COMUNHÃO CRISTÃ




MUTUALIDADE     COMPROMISSO        RESPEITO





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ÍNDICE

SEXTA1            INTRODUÇÃO

SEXTA3   CONCEITO BÍBLICO

SEXTA5            MUTUALIDADE





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INTRODUÇÃO 

A igreja (de todos os tempos) é a família de Deus. 
     esta igreja não tem joio
E a essência da família é o relacionamento entre os irmãos. 
É por isso que o salmista exclama: 
     É bom e agradável viverem unidos os irmãos (Sl 133.1). 
Viver unido é viver em comunhão com o Pai e 
     com os irmãos. 
     é viver os mandamentos mútuos, 
          para proporcionar o prazer da comunhão cristã. 


Uma família forte possui seis qualidades principais: 
     1 "é comprometida com a família, 
     2 gasta tempo junta, 
     3 tem boa comunicação familiar, 
     4 expressa apreciação um ao outro, 
     5 tem um compromisso espiritual 
     6 e é capaz de resolver os problemas nas crises." 
Estas qualidades podem ser resumidas em duas palavras:
     comunhão e mutualidade. 
Podemos aplicar estas mesmas qualidades 
     para uma igreja que seja forte, 
     pois, a igreja é uma família de famílias. 
Uma igreja que não desenvolve estas qualidades...
     ela é formada por maioria de joio ou
          joio muito influente na vida da igreja
     vive uma crise de comunhão. 






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O CONCEITO BÍBLICO 

A palavra comunhão 
     é a tradução da palavra grega koinonia, 
     que significa parceiro, companheiro ou participante. 
A comunhão tem a ver 
     com aquela relação pessoal que os cristãos gozam 
          com Deus e uns com os outros, 
     em virtude de serem unidos a Jesus Cristo. 
Quem estabelece essa relação é o Espírito Santo, 
     que habita em todo salvo, 
     unindo-o a Cristo 
     e a todos os que são de Cristo." 

A comunhão cristã tem algumas características principais: 
     comunhão espiritual 
          ou a dedicação de um tempo para orar, 
          estudar a Bíblia, adorar e partir o pão (At 2.42); 
     compartilhar as necessidades materiais uns dos outros 
          (At 4.32; 2 Co 8.3-4); 
     cooperação na obra missionária (Fp 1.5); 
     união e unidade quanto aos alvos e propósitos espirituais 
          (At 2.46 e 2 Co 13.13). 










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A MUTUALIDADE CRISTà

Mutualidade é um termo da língua portuguesa 
     para descrever o dever natural que cada pessoa tem 
          para com outras pessoas, 
          como ser humano, como ser social, como cidadão
          como desejoso de agradar a Deus
          como praticante da verdadeira religião (Tiago 1:27)
Mutualidade 
     origina-se da expressão bíblica uns aos outros. (Rm 12.5). 

Dos trinta e seis mandamentos mútuos 
     existentes no Novo Testamento, 
     destacaremos vinte e cinco mandamentos, 


1• Amem-se uns aos outros (Rm 12.10)
2• Aceitem-se uns aos outros (Rm 15.7)
3• Saúdem-se uns aos outros (2 Co 13.12)
4• Cuidai uns dos outros (1 Co 12.25)
5• Sujeitem-se uns aos outros (Ef 5.21 -22)
6• Suportem-se uns aos outros (Cl 3.13)
7• Não tenham inveja uns dos outros (Gl 5.26)
8• Deixem de julgar uns aos outros (Rm 14.13)
9• Não se queixem uns dos outros (Tg 5.9)
10• Não falem mal uns dos outros (Tg 4.11)
11• Não mordam e devorem uns aos outros (Gl 5.15)
12• Não provoquem uns aos outros (Gl 5.26)
13• Não mintam uns aos outros (Cl 3.9)
14• Confessem os seus pecados uns aos outros (Tg 5.16)
15• Perdoai-vos uns aos outros (Tg 5.15)
16• Edifiquem-se uns aos outros (1 Ts 5.11)
17• Ensinem uns aos outros (Cl 3.16)
18• Encorajem uns aos outros (At 13.15)
19• Aconselhem-se uns aos outros (1 Ts 5.12)
20• Cantem uns para os outros (Cl 3.16)
21• Sirvam uns aos outros (1 Pé 4.10)
22• Levem as cargas uns dos outros (Gl 6.2)
23• Hospedem uns aos outros (1 Pé 4.9)
24• Sejam bondosos uns para com os outros (Ef 4.32)
25• Orem uns pelos outros (Tg 5.16) 









