salvas e não salvas. Nesta pergunta já está este amor abrangente que não alcança somente os que merecem, embora não haja quem mereça, como a Bíblia diz, não há um justo se quer.
3. Outra resposta interessante nesta pergunta, é a qualidade desse amor, a ponto de deixar a pergunta com a dúvida sobre a abrangência além dessa vida, na vida das pessoas amadas por Deus. Ele continua amando depois que pessoas deixam de viver e vão para o inferno?
4. É claro que esta pergunta é impossível ao joio, a mente destes, não é a de Cristo. Para o joio, Deus só ama os salvos, para o joio Deus abomina o não-salvo por que aqueles são obedientes e estes não, esquecendo que aqueles só se submeteram ao Espírito, depois de muita teimosia, de muita resistência. E, também, esquecendo que o pouco que conseguiram nesta dita obediência, todo o mérito é do Senhor, e não do dito obediente.
5. É claro, também, que esta pergunta é totalmente da mente do trigo, de pessoas que compreendem a misericórdia do Senhor com elas, e entendem esta mesma misericórdia em relação aos outros, até aos já condenados e sem mais oportunidades de se arrependerem. O joio se sente alcançado por esta misericórdia e não vê por que os chamados desobedientes também não possam ser alcançados, já que sua obediência é totalmente mérito do Senhor, e não de si.
6. O tempo de Deus é radicalmente diferente do nosso. Vivemos hoje e não amanhã, nem o ontem. Deus, em seu tempo, Ele vive ontem, hoje e amanhã ao mesmo tempo, sua eternidade está num segundo e vice verso. No tempo de Deus todos já estamos no céu ou no inferno. Isso é hoje, amanhã e ontem.
7. Antes de criar qualquer coisa, antes de criar até a graça para salvar o maior número possível de pessoas, Ele já amava suas criaturas com livre arbítrio, as salvas e as não-salvas. Céu e inferno já existia para Ele, gente num lugar e noutro já existia em seu tempo. Ele amava todos, com o máximo do Seu amor.
8. Neste raciocínio, eu consigo afirmar que o Senhor ama intensamente todos os salvos e não salvos. Todos que, no tempo dEle e no nosso tempo, já estão ou estarão no céu, e todos que já estão ou estarão no inferno. Não há nada que faça Deus deixar de amar uma pessoa, não há tempo ou circunstância alguma. Esse é o nosso Deus, que a Bíblia afirma com prazer: Deus é o próprio amor.
9. Se Ele ama muitas pessoas que ainda não morreram, e Ele já sabe antecipadamente, desde a fundação do mundo, que nunca irão se submeter ao convencimento do Espírito Santo, e estas pessoas já estão espiritualmente no inferno, então Ele ama intensamente a todas elas quando já estiverem no inferno. Neste sentido, também, aplica-se o que Paulo disse que nada e ninguém separa uma pessoa do amor de Deus.
10. Deus continua amando quem vai para o inferno? Esta foi a pergunta de hoje, e a minha resposta é que sim, e com a mesma intensidade de sempre. Não tenho dúvidas sobre isto, e respeito quem pense diferente, mas eu sou tão digno do amor dEle quanto qualquer pessoa que já esteja em sua eternidade infernal. A única diferença é que eu quis, eu pedi, e Ele me salvou. Mas todo mérito em tudo isto é só dEle.
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DEUS CONDENA PESSOAS AO INFERNO?
1. Excelente pergunta e maravilhosa oportunidade para se conversar sobre isto, e mais especificamente, sobre a grandeza de Deus, do Seu amor, santidade e Justiça. Pessoas estão sendo condenadas desde a fundação do universo, e a pergunta quer saber se é Deus que condena estas pessoas.
