ESTILOS LITERÁRIOS NA BÍBLIA
*ESTILOS LITERÁRIOS NA BÍBLIA
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
- qualquer texto deve ser entendido segundo a intenção do autor, não de quem está lendo ou querendo usar o texto para algum objetivo seu.
- há dois estilos a serem percebidos na busca de se entender um texto: (1)o estilo pessoal do autor, e (2)o estilo literário que ele está usando naquele texto.
- dois tipos principais de estilos literários são encontrados no texto bíblico: (1) é o tipo literal = são estilos que dizem exatamente o que está escrito, o que se está lendo, as cartas paulinas são ótimos exemplos desse tipo de estilo.
- um segundo tipo de estilo literário encontrado na Bíblia é o figurado, é o ilustrativo, o metafórico. São estilos que dizem coisas diferentes do que estão dizendo no que está sendo lido. Por exemplo, os Salmos são poemas musicais. Em um dos salmos o escritor afirma que Deus guarda os seus amados sob suas asas. Ele não está dizendo que o Senhor tem penas e se comporta como galinha protegendo pintinhos, mas usa esta figura para ilustrar o amor protetor do Criador com suas criaturas amadas.
- quando queremos entender um texto, como o escritor quis escrever, com o conteúdo e os objetivos que ele tinha em mente, devemos perceber o estilo literário utilizado por ele, e sabermos detalhes sobre tal estilo, para não confundirmos o que ele diz, com o que ele não está querendo dizer. Isto é fundamental para quem quer conhecer o ensino bíblico em cada texto nela.
ESTILO *INTERPRETATIVO
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= os 11 primeiros capítulos de Gênesis
- o que é e o que pretende-objetivos
>>> interpretação específica de textos pre-existentes, dando conotação teológica-hebraica
>>> pretendendo explicar teologicamente as origens do universo, da criação, do ser humano, do pecado, dos separados de Deus, do dilúvio, dos idiomas e dos hebreus. - exemplo e diferenças peculiares
>>> dois registros antagônicos sobre a criação do ser humano, com autores, estilos pessoais e relatos diferentes sobre a criação do homem e da mulher.
>>> são relatos encontrados em outras nações e culturas, inclusive, talvez, no Egito e Moisés dá uma interpretação específica. - literalidade e doutrinação
>>> é um tipo parabólico, não tem conotação histórica, ninguém esteve naqueles tempos pré-diluvianos e registrou, a escrita não existia. Coincide com o que os gregos chamaram de mito, estórias para explicar melhor sobre a vida dos deuses e seus feitos.
>>> não serve, sob hipótese nenhuma, para formalização ou fundamento de doutrinas. Dos textos e contextos, nada pode ser afirmado categoricamente sobre qualquer coisa mencionada.
>>> o máximo que pode ser admitido, por causa de fundamento literal no contexto de toda a Bíblia, é que...
(1) Deus é o criador de tudo e de todos
(2) o ser humano foi criado por Ele à Sua imagem e semelhança, e com isto, o desobedeceu se, por isto, se autocondenou ao inferno, bem como toda a sua descendência. - exemplos simples
>>> Deus, sendo onisciente, criou todos os animais como machos e fêmeas, mas só o homem criou sem fêmea, mas percebendo o isolamento deste, resolveu criar uma fêmea como sua companheira e adjutora.
>>> Caim, por causa do pecado de ter matado seu irmão, fugiu e foi morar isolado, então, com quem se casou para ter filhos mais tarde? - exemplos emblemáticos
>>> O próprio Moisés que afirma que Deus não é homem para mentir, nem filho de homem para se arrepender, diz no começo do Gênesis que o Senhor se arrependeu de ter criado o ser humano
>>> Moisés entendeu que Deus preferiu a oferta de Abel, pelo fato de que ele ofereceu animais de sua criação, e não fruto da plantação de Caim. Moisés estava informando que Deus tinha preferência pelos semitas, os povos criadores de animais, e não os povos sedentários, agricultores, os cananitas e os feftitas, entre os descendentes de Noé. Foi o começo de tudo para Deus terminar escolhendo os hebreus, entre todas as nações do mundo. - MITOS PARABÓLICOS... na Antiguidade, os povos usavam a formulação de estórias possíveis de acontecerem, para oferecer algumas explicações sobre a origem de algumas coisas. Isso ficou evidente e bem propagado através dos gregos. Estes textos editados por Moises foram escritos desta forma, com este objetivo. A partir deles é que Moisés usa o estilo interpretativo dos capítulos 1 a 11 de Gênesis.
