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PARAPSICOLOGIA












PARAPSICOLOGIA


Parapsicologia é uma pseudociência[1][2][3] dedicada à investigação de supostos fenômenos paranormais e psíquicos
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PSEUDOCIÊNCIA
     não reconhecido atualmente como ciência
     todas as ciências já passaram por esta etapa
     Psicanálise analítica  de Jung
          deu mais fundamentos científicos 
          a fenômenos rejeitados 
               pela psicanálise freudiana
SUPOSTOS FENÔMENOS
     fenômenos são eventos comprovados
     supostos porque pessoas presenciaram
          mas não puderam comprovar
FENÔMENOS PARANORMAIS
     além da normalidade
     sobrenaturais, inexplicáveis
FENÔMENOS PSÍQUICOS
     entendidos como produzidos inconscientes
     produzidos psiquicamente
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PROPÓSITO: A PESQUISA CIENTÍFICA
     isso não é buscar provar que existe o fenômeno
          não é dar explicações sobre o fenômeno
     científico é buscar compreender o fenômeno
          usa-se hipóteses falhas ou substituídas
               que são comprovadas ou não
          não se assume compromisso com hipóteses
     na ciência= observação, hipótese, teoria, lei
          mas até uma lei pode ser falha e ser derrubada

TELEPATIA
(1) do grego tele, "distância"; e patheia, "sentir ou sentimento"; definida como a habilidade de adquirir informação acerca dos pensamentos, sentimentos ou atividades de outro ser consciente, sem o uso de ferramentas como a linguagem verbal, corporal, de sinais ou a escrita.

(2) O termo foi usado pela primeira vez em 1882 por Fredric W. H. Myers, fundador da Sociedade para Pesquisa Psíquica (Sociedade para Pesquisa Psíquica), substituindo expressões como transferência de pensamento. 

(3)A telepatia é considerada uma forma de percepção extrassensorial ou anomalia cognitiva, e é frequentemente relacionada a vários fenômenos paranormais, tais como premonição, clarividência.

(4) Embora muitos experimentos científicos sobre a telepatia tenham sido realizados, o consenso científico atual não suporta as alegações deste e de outros supostos fenômenos paranormais e as classificam como pseudociência.

PRECOGNIÇÃO
(1) Precognição é uma percepção extra-sensorial na qual o indivíduo percebe uma informação sobre um futuro local ou evento antes dele acontecer.

(2) Outra explicação é: percepção extrassensorial ou conhecimento antecipado de fatos futuros não deduzíveis logicamente; pressentimento, intuição.

RETROCOGNIÇÃO
(1) A retrocognição, também conhecida como regressão de memória ou regressão a vidas passadas, seria um fenômeno parapsíquico espontâneo ou induzido no qual o indivíduo lembraria espontaneamente de lugares, fatos ou pessoas relativos a experiências passadas, sejam elas vidas passadas ou períodos entre vidas passadas. (estamos fazendo ciência, e estes termos são mencionados por muitos parapsicólogos).

(2) Através das diferentes técnicas de regressão pode-se acessar fatos ocorridos durante a vida adulta, a adolescência, a infância, o nascimento, a vida intra-uterina, e até mesmo experiências ocorridas em outras vivências que ainda afetam o dia-a-dia.

(3) A vida humana é composta por momentos e fases onde cada etapa tem uma importância significativa. Tais fases são marcadas por descobertas, desafios, emoções, sentimentos e aprendizados entre inúmeras outras experiências que a vida pode proporcionar.

(4) A regressão de memória pode ser induzida por hipnose ou técnicas respiratórias. Ela também pode ocorrer espontaneamente.

(5) Acredita-se que é possível resgatar memórias anteriores à vida intra-uterina, ou seja, experiências extra cerebrais que atuariam como marcas mnêmicas, como por exemplo o ato da concepção. A proposta é bastante interessante mas ainda carece de estudos mais aprofundados.