2. Esta condenação se concretiza em três momentos: O primeiro momento foi antes de tudo ser criado quando Deus em Sua onisciência conheceu todos e soube quem iria se submeter ao convencimento do Espírito. Segundo momento é durante a vida de cada pessoa neste mundo, quando ela não se submete em momento algum e isto já lhe traz consequências condenatórias. E o terceiro momento é quando a pessoa morre; a Bíblia diz que as pessoas só morrem uma vez e depois disto vem o juízo, a aplicação desta condenação aos que não se submeteram ao convencimento do Espírito.
3. É Deus quem aplica esta condenação aos que se mantem desobedientes, os que não se submetem ao convencimento do Espírito Santo em sua vida, na sua alma? Ele é amor, Ele é santo, Ele é justiça, Ele faria isso?
4. Para criar o ser humano como pessoa, não como robô, Deus criou segundo Sua imagem e Semelhança, entre outras coisas, isso é a capacidade que toda pessoa tem de entender sobre o bem e o mal, escolher livremente um ou outro, e ser respeitado por Deus em sua escolha e suas consequências. Com isto, Deus sabia que o ser humano iria pecar, prejudicando a si mesmo e aos outros, espiritualmente e existencialmente.
5. Para amenizar os prejuízos que isto daria a esta criatura que Ele amava demais, criou a Graça, um plano com muitas ações dEle para atuar na regeneração do ser humano sem forçar este ser humano a nada, sempre sob a permissão deste, a vontade permissiva deste. Nesta Graça, inclui o Espirito Santo convencendo toda pessoa de sua situação, convidando para vontade pessoal em viver mudanças nisto.
6. Assim, as coisas ficaram assim: No momento que o ser humano caiu com o pecado original, desobedecendo a Deus que tudo que orientou foi para o bem do próprio ser humano, toda descendência foi contaminada por esta queda, é nisto que a Bíblia diz que todos pecaram e todos ficaram destituídos da Glória de Deus. Assim, todos estão em estado de pecado, e é isto que gera os pecados cotidianos
7. Pela ação do Espírito Santo no plano da Graça, todo ser humano se torna plenamente convencido de seu estado de pecado, e, com isto, convidado a querer mudanças nesta situação. Toda pessoa, desde Adão até a última que vai nascer no mundo, está e estará convencida desta situação, esta é uma obra do Espírito e Ele nunca falha, principalmente por que é isto que leva muita gente a desejar mudanças em relação a Deus.
8. Então, todos estão condenados por causa da queda original, por causa do pecado original que contaminou tudo e todos. Deus não condena, todos já nascem condenados é o que a Bíblia diz na carta aos Romanos. Por um homem entrou o pecado no mundo, e este passou a todos os homens, por isso todos estão contaminados e em estado de pecado.
9. Diante disto, Deus não condena ninguém. Deus não criou trevas, ódio, vácuo, inferno e outras coisas.... Trevas são ausência de luz, ódio é ausência de amor, vácuo é ausência de ar, inferno e condenação são ausência de Deus, pessoas impedidas de estarem com Deus, tormento eterno, uma consequência para sempre.
10. Deus é amor e não condena ninguém ao inferno; por amor, Ele criou a Graça para salvar pessoas que queiram a salvação, para se livrarem da condenação do inferno. Ele não condena, mas faz de tudo para salvar o máximo de pessoas possível.
*Inimigos
O QUE É AMAR NOSSOS INIMIGOS?
1. Há algumas dificuldades para alguns. Há os que estão se esforçando para praticar um amor inadequado a este caso, o que custa muito mais caro, e há os que se fazem incrédulos sobre este ensino de Jesus por entender que seja algo impossível, jamais adequado a seres humanos, só para Jesus como sendo o próprio Deus.
2. Amor ágape não é sentimento. Esta primeira informação é essencial para entendermos esta questão. Amor ligado a sentimentos, tem a ver com aqueles direcionados a cônjuges, filhos, pais, amigos e outras pessoas. O amor ágape é resultado de uma decisão pessoal de querer amar uma pessoa, mesmo que não lhe mereça esta decisão.