ESTILO *GENEALÓGICO
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= no Pentateuco, históricos e Novo Testamento
- o que é e o que pretende-objetivos
>>> É o estilo genealógico, patriarcal, resumido e focado num objetivo, primeiro registrado por Moisés, seguido nos livros históricos e muito presente nos evangelhos.
>>> Busca reforçar, (1)a escolha divina pelos hebreus, (2)o hebraismo, (3)a masculinidade, (4)a preferência divina por alguns - exemplo e diferenças peculiares
>>> as genealogias no contexto interpretativo (Gn.1 a 11), mas principalmente as genealogias sobre Abraão
>>> ausência de nomes das mulheres, a não ser em casos ultra necessários, seguindo uma linha sucessória para chegar intencionalmente a alguém - literalidade e doutrinação
>>> não pode ser compreendidas como literais, o que fica muito claro na genealogia de Jesus por Mateus que ocultou e substituiu vários nomes, e a de Lucas que seguiu a de Maria, mas substituiu nomes, também.
>>> se não pode ser literal na compreensão, não pode er base para nenhuma doutrina. - exemplos simples
>>> as curtas genealogias no contexto interpretativo
>>> as longas genealogias do livro de Números - exemplos emblemáticos
>>> a genealogia de Mateus sobre Jesus, pela linha sucessora do reinado de Israel e Judá, omitindo e trocando nomes, fechando tudo em 14 gerações de Abraão a Davi, de Davi a Babilônia, e de Babilônia até Jesus.
ESTILO *JURÍDICO
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= no Êxodo, Números, Deuteronômio e principalmente no Levíticos
- Na compreensão do Antigo Testamento, o Judaismo não separa a vida religiosa da vida secular, a vida espiritual da vida social e existencial. Pra eles tudo é a mesma coisa. Isso determina características do estilo jurídico de Moisés na formulação da Lei.
- Um segundo fator para a caracterização deste estilo jurídico, foi a orientação de Jetro, sogro de Moisés a este, para facilitar sua liderança sobre aquela multidão. Primeiro deveria delegar a liderança, e segundo deveria divinizar, espiritualizar, o que orientar par a organização social.
- Um terceiro fator para a formalização do estilo jurídico hebreu, iniciado em Moisés, foi a cultura vigente no mundo, em muitas nações, e também no Egito. Os reis eram entendidos como deuses, e suas determinações, assim eram divinizadas, e por isso cegamente atendidas
- Esse estilo jurídico está presente no Êxodo e muitos dos livros do Antigo Testamento, mas, principalmente em Levíticos, onde havia leis para a vida religiosa, social, e existencial dos judeus, as quais serviram diretamente no início, e indiretamente através de novas interpretações adaptativas a cada época histórica do povo.
- Por se tratar de lei, o texto é extremamente literal, ele afirma tudo do jeito que está escrito, e serviu e tem servido como orientação espiritual para o judaísmo, porém para o cristianismo não serve como doutrina, pois Jesus é o novo Concerto, o Novo testamento que retificou e ratificou muito da lei, tornando-a sem importância para os cristãos. Quando Ele cumpriu tudo, e os salvos também por estarem batizados nEle, toda a lei foi destituida, como diz Paulo aos Gálatas.
ESTILO *HISTÓRICO
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= no Pentateuco e nos Históricos do Velho e Novo Testamento
- Todos os relatos de todas as civilizações, desde os Sumérios, passando por Babilônia, Assíria. Persas e outras, se caracterizavam por mencionar vitórias contando mentiras ou interpretando realidades de forma a favorecer glórias aos seus respectivos reis.
- Embora os históricos de Israel conte algumas derrotas no intuito de desmerecer alguns reis ou algumas situações espirituais do povo, o estilo histórico hebreu seguiu as mesmas características dos demais povos.
- Como Gade, houveram outros cronistas que presenciaram e registraram eventos na história do povo. Mas, a partir destes relatos, os registros bíblicos foram escritos muitos anos depois dos acontecidos, favorecendo a interpretação dos fatos por parte dos escritores. Os estilos pessoais dos escritores, demonstram que Juízes e Rute foram escritos por Samuel, Samuel e Reis foram escritos por Jeremias, Crônicas foi escrito por Esdras.