CLARIVIDÊNCIA
     sem usar os sentidos
     sabe sobre o mundo exterior a si
TELECINESIA
     movimentar objetos sem tocar neles
     ou ter ajudas físicas
PROJEÇÃO DA CONSCIÊNCIA
     experiência fora do corpo
EXPERIÊNCIAS DE QUASE MORTE
     sensações, visões, experiências várias
     momentos antes da morte acontecer definitiva
REENCARNAÇÃO
     voltar à vida num novo corpo
MEDIUNIDADE
     intermediar comunicação entre vivos e mortos
E OUTRAS... 
... REIVINDICAÇÕES (FENÔMENOS)
     paranormais = fora da normalidade humana
     sobrenaturais = realizadas por não-humanos
          um ser acima da condição humana
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O termo parapsicologia foi criado em 1889 por Max Dessoir[8][9] e adotado na década de 1930 por Joseph Banks Rhine[10] para substituir os termos "metapsíquica" e "pesquisa psíquica".[11]
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PESQUISA DE MUITO TEMPO
MUITOS FENÔMENOS RELATADOS
     muitos já explicados com desenvolver das ciências
     outros ainda não explicados
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A posição da parapsicologia como ciência é contestada e usada como exemplo de paradigma pseudocientífico.[12] Após mais de um século de investigações, não foram obtidos resultados suportados pelo método científico[13][14], mas pesquisas com meta-análise sugerem ainda campo a ser explorado[15][16][17]. A Parapsychological Association, criada em 1959, apesar das críticas, participa da Associação Americana para o Avanço da Ciência.[18][19][20]
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ENTENDIDA COMO PSEUDOCIÊNCIA
     mais de século sem método científico reconhecido
          meta-análise não aceita pelas ciências
EM ENTIDADES CIENTÍFICAS
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Definição e abrangência

A Parapsicologia estuda uma série de fenômenos ditos paranormais, incluindo os seguintes aspectos:[6]
(1) A hipótese da existência de uma forma de obtenção de informações (comunicação) que prescinda da utilização dos sentidos humanos conhecidos (percepção extrassensorial), tais como telepatia, clarividência e precognição.
(2) A hipótese da existência de uma forma de ação física sobre o meio físico em que não seriam utilizados qualquer mediadores ou agentes (músculos ou forças físicas) conhecidos, como a telecinese.
(3) Os fenômenos associados a memória extra-cerebral (retrocognição) como a experiência de quase-morte, projeção da consciência, mediunidade etc.
Psicologia e psiquiatria





Apesar da existência de fenômenos paranormais não seja reconhecida pela ciência, e as historiografias da psicologia e da psiquiatria em geral darem pouca atenção a isto, há pesquisadores que sustentam que estudos sobre supostos fenômenos mediúnicos trouxe grande contribuição à formação e desenvolvimento de diversos conceitos científicos, principalmente conceitos ligados ao funcionamento da mente, como o subconsciente, a dissociação (saída da religião), o transtorno dissociativo de identidade personalidades numa só pessoa), a histeria (comportamento anormal agitado), a escrita automática (escrever sem controle, atendendo o inconsciente) e a hipnose (foco consciente que se desliga do ao redor). Pesquisas sobre fenômenos paranormais, principalmente sobre a mediunidade, foram importantes no desenvolvimento da psicologia e da psiquiatria científicas por parte de alguns pioneiros no estudo científico da mente, como Sigmund Freud, Carl Jung, Pierre Janet, Frederic Myers, Edmund Gurney[21] e mais notoriamente William James.[22][23]



História

A Parapsicologia (inicialmente designada como "Pesquisa Psíquica") surgiu sistematicamente no último quarto do século XIX, altamente relacionada com o então grande crescimento recente dos movimentos Moderno Espiritualismo e Mesmerismo, quando em 1882 foi fundada em Londres a Society for Psychical Research (Sociedade de Pesquisa Psíquica) com a proposta de apresentar "uma tentativa organizada e sistemática de investigar o grande grupo de fenômenos controversos designados por termos como mesmérico, psíquico e espiritualista" e com a associação de diversos membros acadêmicos proeminentes. Isto incluía acadêmicos da Universidade de Cambridge, tais como o filósofo Henry Sidgwick e o ensaísta Frederic W. H. Myers. Além desses, a SPR também contava com os físicos Sir William Fletcher Barrett e Balfour Stewart e o político KG Arthur Balfour, que mais tarde se tornou primeiro-ministro. Nas primeiras décadas seguintes, diversos intelectuais de renome mundial se tornaram presidentes da SPR, incluindo como exemplos o psicólogo e filósofo americano William James, o químico e físico inglês Sir William Crookes, o físico inglês Sir Oliver Lodge, o astrônomo francês Camille Flammarion, o Nobel em Medicina francês Charles Richet e o Nobel em Literatura francês Henri Bergson.[24][25]