3. Amor ágape é amar como gostaria de ser amado. Este amor, basicamente, é a decisão que se toma, de atentar, cuidar, zelar, acolher, respeitar, proteger e facilitar a vida de uma pessoa, tendo como parâmetro o que gostaria que pessoas fizesse o mesmo consigo, em situações semelhantes.
4. Amor ágape é agradar primeiro a Deus. Um primeiro grande motivo para se querer viver este amor em relação a qualquer outra pessoa, e, principalmente, em relação àqueles que possam ser considerados não amigos.
5. Amor ágape é amar a si mesmo. Um segundo motivo para viver este amor em relação a outras pessoas, é o resultado que ele promove na vida e na saúde física, mental e emocional das pessoas. Além do mais, o resultado espiritual quando praticamos ele para agradar a Deus.
6. Amor ágape é amar a vítima de um histórico ruim. Um motivo para se amar desse jeito, se assemelha ao que Jesus fez na cruz diante de seus acusadores, a compreensão do não saberem o que fazem e o respectivo perdão. Quem pode ser considerado inimigo, na verdade é vítima de um histórico de situações que o fez ser o que ele é. Buscar amar esse indivíduo é buscar compreender esse histórico que o faz ser tão negativo para a vida dele e sua.
7. Amor ágape é amar a vítima de mim mesmo. Quanto mais egoísta eu sou, mais fácil fica classificar outra pessoa como inimigo. Ter o interesse de amar o outro que considero inimigo, mais estou resgatando uma das minhas vítimas, um dos que estão pagando pelo meu egoísmo.
8. Amor ágape não inclui intimidades, parcerias e convivências. Quando se ama desta forma, não há como exigir situações que são próprias a relacionamentos confiáveis, amigáveis. Na verdade não é necessário este comportamento para que o amor ágape seja viçoso. Algumas vezes, forçar este comportamento inapropriado a esta relação, pode não contribuir para o bem estar dos envolvidos.
9. Amor ágape não suspeita mal, mas exige prudência. O amor ágape é tudo aquilo que está mencionado na Bíblia, inclusive não suspeita mal, porém ele deve ser acompanhando de prudências, não se pode facilitar quando o outro já provou que não consegue ser amigável em algumas situações.
10. Amor ágape dá sustentação aos outros tipos de amor. Por exemplo, o amor eros é importante para a relação conjugal, mas quem dá sabor extra e permanente nele será o amor ágape, o desejo de amar aquela outra pessoa quando houver eros e quando este não estiver tão forte como antes.
*Internet
0205
INTERNET É UM MEIO DO DIABO DOMINAR O MUNDO?
Claro que não. A internet e tudo mais no mundo é uma tecnologia neutra, nem boa, nem ruim. As pessoas é que fazem ela ser uma coisa ou outra. Ela é bênção de Deus quando pessoas usam para abençoar pessoas, e é maldição maligna quando pessoas usam para prejudicar pessoas, por exemplo, quando muitos evangélicos usam para criar mentiras e divulgar mentiras.
pergunta baseada na notícia
Evangélico invade terreiro de candomblé aramado e destrói todas as imagens de orixás (link)
- Lamentavelmente, isso tem se repetido muito no Brasil e no mundo, principalmente no Rio de Janeiro onde já se encontra muitos milicianos evangélicos e muitos traficantes evangélicos, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Isso demonstra o nível e qualidade do evangelicalismo na atualidade e naquele estado.
- Dois crimes antibíblicos, contrários a Jesus estão sendo mencionados nesta reportagem, e, temos dois motivos para tudo isto estar acontecendo... são resposta que temos para esta situação diabólica que usa o nome de Jesus para se concretizar.