- As principais características deste estilo histórico para os hebreus é:
(1) guerras são queridas e autorizadas por Jeová contra inimigos
(2) os reis não eram deuses, mas íntimos, ungidos, quase semi-deuses
(3) pelo rei e suas decisões, o povo era tomado como obediente ou não
(4) a escolha de Saul e Davi, mostrou que não era Deus quem escolhia e sim o profeta em nome de Deus
(5) o conteúdo registrado tem mais de interpretação do que de fato histórico - Portanto o estilo histórico é mais literal que outros estilos, mas não suficiente para ser fundamento teológico ou doutrinária para o judaísmo, e mais ainda nisto para o cristianismo.
- Assim, fatos como os ocorridos com Moisés, Josué, a arca, Davi, Elias, Eliseu, Golias, Jonas, Ezequias e outros, devem ser entendidos como reais, porém contados com muitos aspectos irreais
ESTILO *POÉTICO
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= basicamente é o livro de Cânticos dos Cânticos ou Cantares
- Este estilo hebreu, naturalmente, é muito influenciado pelo que era praticado pelas nações vizinhas com características próprias de cada época, mas como um todo da cultura oriental com muita conotação sensual, mas muita reverência nesta sensualidade.
- Como o hebreu entendia a vida secular e a religiosa como uma coisa só, o texto apaixonado de Salomão e outros que ele repetiu, inicialmente não foi considerado inspirado, Escrituras, pois só o Pentateuco era, mas foi muito utilizado como apropriado ao culto particular das pessoas e dos casais.
- A poesia hebraica tem singularidades semelhantes a muitas de outras culturas, porém diferentes em relação às mais atuais. Uma delas e muito importante para a compreensão é a ausência de rimas, mas a presença intensa de versos concatenados em métricas iguais, e também um paralelismo com duas marcas: (1) um estribilho inicial e as estrofes seguinte explicando o estribilho, e (2) versos quase que repetindo, confirmando ou discordando um do outro.
- Há muita semelhança com as características dos Salmos, só que estes são poesias cantadas, o que acrescenta outras marcas que distinguem das poesias declamadas.
- Por ser poesia, o texto não é literal, é metafórico. Sendo assim, não serve como fundamento doutrinário nem para os hebreus, nem para os cristãos. Embora possa expressa crenças, crendices e até doutrinários vigentes.
ESTILO *MUSICAL
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= os livros dos Salmos
- A música hebreia não era diferente de outras culturas, e a maior marca era a forma monódica e monótona, sem criatividades e entonações diversificadas.
- O conteúdo cantado são composições poéticas com todas as características de poesia, porém com muita adaptação ao estilo monódico apropriado aos cantos.
- O estilo poético é, basicamente, a ausência de rima, mas a cadência de métrica de forma agradável e melódica.
- Haviam cânticos para todos objetivos possíveis, mas todos com muita reverência já que o hebreu tratava as coisas profanas e sacras como uma coisa só, todas voltadas para Deus e seus interesses entre os homens.
- Os hinos na Bíblia, são os Salmos, e sendo conteúdo poético, eles não são literais. Há um aspecto profundamente figurado, metafórico, e sendo assim, não pode ser utilizado para fundamento doutrinário, embora, como na poesia, possam refletir doutrinas e crenças reconhecidas pelos autores.
ESTILO *SAPIENCIAL
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= os livros de Provérbios, Eclesiastes
- O Estilo sapiencial são instruções de prudências para que se viva de maneira fácil, feliz, útil e com sucesso em relação a si mesmo, ao coletivo, e no caso dos hebreus, em relação aos interesses de Jeová.
- Este estilo era muito comum nos tempos de Salomão, e ele menciona muitos textos de outros autores, não só reconhecendo tais textos e autores, mas mostrando-se sábio em lê-los, tê-los, concordar, repetir e recomendar
- São textos com muitas ilustrações e ditados ou provérbios curtos e assertivos sobre como viver de maneira sábia em relação aos interesses pessoais, coletivos e divinos.
- O estilo é muito figurado, portanto não é literal. Sendo assim, depende de interpretações pessoais e culturais de cada momento e circunstância que se lê. Dessa forma torna-se impossível como fundamento para doutrinas e ensinos teológicos.
- Muitas vezes é utilizado para argumentar doutrinas, ou para ilustrar tais argumentos.
ESTILO *PROFÉTICO
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= os livros dos profetas maiores e menores
- Nos tempos do Antigo Testamento, Profeta é título atribuído a todo pregador, como hoje fazem os pregadores baseados no texto bíblico.
- Os profetas e seus ouvintes sabiam que profetizar era diferente da função do vidente; este antevia situações e eventos e proclamava mesmo que não fosse profeta.
- Cada profeta tinha sua experiência com Deus, compreendendo o recado dEle para o povo, função ao contrário do sacerdote que levava a Deus o recado do povo.