1• Amem-se uns aos outros (Rm 12.10)
não é uma ordem, é uma percepção nos salvos.
A GRAÇA  NOS CAPACITA A ISTO
     muda nossa natureza pecaminosa
     o Espírito mora em nós e nos guia
     o fruto do Espírito nos muda
     tudo isto nos faz novas criaturas
          quanto mais maduros nisto, mais amamos


2• Aceitem-se uns aos outros (Rm 15.7)
     amar, tolerar, respeitar, acolher, defender
     com todas virtudes e defeitos dos outros
     concordando ou não com eles em muitos itens
     convivam, edifiquem, sejam bênção



3• Saúdem-se uns aos outros (2 Co 13.12)
------------------------
NÃO É SÓ QUESTÃO DE
     cumprimentar socialmente
     cumprimentar festivamente
     cumprimentar estrategicamente
     atender propósitos humanos-sociais
É CUMPRIMENTO ESPIRITUAL
     para buscar agradar a Deus
     desejar amar uns aos outros
     desejar ter prazer no cumprimento
     ambicionar fazer com todo coração
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4• Cuidai uns dos outros (1 Co 12.25)
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proteger, zelar, defender, desenvolver, melhorar
fazer aos outros o que deseja para si
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5• Sujeitem-se uns aos outros (Ef 5.21 -22)
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SUBMETAM-SE...considerando
     autoridades
     tratar como gostaria de ser tratado
     honra = respeito, tolerância, direito
     igualdade e equidade
     adoração ao Senhor - agrdar Ele
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6• Suportem-se uns aos outros (Cl 3.13)
------------------------
SUPORTAR TEM A VER COM
amar, aceitar, acolher, respeitar, tolerar, defender, conviver, aproveitar, aprender, crescer
em relação ao outro, mesmo não concordando ou gostando dele, ou do que faz, ou pensa, ou deseja 
amar a pessoa mesmo não concordando com ela.
DOIS SENTIDOS...
(1) suportar e ser infeliz
     não ter outra opção
(2) suportar sendo feliz
     optar por suportar
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7• Não tenham inveja uns dos outros (Gl 5.26)
  1. "Não sejamos exibidos, provocando inveja uns dos outros"
  2. podemos destacar dois tipos de atitudes confundidas com inveja: (1)modelação, busca imitar alguém para obter resultados parecidos, isso é positivo. (2)inveja, querer o que o outro tem ou conquistou para si, mesmo com o prejuízo do outro, isso é negativo.
  3. mas o texto fala de duas situações, (1)não ter inveja do outro, (2) não provocar inveja nos outros.
  4. tudo isso promove a comunhão espiritual, natural em quem é e deseja imitar Jesus
  5. isso não é opção de vida, isso é questão de obediência que Deus nos ajuda muito a conseguir em nossas relações com o mundo.