- O primeiro crime tem a ver com o tal evangélico estar armado, empunhando uma arma de fogo para agir como bandido entendendo que está glorificando a Deus, que está sendo agradável a Jesus. Por que faz isto? Ele é vítima de muitos líderes espirituais, também evangélicos que assumem púlpitos e igrejas para promoverem ou alimentarem a ideia de um Jesus violento que se sente exaltado com a violência de seus seguidores. O que não falta são líderes que vão até à televisão com os dentes cerrados para mostrarem indignação, raivas, ódios, violência contra tudo e todos que lhes pareçam contrários ao Jesus violento que acreditam e seguem.
- O segundo crime espiritual que comete, este evangélico armado, é o da intolerância religiosa e, quem sabe, até racial, econômica educacional, etc. Gente assim não é intolerante só num aspecto, sua patologia irracional é bem mais abrangente, é o que podemos entender como totalmente fascista. Da mesma forma, não devemos culpá-lo sozinho, ele é fruto de um cristianismo doente que há muitos séculos temos mostrado ao mundo; um cristianismo anticristão que incomoda todo mundo, até os verdadeiros cristãos que sofrem na pele e na proximidade desta gente malignada.
- Outros crimes estão sempre sendo lembrados na mídia, nas reportagens de todo dia, inclusive usando influencias perversas para usufruir do erário público para locupletar os bolsos furados de muitos políticos evangélicos que votam, não pelo interesse da coletividade, mas segundo as emendas parlamentares que lhes chegam às mãos.
- Um primeiro motivo para isto acontecer, e respondendo à pergunta de hoje, é que o cristianismo, como em todas as religiões sobre a face da terra, é composto por dois tipos de gente que se diz religiosa, um tipo Jesus chamou de Trigo ou ovelhas, os que são realmente religiosos, os que se deixam usar pela religião e seus objetivos de conduzir pessoas a serem bênçãos ao mundo, a todo mundo, os que se dão nisto. O outro grupo Jesus chamou de joio ou bodes, são o inverso, não são religiosos propriamente ditos, mas se dizem até muito religiosos, exagerados até, como eram os fariseus; estes não se deixam usar pela religião, mas pelo contrário, eles se sentem autorizados pelo deus que acreditam, a usar a religião para seus propósitos doentios, violentos, egoístas e prepotentes. Estes dois grupos formam todas as religiões, principalmente no cristianismo por vários fatores.
- Um segundo motivo para que este evangélico armado entre num terreiro de candomblé e destrua todas as imagens de orixás, e não somente este ato violento e outros tantos que com certeza gente como ele faz com a própria família, conhecidos, no trabalho e etc, é a influência forte que até hoje funciona na pregação que recebemos no Brasil com os primeiros evangélicos a chegarem por aqui. Os evangélicos americanos, quando vieram ao Brasil trazer o cristianismo deles, era um povo que, por ganância, já havia tirado tudo dos índios e matado a maioria dos nativos daquele território, e naquela época estavam saindo de uma guerra civil por não quererem abrir mão do uso e abuso de negros africanos e suas religiões como escravos em suas propriedades; justamente os cristãos brancos foram nossos evangelizadores.
- Por causa da influência deste segundo motivo, é que, mesmo não justificando diante do ensino de Jesus, compreendemos por que temos tanta dificuldade em respeitar a religião dos outros. Assim, temos dificuldade em respeitar e defender o direito que as pessoas têm de serem e pensarem diferentes de nós. Compreendemos por que nos incomodamos com o desenvolvimento econômico dos outros e queremos ganhar, lucrar, sem nos preocupar com a miséria dos outros. Por causa dessa influência negativa e desumana que tivemos e continuamos a ter, é que gostamos de justificar diabolicamente que ricos devem ser mais ricos e pobres devem continuar mais pobres.
- No fundo no fundo, aquele evangélico armado que fez tudo aquilo no terreiro de candomblé, tem alguma culpa, pois cada um dará conta de si a Deus, mas os maiores culpados são seus líderes espirituais que sempre o incentivam a este comportamento, ensinando um Jesus diferente da Bíblia, um Jesus violento, um Jesus que não sabe conviver com pessoas diferentes, que pensam e acreditam diferentes.