- Junto com um recado de Deus, o profeta poderia trazer uma revelação sobre eventos futuros, mas entendia, e afirmava aos ouvintes, que não foi ele que anteviu, mas Deus deu a ele para que transmitisse ao povo.
- O principal recado dos profetas, em todos seus livros e mensagens, era o arrependimento, era o povo reconhecer que estava desobediente ao Senhor e isso trazia consequências graves de dois tipos: as próprias da desobediência, e as providenciadas pelo próprio Deus contra o povo; porém se voltassem atrás, o Senhor não permitira as consequências ruins.
- Uma característica principal dos textos proféticos, é o uso de ilustrações, figuras, metáforas e textos altamente simbólicos; na concepção hebraica, isto dava uma conotação divinizada na mensagem que estava sendo transmitida.
- Assim sendo, com este grande conteúdo indireto e figurado, os textos não podem ser usados para fundamentar doutrinas e ensinos teológicos.
- Um excelente exemplo disto, é a Bíblia indicando a vinda de Jesus como Messias de Deus, e os judeus não o reconheceram, pois na linguagem figurada, Ele seria um conquistador político, como foi Moisés e Davi
ESTILO *PARABÓLICO
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= os livros de Jó e Jonas, partes de Oséias e as parábolas de Jesus, Jeremias e outros
- Este estilo é muito comum a todos os povos na Antiguidade. Na cultura grega este estilo se tornou bem evidente e mais valorizado, quando foram chamados de mitos. Com este estilo os textos de Gênesis 1 a 11 foram escritos, e Moises usou o estilo interpretativo para trazê-los ao convívio hebreu.
- O estilo Parabólico são estória inventadas com grande possibilidade de terem acontecido ou de acontecer, que servem para ilustrar um ensino ou a origem de alguma coisa.
- Normalmente, uma parábola ilustra uma só verdade, um só ensino, não autorizando a utilização da mesma para ilustrar ou afirmar outras verdades.
- Pode acontecer de se ilustrar mais de uma verdade, se quem está contando fizer a explicação neste sentido. Por exemplo a parábola da semente, e a do joio e do trigo
- Por ser uma ilustração, ela é figurada, ela não é literal, é metafórica, e isso impede que se fundamente doutrina ou afirmativa teológica.
- Em Jonas, não existe como uma pessoa sair viva do ventre de uma baleia, nem a história nunca registrou que os ninivitas tivessem se convertido ao judaísmo.
- Em Oséias, é muito difícil um profeta que fosse ouvido por aquele povo preconceituoso, depois que se casasse com uma prostituta
- Em Jó, Satanás não tem o poder de fazer o que fez com aquele homem, nem com homem nenhum, por isso que a Bíblia diz que cada um vai dar conta de si, sem atribuir culpa a satanás por seus escolhas ou ações.
ESTILO *EVANGÉLICO
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= os livros de Mateus, Marcos, Lucas e João
- O estilo evangélico é um composto de apologia e histórico-corporativo. É a defesa de uma causa, através de registros históricos segundo o ponto de vista desta defesa.
- São textos confiáveis, não só por serem históricos, com o máximo de verdades possíveis, mas também confirmados entre si com algumas diferenças normais em relação às fontes, os objetivos e ao tempo quando foram escritos.
- Como no caso de Lucas, todos tiveram várias fontes inclusive o testemunho de cada um dos autores, exceto Lucas e Marcos.
- Em cada texto há muito do ponto de vista do autor, principalmente o objetivo: Mateus evangelizando os judeus; Marcos, os romanos, Lucas, os gregos, e João rebatendo o pensamento gnóstico de que Jesus só veio em espírito, nunca em carne que é pecadora.
- Considerando tudo isto, podemos apontar estes textos, com este estilo, como suficientemente literal para fundamentar doutrinas e declarações teológicas.
- é claro que precisamos identificar nestes textos, a presença de textos parabólicos
ESTILO *DOUTRINADOR
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= as cartas paulinas e as gerais
- Este estilo é muito literal, não sendo 100%. É literal para que os leitores possam entender claramente o que está sendo mencionado, já que pretende alcançar todos os ouvintes, considerando suas várias limitações para entender um texto não literal. Não é literal em alguns momentos quando se tem certeza absoluta que o leitor conhece bem o que está se afirmando.
- É importante lembrar que ao se escrever uma carta endereçada a uma pessoa ou a uma igreja, ou epístola a várias igrejas de uma região, ou geral para todas as igrejas, em qualquer situação, o escritor não pensa que seu texto vai fazer parte de uma coletânea que atravessará séculos na edificação de leitores, até porque entendiam que Jesus já estava voltando, não havia futuro para tais textos.