8• Deixem de julgar uns aos outros (Rm 14.13)
  1. Há muitos motivos espirituais, sociais, existenciais, biológicos para não julgarmos para não julgarmos uns aos outros.
  2. espiritualmente, não temos autoridade nem autorização para isto, desagrada Deus, e o próprio Jesus a quem imitamos, não veio para esta função.
  3. socialmente, não temos autoridade nem autorização para isto, e demonstra insensatez e imaturidade de nossa parte, o que não é ser luz e sal do mundo.
  4. existencialmente, também, não temos autoridade nem autorização para isto, e também se julgamos outros, autorizamos outros a nos julgarem com a mesma medida injusta que julgamos.
  5. biologicamente, não temos autoridade nem autorização estrutural, hormonal, emocional para isto, e por isto, quando julgamos os outros o primeiro a ser prejudicado somos nós mesmos, e ao fazer isto, demonstramos que não estamos bem, pois quem bem estar, não consegue querer e pensar em julgar os outros.

9• Não se queixem uns dos outros (Tg 5.9)
  1. não reclamar, criticar, murmurar, 
  2. nem só com você nem com outras pessoas (no máximo com quem pode ajudar, solucionar)
  3. reclamar por reclamar ou fazendo motins
  4. por motivos insignificantes ou muito grandes
  5. só orar, confiar em Deus, descansar e se colocar pra ajudar.


10• Não falem mal uns dos outros (Tg 4.11)
  1. mostra muita coisa contra quem fala: (1)que não está bem (2) que não é boa pessoa, (3) é joio, (4) não é confiável, (5) é leva e traz,
  2. mostra os defeitos e limites dos outros, e isso:  (1) não o edifica, (2) não o ajuda, (3) não dá nova oportunidade, (4) ofende  (5) instiga o outro a agir mal contra si mesmo, contra outros e contra o falador.
  3. prejudica quem ouve:  (1) trazendo lixo, (2) fechando portas dela com o outro, (3) fechando portas com quem fala, (4) despertando dúvidas sobre o que falam por aí sobre si
  4. fere a Deus que ama:  (1) o falador prejudicado, (2) quem está sendo falado , (3) quem ouve , (4) todos que são afetados com tudo que se está falando.



11• Não mordam e devorem uns aos outros (Gl 5.15)


12• Não provoquem uns aos outros (Gl 5.26)


13• Não mintam uns aos outros (Cl 3.9)


14• Confessem os seus pecados uns aos outros (Tg 5.16)


15• Perdoai-vos uns aos outros (Tg 5.15)







16• Edifiquem-se uns aos outros (1 Ts 5.11)


17• Ensinem uns aos outros (Cl 3.16)


18• Encorajem uns aos outros (At 13.15)


19• Aconselhem-se uns aos outros (1 Ts 5.12)


20• Cantem uns para os outros (Cl 3.16)


21• Sirvam uns aos outros (1 Pé 4.10)


22• Levem as cargas uns dos outros (Gl 6.2)


23• Hospedem uns aos outros (1 Pé 4.9)


24• Sejam bondosos uns para com os outros (Ef 4.32)


25• Orem uns pelos outros (Tg 5.16) 




3. A MUTUALIDADE É A BASE DO MINISTÉRIO DA IGREJA 

A igreja manifesta 
     a sua comunhão com Deus, 
     e entre os irmãos, 
     por meio da mutualidade. 
Comunhão se traduz em mutualidade. 
Podemos afirmar que 
     a mutualidade é a vida da Igreja. 
     a mutualidade é o coração do ministério da Igreja. 


CONCLUSÃO 

Precisamos combater a crise de comunhão em nossa igreja. 
O remédio para esta crise é a prática da mutualidade, 
     isto é, todos os irmãos envolvidos em servir uns aos outros. 
Todos participando de modo feliz e eficiente, 
     dos ministérios coletivos da igreja. 
     Cada cristão praticando o seu dom espiritual. 
A atração de uma igreja 
     está também na maneira como os irmãos se relacionam.      
     uma pessoa sempre optará por uma igreja 
          que o recebe bem. 
Ninguém fica numa igreja 
     onde não se estabelece relacionamento ou amizade.


estudo baseado em
http://graca-irresistivel.blogspot.com/2012/03/comunhao-e-mutualidade-crista.html
http://ograndedialogo.blogspot.com/2012/03/o-principio-biblico-de-reciprocidade.html?m=1



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