*Ira
0215
O QUE É A IRA DE DEUS NO TEXTO BÍBLICO?
Deus é totalmente amor, portanto nunca é o contrário, mesmo que Ele quisesse. Ira no texto bíblico quer dizer o contrário da salvação que Deus estabeleceu para todos que se submeterem ao convencimento do Espírito. A Graça determina que quem quer mudança espiritual diante deste convencimento, o Espírito de Deus opera a conversão, quem não desejar isto permanecerá sob a condenação eterna. - 309
*Israel
0219
ISRAEL NÃO É O POVO DE DEUS?
(2) Deus ama a todas as pessoas sem acepção nenhuma em relação a nacionalidade ou outro motivo.
(3) Todas as nações são tão pecadoras e indignas quanto Israel foi e continua sendo.
(4) No Antigo e no Novo Testamento Deus sempre abençoou, usou e salvou gente de todas as nações, antes e depois de Abraão, dentro e fora do cristianismo.
(5) Em sua prepotência, Moisés entendeu que Deus havia formado o seu povo hebreu para a glória dEle no mundo, mas entendeu errado, como entendeu errado outros ensinos da revelação divina.
(6) Até hoje, Israel e todos os povos caem na mesma soberba, entendendo que Deus os ama e protege mais que aos outros, diminuindo o imenso amor de Deus para com todas as pessoas.
(7) Aos Romanos Paulo diz que Israel é tão condenável quanto qualquer outro povo, e carecem do perdão divino a cada pessoa individualmente.
(8) Talvez Jesus veio pelos judeus por serem o povo mais carente espiritual do mundo, por serem o povo mais prepotente entre todos os povos em relação a Deus. E este tem sido o grande motivo para não terem, até hoje, reconhecido Jesus como Deus encarnado entre os homens.
(9) Por causa desta prepotência iniciada e alimentada em Moisés, proporcionalmente, na eternidade com Deus haverá mais gente de qualquer outra nação, do que gente de Israel.
(10)Provavelmente, por causa desta prepotência, além de dificultarem a conversão deles, ainda agem com tanta inimizade e violência contra seus parentes árabes, pessoas que Deus também ama e protege, e eles não conseguem compreender este Deus de amor.
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0210
ISRAEL É O POVO DE DEUS?
Sim e não. Todos os povos são de Deus, por que Ele ama a todos igualmente. A Bíblia diz que Deus não faz acepção de pessoas. Aos Romanos, Paulo diz que os judeus são tão condenáveis como qualquer outro povo. Israel teve um papel especial pelo fato de que Jesus, vindo ao mundo, nasceu entre eles. Esse projeto divino atendia ao propósito de salvar o maior número de pessoas; isso quer dizer que Jesus nasceu entre os judeus, não por que o povo era mais especial que os demais, mas por que eram os mais prepotente em relação aos outros povos. - 304
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POR QUE PRA JESUS, ISRAEL NÃO ERA POVO DE DEUS?
- Sobre isso, há algumas palavras de Jesus que precisam ser consideradas: Uma é que não eram povo de Deus, pois não eram filhos de Deus; segundo Ele diz que além de não serem filhos de Deus, eram filhos do diabo por causa da mentira que viviam e que professavam; terceiro não era filhos de Abraão no sentido espiritual. É muito dura cada uma destas palavras do próprio Jesus.
- Paulo fala sobre isto na carta aos Romanos, Ele diz que Israel não era povo de Deus por que era tão pecador e carente de salvação, quanto qualquer outro povo sobre a face da terra. Inclusive ele deixa isto muito bem claro no início da carta para quando conversar sobre os temas do capítulo 9 a 11, não haver dúvida nenhuma quanto à situação espiritual do povo nos propósitos do Senhor.