A SPR logo se tornou o modelo para as sociedades similares em outros países europeus e nos Estados Unidos, tanto que William James, junto ao astrônomo Simon Newcomb e outros cientistas, fundaram em 1885 a American Society for Psychical Research (Sociedade Americana de Pesquisa Psíquica), organização a qual também se associaram muitos intelectuais renomados.[26] Na década de 40, J.B. Rhine, da Universidade Duke, realizou experimentos sobre percepção extrasensorial em 50 crianças que estudavam numa escola para nativos norte-americanos. O estudo, recentemente descoberto, foi considerado uma afronta à dignidade das crianças.[27]




ARTIGO 1
O Parapsicólogo: Duvidar para crer
O psicólogo Wellington Zangari diz que não se deve negar nem aceitar a existência de fenômenos ditos paranormais sem antes estudá-los e testá-los à luz da ciência

  1. Wellington Zangari, é um dos maiores especialistas brasileiros em parapsicologia. Já participou de investigações sobre diversos fenômenos supostamente paranormais. 
  2. Entre os casos mais conhecidos está o da “Virgem Maria da vidraça”, em 2002. Na época, uma misteriosa mancha que surgiu na janela de uma casa na cidade de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, chamou a atenção de muitos curiosos. Para alguns, a mancha lembrava a silhueta da Virgem Maria, o que foi recebido como um milagre por vários católicos que foram visitar o local. Os laudos técnicos, no entanto, apontaram que tudo não passava de um defeito natural no vidro. 
  3. Zangari também ajudou a investigar supostos poderes paranormais atribuídos ao “entortador de talheres” Thomaz Green Morton e ao cirurgião psíquico Maurício Magalhães. Nos dois casos, ele encontrou indícios de fraude.
  4. Para Zangari, os fenômenos ditos paranormais nada têm de místico ou sobrenatural. São apenas eventos naturais que ainda não conhecemos direito e, na falta de explicação melhor, acabam caindo no terreno da religião e da superstição. 
  5. Buscar essa explicação melhor e encaixá-la no resto da teoria científica é a essência da parapsicologia.







(1) Por que a parapsicologia, muitas vezes, é encarada com desconfiança pelos céticos?

  1. Tradicionalmente, as pessoas relacionam parapsicologia a religião ou a terapias alternativas, embora não exista relação alguma.

  2. Isso acontece porque no Brasil há várias pessoas religiosas que se valem de conhecimentos parapsicológicos para fins como provar a ocorrência de milagres ou confirmar a existência dos espíritos.

  3. No entanto, essas duas coisas estão fora do campo de atuação da parapsicologia científica.



Qual é a ligação que existe entre a parapsicologia e a psicologia convencional?

  1. É um ramo da psicologia como um todo, já que nós estudamos experiências humanas, como sonhar com o futuro ou ver quadros virarem nas paredes. 

  2. Nós não assumimos antecipadamente a existência dessas anomalias, mas procuramos avaliar todas as experiências que apontam nessa direção.

O que é considerado uma anomalia?

  1. É aquilo que não é totalmente conhecido ou explicável pela ciência num determinado momento histórico. 

  2. Não tem nada a ver com ser sobrenatural.

  3. O objetivo do parapsicólogo é verificar até que ponto essas alegações de paranormalidade são verdadeiras e até onde elas podem ser explicadas por processos científicos.



Como saber se um fenômeno é mesmo paranormal ou se é um simples truque ou obra do acaso?

  1. A primeira hipótese a ser eliminada é a fraude.

  2. A segunda é que seja um problema perceptivo, no qual a pessoa interpreta equivocadamente aquilo que percebe.

  3. Podem ocorrer também problemas de transtornos mentais: a pessoa vê o que não existe, o que pode ser resultado de uma doença mental.

  4. A experiência humana sempre é subjetiva. Por trás dela, pode haver um fenômeno real, mas ele só pode ser definido cientificamente de maneira experimental.

  5. Qualquer alegação de paranormalidade, por mais detalhada que seja, não dá garantia de que a possibilidade de coincidência foi eliminada.

  6. A pesquisa experimental procura produzir o fenômeno numa circunstância livre de fraudes e diminuir ao mínimo a chance de coincidências.





Já se consegue demonstrar cientificamente a ocorrência de fenômenos paranormais?