- Se não era carta para o futuro, então há aspectos que dizem respeito somente para seus leitores locais ou temporais. Porém devemos entender que o Espírito ainda assim usa tais textos para abençoar as gerações futuras.
- Por exemplo, quando lemos a carta aos Gálatas, devemos ter em mente que não foi escrita para nós, não é um recado para nosso tempo, é para aquelas igrejas naquela região da Galácia na Ásia Menor. Fazendo esta consideração, então dá para compreender que o Espírito tem muitos a nos ensinar naquele texto
- Assim, sendo, podemos afirmar que os textos neste estilo, é o segundo mais literal que podemos encontrar na Bíblia, é, com o estilo evangélico, apto a fundamentar doutrinas e afirmativas teológicas.
- Sendo o segundo estilo na literalidade, este fica sujeito ao primeiro que é o evangélico, o que relata sobre a vida e os ensinos de Jesus.
ESTILO *APOCALÍPTICO
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= o Apocalipse, partes de Ezequiel, Daniel, Judas, Pedro, pregações de Jesus, e compreensões de Paulo, Lucas, Mateus e outros.
- Os textos com este estilo foram produzidos, entre os judeus, para responder à crença de que eles eram o povo preferido do único Deus Todo Poderoso, e estavam sob o domínio de um povo de deus menores ou deuses falsos.
- Os textos também, com este estilo, foram produzidos para atender a prepotência dos judeus que acreditavam serem superiores aos outros povos e que, por isto, tais povos eram indignos no mundo e diante de Jeová.
- Algumas das características deste estilo são:
(1) os autores usam nomes de pessoas conhecidas e com alguma autoridade, por isso o nomes foram os de Enoque, Salomão, Baruque, Moisés e outros.
(2) muitos símbolos são usados, incluindo numerologias não só para se assemelhar ao estilo profético, como também para encobrir mensagens aos dominadores.
(3) a interpretação atua no todo de cada quadro e não nos detalhes deles pois estão mencionados somente para promover exageros - A mensagem geral em todos os textos é a de que o mal tem uma aparente demonstração de derrota e sofrimento, mas ao final o bem vence; no caso o bem são os judeus, e o mal são os dominadores.
- O cristianismo tomou para si o uso deste estilo, mas saiu algo muito mal feito em vários sentidos, e por isto o livro do Apocalipse afirmando ser de João, foi um dos livros que mais demorou para ser reconhecido como inspirado e para fazer parte do Novo Testamento.
- Por serem textos exageradamente metafóricos, são os menos indicados na Bíblia para fundamentarem doutrinas e ensinos teológicos.
ESTILOS *LITERAIS
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= Estilos (1º) Evangélico, (2º) Doutrinador, (3º) Jurídico
- Os estilos literais são os fundamentais para se estudar e compreender o ensino bíblico, segundo o conteúdo escrito.
- Estes estilos são classificados como literais, embora não sejam 100% literais, pois temos que considerar o contexto cultural e temporal deles nos tempos bíblicos.
- Além de tudo, fazendo uma comparação, os gregos, por causa da filosofia, eram mais literais em tudo, até em seus textos poéticos e musicais, e isto influencia muito para compreendermos que os hebreus eram mais fantasiosos em seu jeito de ser e pensar, bem como no jeito de registrar, de escrever.
- Considerando tudo isto, podemos afirmar que, na ordem mencionada acima, estes estilos bíblicos são os mais literais que podemos encontrar no seu todo.
- Em especial, por causa de Jesus e seus ensinos, por Ele ser a maior e melhor revelação de Deus em linguagem humana, temos o estilo evangélico como o mais literal e também o mais importante, pois toda a Bíblia deve ser entendida como Palavra de Deus, pelo ensino, exemplo e caráter de Jesus Cristo.
ESTILOS *SEMI-LITERAIS
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= Estilos (1º) Histórico, (2º) Genealógico, (3º) Parabólico
ESTILOS *FIGURADOS
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= Estilos (1º) Interpretativo, (2º) Sapiencial, (3º) Profético,
ESTILOS *METAFÓRICOS
conhecer e identificar pra melhor entender o texto com ele
= Estilos (1º) Poético, (2º) Musical, (3º) Apocaliptico
PADRONIZAÇÃO DO ESTUDOS
- o que é e o que pretende-objetivos
- exemplo e diferenças peculiares
- literalidade e doutrinação
- exemplos simples
- exemplos emblemáticos
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