- Israel é tão povo de Deus quanto qualquer outro povo. É tão povo do Senhor quanto qualquer outro povo descendente de Abraão, inclusive os Árabes, ismaelitas descendentes de Ismael. Ao mesmo tempo, o povo judeu é tão querido e amado de Deus quanto qualquer outro povo no mundo.
- Não podem ser considerados como o povo de Deus, nem pelo fato de Jesus ter nascido entre eles. Isso até atesta contra eles. Não eram mais especiais que todos os outros povos, mas pelo contrário, e Jonas e Pedro mostram claramente isto, com a demonstração clara do preconceito e intolerância que tiveram e continuam tendo até hoje contra todos os outros povos.
- O projeto da Graça é alcançar, abençoar, atrair e salvar o maior número possível de pessoas. Nascendo entre os judeus, algumas pessoas a mais seriam salvas entre eles, já que a prepotência religiosa deles, faz com que até hoje, seja a única religião que não tem nenhuma consideração espiritual, em relação a Jesus. Assim Deus não nasceu homem naquele povo por serem especiais, mas por serem de cerviz dura e preconceituosa, intolerante em relação a outras religiões.
- Essa ideia de serem chamados de povo de Deus piora a situação deles. Na história deles, isso os tem elevado o nível de arrogância diante de outros povos, o que obrigou os assírios a espalha-los pelo mundo, os babilônios a destruírem Jerusalém e o templo, os selêucidas a profanarem o templo, os romanos a destruírem Jerusalém e o templo e os expulsarem da Palestina, a vagarem como errantes gananciosos pelo mundo, a serem perseguidos e mortos pela inquisição, a sofrerem o holocausto de Hitler e a serem odiados pelo mundo e entre os extremistas muçulmanos.
- Essa ideia de serem povo de Deus piora a situação de quem convive com eles, pois espontaneamente são tratados como inferiores, como quem não pode fazer parte da vida íntima e religiosa deles, não pode casar e ter filhos com eles; são alimentados na ideia de que são sangue puro, não podem se misturar com outros sangues; era a crítica que faziam contra os samaritanos nos tempos de Jesus e até hoje.
- Quando o cristianismo afirma que são o povo de Deus, está fazendo um mal ao mundo, e a eles próprios, além de estar despregando a Bíblia. Por motivos políticos e econômicos não muito claros para o público em geral, os teólogos americanos insistem que Jesus estava errado em dizer que não eram de Deus; que a palavra de Jesus não tem sentido nem significado para Deus. Esses tais teológos chegaram ao ponto de afirmar que ninguém deveria evangelizar os judeus, pois sendo povo de Deus, o Senhor saberá salvar cada um deles para o céu. Com isto, negam Jesus, Paulo e todo ensino do Novo Testamento.
- Essa ideia fez os Estados Unidos obrigar a ONU a uma série de criminalidades: (1)tomar o território dos palestinos e dar a Israel, (2)colocar os judeus naquela região onde, depois disto, muita guerra e mortes tem acontecido, (3)fazer vistas grossas para os armamentos que Israel tem comprado, ganhado e usado contra os árabes vizinhos, (4)fazer vistas grossas para todo tipo de perseguição e matança de Israel contra o povo palestino, até nossos dias, (5)fazer que não vê as armas usadas por Israel contra os sírios, os libaneses, os palestinos e outros árabes vizinhos, (6) da apoio silencioso a Israel nas invasões clandestinas e ilegais que faz fora do território que foi destinado a eles.
- Por que pra Jesus, Israel não era o povo de Deus? Bom, não era por que não é. Deus ama a todas as pessoas e todas as nações, sendo assim, todos os povos são povo de Deus, não só Israel. Espiritualmente, só é povo de Deus quem se submete ao convencimento do Espírito, e isto acontece em todas as religiões, inclusive no cristianismo, e fora dele, no judaísmo e fora dele. Isso acontece em todas as nações.