  1. É uma polêmica que existe entre psicólogos, engenheiros e físicos, pois os resultados são flutuantes.

  2. Temos uma série de estudos experimentais, que são avaliados por meta-análises [combinação de diversos resultados de diferentes experimentos sobre o mesmo assunto].

  3. Um exemplo são os experimentos Ganzfeld [isolamento sensorial e eletromagnético de duas pessoas em salas separadas e verificação de alguma eventual comunicação].

  4. Os resultados obtidos estão acima do esperado por mero acaso, mas há polêmicas sobre como interpretá-los.

  5. Muitas das meta-análises são favoráveis à existência da paranormalidade, outras não.

  6. Eu considero que há mais evidências favoráveis do que não favoráveis, mas não há provas definitivas.



O fato de trabalhar com meta-análises e não conseguir descrever os mecanismos dos fenômenos não torna as explicações frágeis?
  1. Nesse sentido, acho que toda a explicação científica é frágil.

  2. Não conhecemos totalmente os mecanismos de praticamente fenômeno nenhum.

  3. Pouco se sabe sobre certas regiões do cérebro e vários fenômenos físicos.

  4. Recentemente, Stephen Hawking esteve revisando sua teoria sobre os buracos negros.

  5. Isso mostra que não é um problema que só acontece com fenômenos anômalos, mas com todas as áreas da ciência.


O que separa os parapsicólogos dos céticos?

  1. Parapsicólogos são céticos.

  2. Senão, assumiríamos a existência dos fenômenos em vez de utilizar metodologia científica para avaliá-los.

  3. Os que se auto-intitulam céticos geralmente negam o fenômeno antes de estudá-lo.

  4. No Brasil e no resto do mundo, temos instituições de ceticismo que não fazem outra coisa a não ser negar, já de início, a existência de determinados fenômenos.

  5. Por outro lado, existem também parapsicólogos que assumem a existência do fenômeno antes de estudá-lo, o que também é errado.



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fenômenos paranormais e sobrenaturais
ARTIGO 1: O Parapsicólogo: Duvidar para crer
O psicólogo Wellington Zangari diz que não se deve negar nem aceitar a existência de fenômenos ditos paranormais sem antes estudá-los e testá-los à luz da ciência



A parapsicologia tem pouco mais de um século de existência. Nesse período, afinal, o que se produziu de sólido e incontestável?

  1. Nada. Todos os resultados são freqüentemente contestados pelos próprios pesquisadores da área.

  2. Mas muitos experimentos tiveram resultados consistentes e positivos em relação à existência da paranormalidade.

  3. Por exemplo: se não existe transmissão telepática, os sujeitos que passam por esse tipo de experimento deveriam ter um índice de acerto muito próximo de 25%.

  4. Mas a maior parte das meta-análises indica que, na média, eles são capazes de acertar 35% da vezes.

  5. Do ponto de vista estatístico, é uma diferença bastante significante.

  6. De maneira que algo além do acaso deve estar acontecendo entre a pessoa que emite e a que recebe essas informações.





Há pessoas que dizem ser capazes de desenvolver ou aprimorar habilidades paranormais em outras. Essas habilidades são adquiríveis?

Todas as pesquisas realizadas até o momento sobre aprendizagem demonstram que nenhuma técnica é eficaz para desenvolver ou mesmo para controlar essas habilidades. Isso significa que os fenômenos são espontâneos, involuntários e inconscientes, de forma que nenhuma técnica seria capaz de desenvolvê-los de maneira consistente. Não se pode afirmar que isso seja impossível, mas nenhum estudo realizado conseguiu resultados significativos.



Por que há tanto espaço para a charlatanice nos assuntos que envolvem esses fenômenos?

Porque existem pessoas que são facilmente enganáveis, que não têm um senso crítico apurado e que querem acreditar no que é aparentemente sobrenatural. É obrigação do pesquisador dessa área mostrar para o público o risco que elas correm ao acreditar ou confiar em pessoas que dizem possuir esses “poderes”. Tudo o que sabemos mostra que ninguém pode controlar essas habilidades. Então, quando alguém se diz capaz de fazê-lo quando e como quiser, é muito provável que seja uma fraude. Essa é uma dica para que as pessoas não caiam no conto-do-vigário.

FONTE
https://super.abril.com.br/comportamento/o-parapsicologo-duvidar-para-crer/