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POR QUE JESUS CHAMOU ISRAEL DE FILHO DO DIABO?
1. Nos tempos de Abraão, e posteriormente, todos os povos sempre creram no politeísmo, entenderam ser especiais, e todos acreditavam que havia um Deus que os fazia especiais, e protegidos de outros povos. Eram como deuses particulares, como deuses de guarda, que se ocupava especialmente com um ou alguns povos irmãos.
2. .Moises recebeu esta herança do povo de Israel, e como outros fizeram, também em outros povos, ele creu e desenvolveu esta ideia, não só para sobrevivência cotidiana, mas no estabelecimento das linhas gerais da religião de desenvolveram.
3. Havia povos mais prepotentes que outros, por vários fatores, e Israel foi um destes povos. Estes se marcavam como povos arrogantes, não só por crer que seu deus particular era poderoso, mas era muito superior aos deuses de outros povos (=henoteísmo). Esta situação levou a Assíria, Babilônia, Síria e Roma serem muito enérgicas no domínio deles, inclusive destruindo cidades, e o templo, e promovendo êxodos totais ou parciais do seu povo.
4. Esta prepotência judaica cegou o povo de tal forma, que não conseguiram entender Jesus como o Messias prometido. Foi esta cegueira que levou a liderança religiosa do Sinédrio a exigir a crucificação dele, chantageando Pilatos, e aceitando que o sangue da injustiça contra Cristo caísse sobre eles.
5. Esta prepotência é tão grande que até hoje a rejeição a Jesus é total. O judaísmo é uma das pouquíssimas religiões que além de rejeitarem Cristo como da parte de Deus, ainda o renega a nada, a ninguém, a apenas uma das muitas pessoas judaicas que se insurgiu contra Deus e a Sua lei.
6. Quando Jesus estava vivo e sofreu todo tipo de perseguição e armadilhas, visando apanhá-lo em algum crime religioso, social ou político, por parte do Sinédrio, líderes religiosos dos fariseus e saduceus, Ele afirmou que Israel não era povo de Deus, que aquela nação não era filha de Abraão, nem de Deus, mas filhos do diabo. Ele disse isso com estas palavras.
7. Precisamos entender que o sentido de diabo na boca de Jesus não é o mesmo sentido que temos em nossos dias no meio cristão. Diabo era o mesmo sentido que Jesus usou para falar sobre Judas que o traiu, e sobre Pedro que o tentou. Tinha um sentido amoroso, bem intencionado. Diabo na boca de Jesus tinha a ideia de desobediência, rebeldia, vaidade, orgulho... somente isto.
8. Primeiro de tudo, ele disse que Israel não era filho de Deus, mas de sua própria prepotência, de sua vaidade pessoal, de sua teimosia arrogante, de sua incredulidade. Não eram filhos de Deus, nem de Abraão, pois se fossem não resistiriam tanto ao chamado de Jesus para a salvação eterna que Ele oferecia.
9. Tudo isto acontecia por um só motivo, não se submetiam ao convencimento do Espírito. Este convence todo mundo de seu estado pecaminoso contra Deus, mas os israelitas abraçavam sua condição de filhos de Abraão para entenderem que não precisavam se submeter a isto, pois sendo filho já eram herdeiros de tudo que o pai da fé desfrutava diante de Deus. O que Jesus estava dizendo é que enquanto não se submetessem ao convencimento do Espírito, eles não teriam a ajuda do Espírito para enxergarem Jesus como o Messias espiritual de Deus para eles e para todo o mundo.
10. Ser filho desse diabo que Jesus mencionou aos israelita estendia a todos que, como eles, não se sujeitassem a este convencimento do Espírito. Isso inclui todos dentro e fora do judaísmo, dentro e fora do cristianismo, dentro e fora de qualquer outra religião em todos os cantos do mundo.
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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